Lendas de Midgard
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A Jornada do Lupe - 2ª temporada

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Mensagem por Lupe89 Ter Set 07, 2010 11:48 am

Olá pessoal eu vou postar aqui a 2ª temporada da minha fic, espero que gostem.

Lupe89
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A Jornada do Lupe - 2ª temporada Empty 1º e 2º capítulo

Mensagem por Lupe89 Ter Set 07, 2010 11:51 am

A Jornada do Lupe
Volume 2- Gerações

Capítulo 1- Confissões amorosas

Geffen, 16h00min da tarde

O grupo chega a Geffen depois de uma longa caminhada derrotando Zangões, Rockers, Esporos, entre outros monstros, mas quando entram na cidade de Geffen eles viram um monte de pessoas feridas sentadas e deitadas no chão.
–Cara, o que aconteceu aqui?– perguntou Fábio.
–Eu me lembro que quando eu fui me tornar um mago, não tinha isso, acho que alguma coisa aconteceu aqui– disse Lupe.
–Amor, eu estou cansada, vamos pra estalagem, pra depois resolver isto– disse Pricea.
–Sim, querida, nós vamos pra estalagem, vocês também querem ir?– disse Dudu.
–Eu quero, eu estou morta de cansada, andamos desde Prontera a gente merece descansar– disse Lila.
Mas quando chegaram à estalagem.
–Nós só temos dois quartos– disse a estalajadeira.
–Só dois quartos?– perguntou Carol.
–Eu sinto muito, é que por causa dessas vozes que a gente escuta na torre de Geffen, um monte grupos foram lá tentar acabar com esse barulho– disse a estalajadeira.
–Vozes?– perguntaram todos.
–Sim, os grupos que foram me disseram que são fantasmas– respondeu a estalajadeira.
–FANTASMAS– disseram todos em coro.
–Isso mesmo, os magos que queriam se tornar bruxos estão com medo, porque os monstros invadiram até o topo da torre.
–Nossa, quer dizer que a guilda dos bruxos está sendo invadida?– perguntou Kain.
–Creio que sim, vários grupos foram pra lá e acabaram saindo de lá feridos, por isso que aqui é sempre cheio– disse a estalajadeira.
Lupe saiu da estalagem e de lá olhou pra torre de Geffen, Carol saiu da estalagem abraçou Lupe por trás e pergunta:
–O que foi Lupe, meu amor?
– Eu nem sei como te explicar isso, Carol, mas algo me diz que eu tenho que ir pra essa torre– disse Lupe que olhava pra torre, nem ligava pros abraços e carinhos da namorada.
–O que? Você quer ir pra torre? Mas você pode morrer lá sabia disso?– disse Carol preocupada que parou de fazer carinho nele.
–Eu sei, mas é a minha missão, quero acabar com os males deste mundo, assim eu descubro a verdade da vida e do que eu quero ser daqui pra frente– disse Lupe.
–Mas você também tem que saber onde está a sua família, alguma pista ou paradeiro, sei lá– disse Carol.
–Mas antes a gente tem cortar esse mal pela raiz– disse Lupe.
–E você sabe quem é que está fazendo isso?– perguntou Carol.
–Sim, é o MVP Doppelganger– respondeu Lupe.
O resto do pessoal saiu da estalagem e Fábio perguntou:
–Quem é esse Doppelganger, Lupe?
–É ele o causador dessa confusão, ele vive em Geffenia bem abaixo da torre– respondeu Lupe.
–E o Lupe disse que é um MVP– disse Carol.
–Mais um MVP, primeiro foi o Besouro Ladrão Dourado, agora é o Doppelganger– disse Lila.
–É melhor a gente fazer isso amanhã, estamos muito cansados, não é amor?– disse Pricea.
–É querida, e o sol já está começando a se por– disse Dudu que olhou pro céu que está ficando amarelo.
–É, vamos entrar– disse Kain.
Mas quando o pessoal ia entrando, eles escutaram um som de relincho de cavalo vindo da torre, eles olharam e Lila pergunta:
–Quem está relinchando na torre?
–É um cavalo chamado Pesadelo, o Doppelganger sempre os invoca pra ajudarem ele a matar o pessoal– disse Lupe.
Eles entraram na estalagem, e decidiram que iriam fazer o mesmo que fizeram na ilha dos aprendizes, um quarto fica pra os homens e outro pras mulheres o mais velho dos homens e mulheres ficariam na cama enquanto os outros ficariam com o colchão, ou seja, o casal Dudu e Pricea dorme nas camas, enquanto os outros dormem no colchão.
À noite as mulheres começam a fofocar, e Lila começa:
–Eu soube que você e o Lupe estão namorando, é verdade?
–Sim a gente está namorando– respondeu Carol.
–Eu soube quando vocês foram conversar sozinhos no quarto, o que vocês conversaram?– perguntou Lila.
–Ah, eu também quero saber– disse Pricea.
–Bem... – Carol ficou envergonhada e depois continuou– eu disse que estou apaixonada por ele.
–Nossa muito bem garota– disse Lila dando uma batidinha no joelho de Carol.
–Você se apaixonou por ele lá?– perguntou Pricea.
–Na verdade, quando vocês e os outros foram teleportados, lá na sala do teste final, ficou só eu e o Lupe, quando chegou a minha vez e que o Jason me avaliou e na hora da despedida, eu só abracei e quando eu ia pra perto da mesa de Jason pra dizer que estou pronta pra ser teleportada pra Payon, eu não resisti– disse Carol.
–E você fez o que?– perguntou Lila.
–Eu voltei correndo para beijá-lo– disse Carol morrendo de vergonha.
–UAU, por essa ele não esperava– disse Lila.
–Comigo e com o Dudu, não foi assim, eu me declarei pra ele e ele fez o mesmo e aí nos beijamos– disse Pricea.
–Porque você está chorando Carol?– perguntou Lila que viu Carol chorar.
–É que teve um momento, logo quando eu, ele e o Kain, saímos da festa e eu sem querer toquei num assunto que não deveria ter tocado– disse Carol chorando.
–E qual foi?– perguntou Pricea.
–Eu perguntei se ele sabia quem são os seus pais, ele me respondeu meio triste, e eu até queria pedir desculpas pra ele, mas eu sem querer o feri, não deveria tocar nesse assunto, eu sei que é difícil para um ex- morador de rua que nem o Lupe– disse Carol.
Lila e Pricea foram pra perto de Carol pra consolá-la, e Pricea disse:
–Eu entendo o que você sente isso é amor, quando você fica feliz, ele fica feliz e quando ele chora você chora o amor só é amor quando dois corações se unem num só coração, como é no meu caso e no de Dudu.
–E se não fosse pela minha irmã, que um dia eu irei encontrá-la não só pra rever ela, mas pra agradecer por ter tirado um menino de rua pra ser alguém na vida, deveria ter muitas pessoas que tivessem compaixão que fosse ajudar os mendigos, principalmente as crianças pra que elas sejam alguém na vida– disse Lila que acabou chorando e continuou– eu queria que na ilha dos aprendizes não tivesse essa regra de não colocar meninos de rua para serem aprendizes só assim esse mundo ficaria melhor.
–Concordo com você, mas graças a sua irmã a mulher que estava lá pra ajudar a gente a nos matricular pra entrar no castelo, não se conteve e o deixou entrar– disse Pricea.
–Sabem meninas– disse Carol mais calma– eu vou fazer de tudo para que o Lupe seja feliz, quero ajudar ele a encontrar a família e depois nós nos casaremos e criaremos uma família.
–Nós também ajudaremos, não é Lila?– disse Pricea.
–Com certeza– respondeu Lila.
–Está ficando tarde, vamos dormir, amanhã vamos ter uma grande aventura, na Torre de Geffen– disse Pricea.
–É você tem razão, boa noite Pricea, boa noite Lila– disse Carol.
–Boa noite Carol– disseram Lila e Pricea.
Elas dormiram.
No quarto onde estão os homens, Kain e Dudu estavam sem camisa e Dudu diz:
–Quer dizer que você está mais sarado que eu, só porque você se tornou um cavaleiro?
–Quando eu tinha 15 anos, ainda sendo um espadachim eu comecei a malhar na academia que tinha lá em Prontera porque eu me sentia fraco, eu mal conseguia matar um esporo, só conseguia matar porings, lunáticos– disse Kain.
–Mas eu vi você matando um esporo lá no campo de treinamento– disse Dudu.
–Só porque foi em grupo, mas sozinho eu não conseguia, passei três anos e meio malhando lá– disse Kain.
–Eu nem fiquei muito tempo malhando lá na academia de Prontera, mas eu ganhei músculos veja– disse Dudu mostrando o muque.
–O meu está maior que o seu veja– disse Kain que mostrou o dele e realmente está maior.
–Já eu não precisei de muito músculo no braço, tenho muito músculo nas pernas– disse Fábio que saiu do banho e estava vestido um short samba canção verde, os dois olharam pra pernas musculosas.
–Vai me dizer que você malhou muito lá na guilda– disse Dudu.
–Lógico que sim, a maioria dos treinamentos de gatuno é pra você correr e pular, e até tem uma academia só pra malhar as pernas, porque nós gatunos temos que ter muita agilidade– disse Fábio.
–E você Lupe, malhou também?– disse Kain bem alto, que Lupe estava no banho.
Minutos depois ele saiu vestido de short samba canção azul.
–Pelo jeito não está fraco, deveria malhar esses braços e pernas.
–Nós magos não temos forças nos braços e pernas, Kain, temos força é na mente– disse Lupe botando o indicador na testa dele.
–Me desculpe se eu te ofendi– disse Kain.
–Tudo bem está desculpado– disse Lupe.
–A Lila me contou que a Carol deu um beijo na sua boca é verdade?– perguntou Fábio.
–Sim, é verdade– disse Lupe começando a ficar com vergonha.
–Num precisa ficar envergonhado, a Lila me beijou quando a gente estava no quarto da estalagem de Prontera– disse Fábio.
–E foi?– perguntou Kain.
–Ela me agradeceu por ter ajudado ela a comprar um Gakkung– disse Fábio.
–Pelo jeito foi muito mais que um agradecimento, né primo– disse Dudu.
–Sorte de vocês que arranjaram namorada, só eu aqui que estou encalhado– disse Kain.
–Mas no seu grupo lá na ilha num tem alguma mulher que lhe chamou atenção não?– perguntou Dudu.
–Na verdade, uma chamou sim a minha atenção– respondeu Kain.
–Diz o nome da tua futura pretendente– disse Fábio.
–O nome dela é Saria, ela me contou que quer ser uma odalisca– disse Kain.
–Oooiaaa, odalisca se deu bem cara– disse Fábio dando uma palmada nas costas de Kain.
–Ela vai dançar muito pra você, só precisa conquistar o coração dela, como eu me declarei pra Pricea– disse Dudu.
–É até bom fazer confissões amorosas, pra gente se sentir bem e provar pra todo mundo que ama a pessoa– disse Fábio.
–Eu disse pra minha futura esposa que eu serei mais forte, para protegê-la e pra isso eu irei me tornar um templário– disse Dudu.
–Pessoal, até agora o Lupe não falou nada, ele ficou quieto– disse Fábio.
–Ele está dormindo– disse Dudu que olhou pra Lupe que estava deitado no colchão.
–Vai ver ele não gosta de falar, porque a infância dele foi sofrida demais, sabe quando eu, ele e Carol saímos da festa de lá da Cavalaria de Prontera, percebi que ela não deveria ter tocado no assunto e deixou o Lupe triste– disse Kain.
–Qual foi o assunto?– perguntou Fábio.
–É sobre a família dele, ele respondeu que não sabe, quando eu estava no meu quarto deu pra escutar a Carol chorando, parece que ela tomou as dores dele– disse Kain.
–Isso é que é amor, quando um chora o outro chora, já estava na cara que a Carol é apaixonada por Lupe– disse Dudu.
–Pessoal está ficando tarde, vamos dormir que amanhã a gente vai pra torre derrotar o Doppelganger– disse Fábio.
–É você tem razão, boa noite Dudu e Fábio– disse Kain.
–Boa noite Kain– disseram Dudu é Fábio.
E eles dormiram, porque amanhã vai ser uma grande aventura na Torre de Geffen.

Capítulo 2 – Você não tem este poder

Geffen, 10h00min da manhã

Na entrada da torre, muita gente estava lá curiosa vendo os paramédicos levarem um cavaleiro, um ferreiro e uma sacerdotisa feridos numa maca. Alguns noviços ficaram rezando segurando rosário para pedir a Deus que de proteção aos aventureiros e melhoras pra os feridos que saíram da torre indo direto para o hospital. Pricea fez o mesmo, mas ela acabou chorando de medo, preocupação e de tomar as dores dos aventureiros feridos.
–É horrível ver essa cena, nós noviços ficamos tristes, com medo e preocupação com os nossos irmãos.
–Calma amor, a gente vai cortar o mau pala raiz– disse Dudu consolando a noiva.
–Lupe, há quanto tempo– disse uma voz conhecida de Lupe.
Eles se viraram não viram ninguém e Carol disse:
–Quem é que está chamando por você, Lupe?
–Oi Maria, há quanto tempo– disse Lupe que olhou falando para a cadela de pelo branco, os outros acompanharam o olhar de Lupe e se impressionaram.
–Uma... cadela– disse Carol.
–E ela está... – completa Kain.
–... falando– finaliza Lila.
–Qual é o problema de eu falar?– perguntou Maria.
–É que cachorros não falam, eles só latem– responde Lila.
Maria ficou com raiva e foi correndo pra morder o bumbum de Lila que gritou de dor e disse:
–Esqueceu de falar que eles mordem quando se sente ofendidos e ameaçados, garota.
–Aaaiii, me desculpe– disse Lila gemendo de dor.
–Perdoe a minha amiga, Maria, ela não sabia disso– disse Lupe.
–Ah tudo bem, está desculpada– disse Maria pra Lila.
–A Lila aqui agradece– disse Lila ainda gemendo de dor.
–O que foi que aconteceu aqui, Maria?– perguntou Lupe.
–Uma tragédia, Lupe– respondeu Maria que depois continuou– os MVPS Doppelganger e Drácula conseguiram sair dos calabouços de Geffen e estão tomando conta da torre inteira.
–Meu Deus do céu– disse Pricea.
–O Drácula pegou a Catarina e a transformou numa vampira e agora fala que quer ser a esposa dele– disse Maria.
–Que horror, nós temos que salva-la– disse Lupe.
–Tenham muito cuidado para eles não te transformarem em vampiros, e com os Pesadelos também– disse Maria.
–Pode deixar Maria, à gente dá um jeito nisso pelo bem dessa cidade– disse Lupe.

Torre de Geffen, 10h05min da manhã

Lupe e os outros entraram e viram duas escadas, uma que leva pra cima pro topo da torre onde fica a Guilda dos Bruxos, e uma que leva pra baixo onde fica o calabouço de Geffen chamado Geffenia.
O rubi do cajado de Lupe brilhou e ele de cabeça baixa, sem que o pessoal veja os olhos vermelhos de Lupe que estava hipnotizado, disse:
–O Drácula está lá encima e o Doppelganger está lá embaixo.
O rubi parou de brilhar.
–Eu tenho uma idéia– disse Kain.
–Qual?– perguntaram todos.
–Nós vamos nos dividir 4 de nós matam o Doppelganger e 3 matam o Drácula o que acham? Eu escolho em ir matar o Doppelganger– disse Kain.
–Hum, eu tenho flechas de prata aqui que causam dano sagrado, então eu escolho matar o Drácula– disse Lila.
–Amor, nós vamos ajudar a Lila a matar o Drácula, eu sei que com a minha Luz Divina eu ajudo a matar os morcegos– disse Pricea.
–Bem, já que a minha noiva quer que eu vá com ela, então já está formado o grupo que vai matar o Drácula, que é eu, minha noiva Pricea e Lila– disse Dudu.
–Então está decidido, vocês três matarão o Drácula, enquanto eu, Carol, Fábio e Lupe mataremos o Doppelganger, ok?– disse Kain.
–Ok– responderam todos.
–Então boa sorte pra vocês– disse Pricea.
–A gente diz o mesmo pra vocês– disse Carol.
O grupo se separou, Lupe, Kain, Carol e Fábio foram pra Geffenia e Lila, Dudu e Pricea foram pro topo da torre. Vamos começar pelo grupo que vai pro topo da torre.
Lila foi na frente, Pricea ficou no meio e segurando a mão de Dudu que estava atrás dela com a espada em outra mão. Eles ouviram gritos de morcego que aumentava cada vez mais, isso significa que eles estão próximos de onde os três estavam. Segundos depois eles apareceram, os Familiares (morcegos de cor cinza) e Drainliares (morcegos de cor vermelha) e Lila disse:
–O comitê da recepção vampiresca chegou.
Ela pegou uma flecha de prata, botou no arco, mirou pro teto e disse:
–CHUVA DE FLECHAS!
Ela atirou pro teto e depois apareceu um círculo de magia que saíram várias flechas de prata atingindo os morcegos que depois caíram no chão. Os Jakks, monstros que tem uma cabeça de abóbora e que usam terno, cartola e bengala apareceram e foram atacar Dudu e Pricea. Dudu que estava com a espada na mão, deu uma espadada na barriga do Jakk cortando-o e Pricea colocou as mãos abertas pra frente mirando no outro Jakk que vinha em sua direção e gritou:
–LUZ DIVINA!
Quando a luz atingiu o Jakk na cara apareceu à imagem de uma cruz fazendo com ele ficasse cego e caiu de dor. Dudu pegou a espada, levantou ela e gritou:
–GOLPE FULMINATE!
A espada brilhou,quando a espada tocou no Jakk uma onda de energia fez com que o corpo de Jakk se separasse, depois ele desapareceu.
–Muito bem amor– disse Pricea que foi abraçar e beijar Dudu na boca.
–Daqui pra frente é melhor ter cuidado– disse Lila.
–Sim a gente sabe– disse Pricea.
Quando chegaram ao último andar onde fica a Guilda dos Bruxos, era um lugar enorme, com mesas, salas pra onde faz os testes pra ser bruxo, mas estava quase muito escuro com pouca claridade e não tinha ninguém.
–Onde eles estão?– perguntou Lila.
–Eu não sei tudo está quieto e escuro demais– disse Dudu.
–CUIDADO–gritou Pricea.
3 Duques Corujas apareceram pra atacar Dudu, Lila e Pricea, num vôo rasante atingindo a barriga de cada um que depois eles desmaiaram, quando acordaram os Duques estavam segurando os três. O Drácula apareceu junto com a Catarina, uma mulher de cabelos brancos que estava vestida de roupa chique de vampira.
–Ora, ora, ora temos mais gente pra nossa refeição– disse o Drácula.
–Eu já estou com fome– disse Catarina.
–Muito obrigado, Barão Coruja por invocar os seus Duques pra me ajudar– disse Drácula.
O Barão Coruja apareceu diferente dos Duques Coruja que usam terno e cartola de cor azul, o Barão usa terno e cartola de cor vermelha.
–De nada Drácula, é bom ajudar você a derrotar esses humanos totalmente patéticos.
–Você vai ver quem é patético aqui– disse Dudu.
–Está me desafiando para uma luta?– perguntou o Barão Coruja.
–Sim, quero calar esse seu bico sujo– respondeu Dudu.
–Isso é um insulto, Duque solte esse espadachim, ele vai lutar comigo– disse Barão Coruja que o Duque que estava segurando Dudu soltou.
Dudu tirou a espada e o Barão tirou o cajado do cavaleiro.
–A luta vai ser eu e você, pode vir– disse Barão Coruja.
–Com muito prazer, eu tenho o poder pra te derrotar– disse Dudu que correu pra cima dele.
Dudu usou a espada e o Barão rapidamente usou o cajado pra bloquear o golpe, Dudu fez de novo, mas o Barão bloqueou, e ficou repetindo até Dudu se cansar, e o Barão disse:
–É só isso que você sabe fazer?
–CALE A BOCA– gritou Dudu.
Dudu quando foi dar a espadada, o Barão bloqueou e deu um murro na cara de Dudu e caiu no chão.
–NÃO, DUDU– gritou Pricea que estava se debatendo e o Duque estava segurando ela.
–Agüente firme– disse Lila.
Dudu estava deitado no chão, o Barão se aproximou e disse:
–Você acha que tem esse poder todo pra me derrotar, mas está enganado, você não tem esse poder.
O Barão pegou Dudu pelo pescoço e levantou e disse:
–Para adquirir esse poder, você TEM QUE ENTRAR EM DESESPERO.
Dizendo isso ele apertou o pescoço de Dudu, ele gritou e minutos depois o Barão soltou Dudu e ele caiu no chão.
–Humano patético.
–Muito bem, Barão, meus parabéns– disse o Drácula.
Ele se virou, Dudu estava no chão e viu que o Barão não estava mais olhando pra ele, Dudu se levantou e correu, Catarina gritou:
–CUIDADO ATRÁS DE VOCÊ.
–GOLPE FULMINANTE– gritou Dudu.
A espada brilhou, o Barão se virou rápido e bloqueou o golpe, a onda de energia que estava na espada fez com que cortasse um pouco da roupa do Barão Coruja, ele viu o corte e gritou:
–SEU MALDITO.
Ele mirou o cajado em Dudu, fazendo com que uma bola de energia aparecesse na ponta do cajado e atingiu Dudu levando ele a bater contra a parede.
–DUDU– gritaram Pricea e Lila.
–Por ter estragado a minha roupa, você vai morrer– disse o Barão que ia em direção a Dudu.
–Acaba logo com ele, pra depois nós jantarmos aquelas duas ali– disse Catarina.
–Calma meu amor, ele vai liquidar aquele espadachim patético– disse Drácula.
Dudu mal conseguia se mexer por tanta dor que sente, ele só viu o Barão que chegou perto dele e disse:
–Morra– ele levantou o cajado do cavaleiro e gritou– GOLPE FULMINATE.
Dudu fechou os olhos, mas de repente...
–REDENÇÃO!
Um raio amarelo andou rastejando até Dudu, que o envolveu e apareceu um círculo de magia e subiu um escudo meio transparente, quando o Barão golpeou o escudo, ele foi arremessado pra bater contra a parede. O golpe que ele deu se transformou em raio amarelo que voltou até um templário que sentiu a dor, mas ele se recuperou rapidamente ficando normal.
Dudu, Pricea, Lila, Drácula e Catarina olharam pra o templário que veio acompanhado de uma sacerdotisa.
–Lily, há quanto tempo– disse Lila que reconheceu a sacerdotisa.
Lily que agora esta com 29 anos, apareceu acompanhada de um templário chamado Tom.
–Lily, vá curar aquele espadachim– disse Tom.
–É pra já, Tom– disse Lily.
Ela foi pra perto de Dudu, colocou as mãos abertas pra frente mirando em Dudu e disse:
–CURAR!
A luz verde-brilhante envolveu Dudu, que fechou os olhos e sentiu que estava sendo curado e disse:
–Muito obrigado.
–De nada– disse Lily.
O Barão se levantou e viu o templário e disse:
–Seu desgraçado, Duques acabem com ele.
Os duques que estavam segurando Lila e Pricea as soltaram e foi atacar Tom, o templário que rapidamente usou uma técnica:
–ESCUDO– ele pega o escudo põe em pé, na ponta do escudo embaixo aparece três espadinhas, uma na frente e dois nos lados que servem pra deixar o escudo ficar fixo em pé– REFLETOR!
O círculo de magia apareceu sob os pés de Tom e uma poeira amarela subiu e quando os Duques golpearam o templário, eles foram arremessados pra baterem contra a parede. Os Duques se levantaram e correram pra cima dele de novo, mas um deles foi pro lado esquerdo e Tom usou outra técnica:
–CRUX– ele fez a ponta da espada ser cravada no chão e quando eles chegaram perto dele pra golpear ele gritou– MAGNUM.
Apareceu uma cruz branca e grande no chão, mais ou menos uns dois metros, os Duques que estavam dentro da cruz e perto de Tom que estava no meio gritaram de dor e depois desapareceram. O Barão gritou:
–NÃO, OS MEUS DUQUES FORAM DERROTADOS POR UM HUMANO PATÉTICO.
O Barão desapareceu.
–Deixa que os meus servos irão atacar, esses humanos– disse Drácula invocando os morcegos Familiar e Drainliar.
O templário estava cansado e viu os morcegos vindo pra direção dele e Lila disse:
–Pricea me abençoe.
Ela colocou as mãos pra frente mirando em Pricea e disse:
–BENÇÃO!
Os anjos apareceram girando sobre a cabeça de Lila, dizendo que ela ganhou força, inteligência e precisão e Lila pegou a flecha de prata, colocou no arco mirou pro teto e gritou:
–CHUVA DE FLECHAS!
Ela atirou pro teto e depois apareceu um círculo de magia que saíram várias flechas de prata atingindo os morcegos que depois caíram no chão. Lily aproveitou pra curar o templário, ela chegou perto dele fez a mesma posição e disse:
–CURAR!
A luz verde-brilhante envolveu o templário, curando do cansaço, ele se virou pra Lila e disse:
–Muito obrigado, arqueira.
–Sabia que ela é minha irmã, Tom?– perguntou Lily.
–Não, não sabia, mas agora não temos tempo de falar sobre isso, vamos acabar com o Drácula– disse Tom.
–Nós queremos ajudar– disse Dudu, Lila e Pricea.
–Tudo bem vamos– disse Tom.
–Então vocês querem me derrotar não é, pois venham– disse o Drácula retirando sua espada de cor vermelha.
–Eu também vou destruir esses humanos– disse Catarina retirando o cajado.
–Agora noviça– disse Lily que colocou as mãos abertas pra frente, Pricea fez o mesmo, as duas miraram em Catarina.
–Vocês vão morrer– disse Catarina que ia em direção delas.
–LUZ DIVINA– gritaram Lily e Pricea que as luzes atingiram a cabeça e o pulmão de Catarina, e ela caiu no chão desmaiando em seguida.
–QUERIDA– gritou Drácula que viu Catarina desmaiada e disse– VOCÊS ME PAGAM.
Ele foi pra cima de Dudu, Tom e Lila. Tom usou a espada pra bloquear o golpe do Drácula, Dudu aproveitou pra atacá-lo, mas o Drácula deu um pulo para trás, e Dudu foi pra cima dele e o Drácula deu a espadada nele, Dudu tentou bloquear, mas foi arremessado pra bater contra a parede. Lila pegou duas flechas mirou no Drácula e gritou:
–RAJADA DE FLECHAS!
As flechas atingiram no ombro e no peito do Drácula, Tom aproveitou pra usar outra técnica de Templário:
–CRUX– fez um corte na horizontal– DIVINUM– fez um corte na vertical de baixo pra cima formando uma cruz.
A cruz que o templário fez foi em direção ao Drácula, que quando o atingiu, ele desapareceu. Depois que o Drácula morreu o salão que estava escuro, ficou claro. Pricea foi curar Dudu, fez a mesma posição e disse:
–CURAR!
A luz verde-brilhante o envolveu curando da dor.
–Que bom que você está bem, amor– disse Pricea que abraçou Dudu.
–Eu não consigo, eu não consegui derrotar o Barão Coruja e o Drácula– disse Dudu começando a chorar.
–Oh querido, não chore, você lutou muito bem– disse Pricea.
–Mas eu não consegui derrotá-lo, ele tinha razão, eu não tenho esse poder– disse Dudu chorando.
–Você vai acreditar nele? Por favor, não acredite– disse Pricea consolando Dudu.
Tom escutou a conversa, chegou pra perto onde o casal estava e disse:
–Escuta, você que se precipitou com o oponente não significa que você é corajoso, isso é desespero, e é melhor você não se sentir assim.
–Ta vendo ele está falando a verdade– disse Pricea.
Dudu se levantou e disse pra Tom:
–Por favor, eu quero que você me ensine a ser um templário, eu já cansei de esperar, eu quero ser mais forte, não só pra proteger a minha futura esposa, mas pra proteger os meus amigos também.
Pricea se emocionou ao ouvir isso que se levantou e disse:
–Eu também cansei de esperar, quero me tornar uma sacerdotisa.
–Vejo que agora vocês estão decididos, se quiserem eu posso levar vocês pra Prontera no meu Peco-Peco– disse Tom.
–Sim nós estamos– disseram Dudu e Pricea.
Lila ficou feliz em ver a irmã que foi correndo abraçá-la.
–Ah, Lily que bom você veio, eu estava morrendo de saudades de você.
–Vejo que você conseguiu se tornar uma arqueira– disse Lily.
–Ah obrigada, é o meu sonho e eu consegui realizar– disse Lila.
–Graças a Deus– disse Lily.
–Irmãzinha, eu quero que você conheça o Dudu e a Pricea– disse Lila.
–Olá muito prazer– disse Lily apertando as mãos de Dudu e Pricea.
–O prazer é todo meu, muito obrigada por salvar o meu noivo– disse Pricea.
–De nada, nós que somos noviças e sacerdotisas servimos pra ajudar os outros– disse Lily.
–E eu já me decidi que quero me tornar logo uma sacerdotisa– disse Pricea.
–Que bom, ah me esqueci de apresentar ele, esse é Tom o meu amigo, faz pouco tempo que ele se tornou um templário– disse Lily.
–Olá muito prazer– disse Tom.
–Prazer eu sou a Lila, a irmã de Lily– disse Lila.
–Eu sou Dudu– disse Dudu.
–Eu sou a Pricea– disse Pricea.
–Bem, vamos embora daqui– disse Tom.
–Esperem, precisamos curar a Catarina– disse Lily– Pricea eu preciso de sua ajuda.
Eles foram pra perto onde Catarina estava desacordada, Lily e Pricea se ajoelharam pra perto dela e Lily disse:
–Pra tirar esse vampirismo, você usa medicar e eu uso a graça divina, está pronta?
–Estou– respondeu Pricea.
Elas colocaram as mãos abertas pra frente e disseram as magias.
–MEDICAR– disse Pricea.
–GRAÇA DIVINA– disse Lily.
A luz branca envolveu Catarina, que depois apareceu um anjo rezando que sumiu depois que acabou Catarina acordou.
–O que aconteceu? Quem são vocês?
–Você foi mordida pelo Drácula, mas a gente te curou do vampirismo– disse Lily.
–Ah muito obrigada– disse Catarina.
Fora da torre, Catarina saiu e com os aplausos de todos, Maria veio ao encontro e Catarina abraçou a cadela, e Maria disse:
–Graças a Deus você está bem.
–Sim, foi Ele que mandou aqueles anjos me salvarem– disse Catarina olhando pra Dudu, Lila, Lily, Pricea e Tom.
Maria foi pra perto deles e disse:
–Muito obrigada por salvarem minha amiga.
–De nada Maria– disse Lily acariciando a cadela.
–E aí Dudu, você quer mesmo se tornar um templário agora?– perguntou Tom.
–Sim eu quero– respondeu Dudu.
–E você Pricea que se tornar logo uma sacerdotisa, não é?– perguntou Tom.
–Sim eu quero– respondeu Pricea.
–Vamos, subam no meu Peco-Peco, que eu levo vocês pra Prontera– disse Tom.
Eles subiram, ficou assim, Tom ficou na frente, Pricea ficou no meio e Dudu ficou atrás.
–Boa sorte a vocês dois– disse Lila.
–Obrigada Lila– disse Pricea.
–Lila, vai ajudar Lupe e os outros, chama sua irmã pra ajudar– disse Dudu.
–Aqui vamos nós– disse Tom que bateu as rédeas de leve no pescoço do Peco-Peco que ele, Pricea e Dudu saíram pela direita de Geffen indo em direção a Prontera.
–Quer dizer que o Lupe está aqui? Ele conseguiu ser o que queria?– perguntou Lily.
–Sim, e eu queria te agradecer por ter tirado o Lupe das ruas pra ele se tornar um aprendiz, e hoje ele é um mago– disse Lila.
–De nada, creio que você conheceu o Lupe lá na ilha não foi?– perguntou Lily.
–Eu te explico no caminho até Geffenia, vamos lá ajudar Lupe e outros a matar o Doppelganger– disse Lila.
–Vamos lá, eu também quero ajudar, o Lupe vai ficar feliz em me ver– disse Lily.
E elas voltaram pra torre e desceram a escada a caminho pra Geffenia pra onde Lupe, Carol, Fábio e Kain estão.


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A Jornada do Lupe - 2ª temporada Empty 3º e 4º capítulo

Mensagem por Lupe89 Ter Set 07, 2010 12:03 pm

Capítulo 3- Porque você quer tanto me matar?

Geffenia, 12h30min da tarde

Carol, Fábio, Kain e Lupe desceram as escadas até chegarem a Geffenia, quando chegaram eles viram todo o local desabitado, as casas destruídas, o céu escuro e tinha a neblina roxa clara que estava à maior parte no chão e um pouco dessa neblina no céu. Enquanto caminhava Carol pergunta:
–Então é nesse local que vive o Doppelganger?
–Sim, aqui era a cidade de Geffenia– respondeu Lupe.
–E porque ela foi destruída?– perguntou Kain.
–Foi por causa de um temporal que aconteceu– disse Lupe que continuou a contar a história de Geffenia– raios, terremotos e tsunamis caíram violentamente aqui, a torre era pequena e só sobrou a metade dessa torre. Os bruxos apareceram e acabaram com esses fenômenos da natureza e eles decidiram criar uma nova cidade que hoje é conhecida por Geffen, a cidade da magia.
–Nossa Lupe, você deve saber muita coisa, onde você aprendeu tudo isso?– perguntou Fábio.
–Eu aprendi com o meu mestre Mephysto e fiquei lendo livros na biblioteca de Juno por 8 anos– disse Lupe.
–Por isso que você não atendia as nossas ligações, você estava estudando– disse Carol.
–Me desculpem é que eu me dediquei tanto a ser um mago e o meu mestre foi muito rígido comigo e eu passei 4 anos treinando com ele e os outros 4 anos eu fui sozinho– disse Lupe.
–Mas porque o seu mestre não quis mais te ajudar?–perguntou Kain.
–Porque ele disse que tinha muitas coisas pra resolver– respondeu Lupe.
De repente eles escutaram risadas e pulos.
–Que sons são esses?– perguntou Carol.
A resposta pra pergunta de Carol saiu da neblina. Sussurros e Esporos Venenosos apareceram, Fábio tirou as adagas incendiárias e disse:
–Essas são adagas elementais de fogo e destrói os sussurros.
–Eu vou usar uma nova técnica que aprendi– disse Carol.
–E qual é?– perguntou Kain.
Ela se concentrou e fechou os olhos por alguns minutos e abriu rapidamente gritando:
–BRISA LEVE DE FOGO!
Todo o corpo de Carol ficou vermelho depois de alguns segundos voltou ao normal.
–Só isso que aconteceu?– perguntou Kain.
–Isso é o que você acha Kain, veja– disse Carol que foi pra cima de um esporo venenoso.
Ela usou o pé direito pra atacar, e quando fez a posição de ataque o pé direito ficou vermelho e quando golpeou o esporo venenoso segundos depois ele pegou fogo que morreu e desapareceu em seguida.
–Incrível Carol– disse Kain
–Ok, obrigada Kain e pare de ficar me olhando de boca aberta e acabe com os sussurros que estão atrás de você– disse Carol.
Kain se virou, mas quando foi usar a espada no sussurro, a espada atravessou o local onde fica a barriga do sussurro ficando invisível e o sussurro não se feriu e continuou rindo.
–Por que é que eu não consigo ferir ele?
–Não adianta Kain, esse tipo de ataque não funciona contra um sussurro– disse Lupe que usou o cajado pra invocar a magia– TEMPESTADE DE RAIOS.
Os raios caíram atingindo alguns sussurros e alguns esporos.
–Nós vencemos?– perguntou Kain.
Alguns sussurros que estavam vivos se olharam e ficaram invisíveis e deram um ataque rasante nos nossos heróis.
–Eu odeio esses sussurros– disse Fábio que levou um golpe na barriga.
–Se a Pricea estivesse aqui poderia usar revelação– disse Carol.
–Deixa isso comigo– disse Lupe.
Ele segurou o cajado com a mão esquerda e mão direita pôs sobre o símbolo do cajado onde fica o rubi e as asas de morcego e invocou a magia.
–CHAMA– ele tirou a mão direita de cima do símbolo do cajado e colocou a palma da mão virada pra cima e apareceu a bola de fogo mais clara que a original– REVELADORA.
Lupe jogou a bola de fogo pra cima e depois ela ficou girando em torno de onde eles estavam e os sussurros que estavam escondidos apareceram.
–Agora é a minha chance– disse Fábio que atacou os sussurros usando as adagas incendiárias matando um por um.
Carol e Kain ficaram atacando os esporos venenosos.
–CHUTE DO TORNADO– gritou Carol que ela chutou girando pra acabar com os esporos que estavam em torno dela.
–IMPACTO DE TYR– gritou Kain que a onda fez com que os esporos se afastassem e depois eles sentiram o golpe violento e morreu.
–LANÇAS DE FOGO– gritou Lupe e as lanças de fogo atingiram os sussurros que depois sumiram.
Depois que derrotaram todos os Esporos Venenosos e Sussurros, eles escutaram relinchos de cavalo.
–Aí, esse relincho de novo– disse Carol.
–É um Pesadelo, isso significa que estamos perto de encontrar o Doppelganger– disse Lupe.
Eles caminharam e minutos depois eles chegaram a um portão bem grande que está fechado.
–Será mesmo que ele vive aí dentro?– perguntou Carol.
–Só vamos descobrir quando abrir esse portão– disse Fábio.
–Fábio, você me ajuda a abrir esse portão?– perguntou Kain.
–Sim eu ajudo– responde Fábio.
Fábio e Kain foram abrir o portão, Fábio pegou na argola direita e Kain na argola esquerda e puxaram, aos pouquinhos o portão vai se abrindo. Carol e Lupe ficaram perto do degrau da pequena escada que dava acesso ao portão, só tinha três degraus. Já conseguia ver o que tinha lá dentro, mas estava escuro.
–Até agora não aconteceu nada– disse Carol olhando pra Lupe.
–Espere, estou vendo uma luz azul ali dentro– disse Lupe.
Fábio e Kain pararam de puxar e eles junto com Carol e Lupe viram pela brecha uma luz azul, que vinha se aproximando, quando chegava mais perto começou a ventar, o vento ficou mais intenso.
–Que ventania é essa que vem de dentro?– perguntou Carol.
Depois aconteceu uma explosão de ar fazendo com que as portas de metal se soltassem e os 4 foram jogados fazendo com que Carol e Kain fossem pro lado direito e Fábio e Lupe pro lado esquerdo.
Kain foi o primeiro a se levantar.
–Nossa que explosão é essa? Ai que dor de cabeça.
Carol se levantou e disse:
–Cadê o Fábio e o Lupe?
–Eu não sei Carol, acho que a gente se separou depois daquela explosão– respondeu Kain.
De repente eles escutaram passos.
–Será que são eles?– perguntou Carol.
–Acho que não, eles não usam tênis que parecem pedra– disse Kain.
Saíram da de trás da neblina dois pesadelos que são os cavalos de cor roxo que tem olhos vermelhos que relincharam e depois bufaram e correram pra cima de Carol e Kain.
–CUIDADO– gritou Carol.
Mas Kain já estava com a espada nas mãos e um dos pesadelos usou a cabeça, Kain se defendeu com a espada, mas a força do pesadelo é maior e deu um empurrão fazendo com que ele voasse e depois caiu no chão.
–KAIN– gritou Carol.
O outro pesadelo foi pra cima dela, Carol correu pra cima do pesadelo, saltou e gritou.
–CHUTE AÉREO.
O pé direito dela atingiu na cabeça do pesadelo fazendo o mostro ser empurrado a uma pequena distancia de onde a Carol está.
Em outro local de Geffenia Fábio e Lupe se levantaram e Fábio disse:
–Que explosão foi aquela?Onde estão Carol e Kain?
–Vem vindo alguém aí– disse Lupe.
–Como você sabe?– perguntou Fábio que Lupe respondeu só olhando pra neblina e Fábio acompanhou o olhar de Lupe.
Um espadachim apareceu de cabelos brancos, parecia um fantasma já que o corpo dele é um pouco transparente.
–Bem vindos a Geffenia, a cidade destruída e o local onde vocês serão enterrados.
–Epa, quem é você pra nos ameaçar assim desse jeito?– perguntou Fábio.
–Ele é o MVP Doppelganger, Fábio– respondeu Lupe.
–Vejo que esse mago sabe muita coisa sobre mim– disse o Doppelganger.
–E eu estou aqui com uma missão– disse Lupe.
–E qual é?– perguntou o Doppelganger.
–Matar você– respondeu Lupe.
–HAHAHA, mais um daqueles humanos que quer tanto me matar– disse o Doppelganger.
–Quer dizer que já veio um monte de gente querendo te matar?– perguntou Fábio.
–É claro que sim, eu acabei com eles, e vocês serão os próximos– disse o Doppelganger tirando a espada– mas afinal, porque vocês humanos querem tanto me matar?
–Esse monstro ainda pergunta olha só pra isso Lupe– disse Fábio olhando pra Lupe e depois respondeu olhando pra o MVP– é porque você e o Drácula estão querendo governar a cidade de Geffen.
–Ele quer, mas eu não, eu só mandei alguns monstros para ajudarem ele– disse o Doppelganger.
–Eu pensei que você fosse querer sair da torre pra começar a tocar o terror pela cidade– disse Fábio.
–Eu até queria sair, mas quando o metido do Drácula for morto eu irei– disse o Doppelganger.
–Mas ele já está morto– disse Lupe.
–O que?– disseram juntos o Doppelganger e Fábio.
–Como você sabe que ele morreu Lupe?– perguntou Fábio.
–Eu acho que tenho o 6º sentido– respondeu Lupe.
–Já que esse mago está dizendo a verdade, eu vou sair pra tocar o terror por Geffen e depois por toda Rune-Midgard– disse o Doppelganger que depois riu sarcasticamente.
–Só se passar por cima do nosso cadáver– disse Fábio tirando as adagas incendiárias.
–Apareçam pesadelos– disse o Doppelganger invocando três pesadelos.
–Fala sério 4 contra 2– disse Fábio.
–Nós temos que acabar com ele Fábio antes que ele toque o terror por toda Rune-Midgard– disse Lupe.
–Eu sei Lupe, eu cuido do Doppelganger e você tenta matar esses 3 pesadelos– disse Fábio.
Os pesadelos foram correndo pra cima deles, Fábio se esquivou dos pesadelos e foi pra cima de Doppelganger e ficaram tendo a luta de adaga e espada. Lupe tirou uma gema azul do seu bolso colocou no chão, apontou o cajado pra onde a gema está e gritou:
–ESCUDO MÁGICO!
A gema brilhou e uma luz azul subiu ficando um círculo no local onde ficava a gema, Lupe entrou e os pesadelos quando deram a cabeçada no escudo eles foram arremessados a uma curta distancia, Lupe pegou o cajado e invocou uma magia fazendo subir uma poeira amarela:
–TEMPESTADE DE RAIOS!
O círculo de magia marcou os três pesadelos e os raios caíram encima deles.
Do outro local de Geffenia, Carol estava lutando e viu de longe os raios que Lupe invocou.
–Esses raios só podem ser de Lupe– pensou Carol.
Mas ela não percebeu que o pesadelo veio atrás dela e deu uma cabeçada nas costas dela feito um touro que ela voou longe e caiu no chão.
–CAROL– gritou Kain.
Ele correu pra cima do pesadelo que atacou Carol, pulou e gritou:
–GOLPE FULMINANTE!
A espada brilhou e golpeou violentamente nas costas do pesadelo fazendo com que a espada o cortasse dividindo em dois, o pesadelo gritou e depois desapareceu. O outro pesadelo foi correndo pra cima de Carol, mas Kain estava longe e tentou correr, mas quando viu que era tarde demais, de repente.
–RAJADA DE FLECHAS!
Duas flechas foram em direção ao pesadelo, atingindo uma no olho esquerdo e outro na testa que relinchou bem alto de dor, e caiu no chão desaparecendo em seguida.
–Essas flechas– disse Kain.
–Oi Kain.
Lila apareceu junto com a sua irmã a sacerdotisa Lily e Lila disse:
–Lily cure a Carol.
–É pra já irmã– disse Lily que foi direto pra onde Carol estava desacordada, ela se ajoelhou pôs as mãos abertas pra frente mirando em Carol– CURAR!
A luz verde-brilhante envolveu Carol curando-a. Quando acabou Carol abriu os olhos se sentou e disse:
–Obrigada por me curar. Mas quem é você?
–Olá Carol. Ela é a minha irmã e se chama Lily– disse Lila.
–Muito prazer em conhecê-la Carol– disse Lily que estendeu a mão pra ajudar Carol a se levantar.
–Você é a sacerdotisa que ajudou Lupe a sair da rua pra virar aprendiz?– perguntou Carol.
–Sim sou eu– respondeu Lily.
–Ah, muito obrigada por salvar meu namorado, eu sei que ele sofreu muito, mas você foi uma anja que apareceu pra ele e graças a você ele hoje é um mago– disse Carol que abraçou Lily chorando.
–De nada Carol, eu precisava ajudar alguém que estava sofrendo como o Lupe – disse Lily.
–Me desculpe interromper a conversa, mas o Fábio e o Lupe precisam da nossa ajuda– disse Kain.
–É mesmo então vamos– disse Carol que parou de chorar e de abraçar Lily e foi correndo e os outros a seguiram.
Fábio conseguiu ferir a bochecha de Doppelganger, ele recuou passou a mão na bochecha e viu o sangue, ficou furioso e gritou:
–VOCÊ VAI ME PAGAR POR ISSO!
Ele colocou a mão mirou nos pesadelos que estava deitado e disse:
–PESADELOS, LEVANTEM E SE TRANSFORMEM!
A mão de Doppelganger ficou roxa, ele fez uma magia para os pesadelos se levantarem, os pesadelos relincharam bem alto, e as cabeças deles se transformaram em uma “morte”. Pra quem não sabe, “morte” é um esqueleto encapuzado, o capuz é de cor preta, e ele usa uma foice. Os pesadelos ficaram metade cavalo, metade “morte”.
–O que é isso?– perguntou Fábio.
–Agora eles são a morte, irão decepar vocês, e quando vocês morrerem vocês serão os meus escravos– disse o Doppelganger que riu sarcasticamente.
–Eu nunca serei o seu escravo, NEM MORTO– disse Fábio.
–Por enquanto não, mas vamos ver se o seu amigo mago vai– disse o Doppelganger que riu sarcasticamente– Mate-o.
Os pesadelos foram pra cima dele, Lupe que estava dentro do escudo mágico, usou a magia de congelar e mirou em um:
–RAJADA CONGELANTE!
O círculo de magia marcou o pesadelo e onda gelo saiu de Lupe e foi até o pesadelo, mas quando chegou perto, o pesadelo usou a foice e quebrou a onda de gelo.
–Essa não– disse Lupe.
Um dos pesadelos usou a foice pra quebrar o escudo, e o outro usou a foice pra atingir Lupe no ombro e foi jogado a uma pequena distancia de onde os pesadelos estavam Lupe gritou de dor.
–LUPE, EU ESTOU INDO TE AJUDAR– gritou Fábio.
O Doppelganger aproveitou que Fábio estava olhando Lupe gritar de dor, e deu uma espadada nas costas de Fábio ferindo-o, Fábio caiu no chão gritando de dor e pôs uma das mãos nas costas e viu o sangue que estava na sua mão. O MVP disse:
–Já que você quer morrer junto com seu amigo eu te jogarei pra perto dele.
Ele deixou a espada no chão e pegou Fábio com as duas mãos e jogou ele pra onde Lupe estava.
–Fábio você está bem– perguntou Lupe que estava com a mão no ombro onde estava sangrando.
–Aí as minhas costas estão sangrando– disse Fábio.
Os pesadelos cercaram os dois e o Doppelganger disse:
–Hora de vocês dois morrerem. MATEM ELES.
Mas quando eles iriam descer as foices, de repente:
–KYRIE ELEISON!
Um escudo sagrado envolveu Fábio e Lupe, as foices atingiram o escudo e os pesadelos foram arremessados pra longe.
–O que foi isso?– perguntou o Doppelganger.
Lupe olhou e viu Lily que estava de mão abertas mirando pra ele e Fábio, que depois tirou as mãos da frente e disse:
–Olá Lupe, há quanto tempo.
–Lily– disse Lupe que depois ele ficou lembrando-se dela há 8 anos desde quando ela o curou ainda sendo um mendigo até ela o colocar no barco pra ir pra Ilha dos Aprendizes.
–Vocês aí estão bem?– perguntou Lila.
–Estamos graças a essa sacerdotisa– disse Fábio.
–Ela é a irmã de Lila, Fábio e se chama Lily– disse Kain.
–Foi ela que ajudou o meu namorado a ser um aprendiz– disse Carol.
–Chegou reforço não é? PESADELOS LEVANTEM-SE E MATEM TODOS– disse o Doppelganger.
–Buffa a gente Lily– disse Carol.
–É pra já– disse Lily que recuou alguns passos, colocou as mãos abertas pra frente mirando em Carol, Lila e Kain e disse as magias de suporte– AUMENTAR AGILIDADE! ASPERSIO! BENÇÃO!GLÓRIA!
O corpo deles ficaram embaçados alguns segundos e voltaram ao normal, isso significa que a agilidade deles foi aumentada; a imagem de duas taças batendo feito um brinde, apareceram sobre as cabeças deles e depois desapareceu, isso significa que as armas deles (até os pés da Carol que já é uma arma de chutar) são da propriedade Sagrado; dois anjos apareceram voando em volta da cabeça deles e desapareceram, isso significa que a força, inteligência e precisão foram aumentadas; três sacerdotes apareceram na cabeça deles segurando uma folha e gritando feito um coral que depois desapareceu, isso significa que a sorte deles foi aumentada.
Kain foi pra cima do Doppelganger, Carol e Lila foram lutar com os pesadelos e Lily foi pra perto de Lupe e Fábio e disse:
–Deixa que eu vou curar vocês dois!
Ela cruzou os braços em forma de um “X” pra juntar as munhequeiras que tinham umas asas pequenas que estavam fechadas depois elas se abriram, Lily descruzou os braços, abriram às mãos, as asas ficaram maiores e levantou um pouco pra cima e disse a magia:
–SANTUÁRIO!
Depois que ela disse a habilidade à área onde Lupe e Fábio estão ficou verde-brilhante e quem estiver dentro dela estavam sendo curados. Eles sentiram que estavam sendo curados. Quando acabou eles se levantaram e Lupe foi correndo abraçar Lily e disse chorando:
–Ah, Lily que saudades de você, muito obrigado por me tirar da rua, e hoje eu sou um mago graças a você.
–Os sacerdotes servem pra isso Lupe, servem pra ajudar as pessoas– disse Lily.
–Me desculpem atrapalhar esse momento, mas nós temos que matar os pesadelos e aquele MVP– disse Fábio.
–Ah ta, me desculpe, Lily buffa eu e o Fábio, por favor– disse Lupe que parou de chorar e abraçar Lily.
–É pra já Lupe– disse Lily que fez a mesma posição e invocou as mesmas habilidades de suporte que usou nos outros.
Fábio foi atacar o pesadelo. Lupe perguntou:
–Carol, Fábio e Lila, querem ajuda pra matar esses pesadelos?
–Sim, Lupe– responderam.
–Então aqui vai– disse Lupe que pegou o cajado e invocou a magia fazendo subir a poeira amarela– TEMPESTADE DE RAIOS!
Os raios caíram encima dos pesadelos que eles ficaram fracos e eles aproveitaram pra atacar. Lila pegou uma flecha, mirou no olho e disse:
–DISPARO VIOLENTO!
A flecha foi violentamente direto pro olho e o pesadelo caiu no chão desaparecendo em seguida.
Carol se concentrou fechando os olhos e abriu rapidamente e disse:
–BRISA LEVE SAGRADA!
O corpo de Carol ficou todo branco e brilhante, depois voltou ao normal, ela foi pra cima do pesadelo saltou e gritou:
–CHUTE AÉREO SAGRADO!
O pé direito dela ficou branco e atingiu a cabeça que quebrou o osso da cabeça, da parte “morte” do pesadelo e caiu no chão desaparecendo em seguida.
Fábio saltou mirou as adagas incendiárias nos olhos e disse:
–ATAQUE DUPLO!
As adagas incendiárias brilharam de vermelho e atingiu os olhos quando atingiu o fogo se alastrou rapidamente e o pesadelo morreu queimado desaparecendo em seguida.
Kain continuava lutando com Doppelganger, e Lily disse:
–Deixa que eu te ajudo Kain.
Ela pôs as mãos abertas pra frente mirou no Doppelganger e disse:
–LEX AETERNA!
A imagem de uma anja apareceu jogando duas espadas sagradas encima do Doppelganger que esta ficando fraco.
–Que droga, eu estou me enfraquecendo.
Kain aproveitou e disse:
–GOLPE FULMINATE!
A espada brilhou e fez cortar do ombro direito até o pulmão direto, o Doppelganger gritou de dor e Kain disse:
–Lupe de o golpe final.
–É pra já– disse Lupe invocando a magia que subiu a poeira amarela.
Lupe segurou o cajado com a mão esquerda e mão direita que estava sobre o símbolo do cajado levantou ela pro céu, um relâmpago caiu. Enquanto Lupe invocava a magia do relâmpago o Doppelganger olhou pra Lupe e depois pro cajado dele que o rubi vermelho que ficava entre as asas de morcego preto brilhou e o MVP disse:
–Agora eu sei por que você quer tanto me matar, mago, mas tenho muito orgulho de mim até quando eu morrer, porque eu feri vocês– o MVP riu sarcasticamente.
–RELÂMPAGO– gritou Lupe que atirou o relâmpago pra atingir o Doppelganger que morre desaparecendo em seguida e ele dropa a carta.
Kain pegou a carta do Doppelganger que tinha a imagem dele virou e tinha umas informações da carta e ele disse:
–Poxa, estou lendo aqui atrás da imagem da carta que essa carta faz você ter a velocidade de ataque aumentada.
–Fica com ela Kain, equipe na sua espada– disse Lupe.
–O que você vai dar ela pra mim?– perguntou Kain.
–Sim, essa carta vai te ajudar muito– respondeu Lupe.
–Ah, Lupe, muito obrigado– disse Kain que abraçou Lupe e continua– mas eu vou precisar de uma boa espada pra depois equipar ela.
–Vamos embora daqui, lá fora à gente conversa melhor– disse Lila que estava sentido incomodada por ficar em Geffenia.

Geffen, 16h00min da tarde

Quando saíram Catarina e Maria foram ao encontro deles.
–É verdade que vocês mataram o Doppelganger?– perguntou Catarina.
–Sim e aqui está a prova– disse Kain tirando a carta do Doppelganger do bolso.
–Poxa, parabéns pra vocês. E quem deu o golpe final?– perguntou Maria.
–O meu namorado é claro– respondeu Carol que deu um beijo na boca de Lupe.
–Poxa Lupe parabéns, e como prêmio você pode fazer o teste de bruxo de graça– disse Catarina.
–Obrigado Catarina, mas eu vou ter que recusar– disse Lupe.
–Ah eu sei, por que você quer se tornar um sábio igual ao Mephysto– disse Maria.
–Sim, você tem toda razão Maria, quero ser igual ao meu mestre porque ele me ajudou muito– disse Lupe.
–Me desculpe atrapalhar a conversa, mas já atrapalhando, vamos pra estalagem, eu já estou cansada– disse Lila.
–É eu também estou cansado– disse Kain.
–A gente se vê, tchau Catarina, tchau Maria– disse Lupe.
–Tchau Lupe, e pra vocês todos muito obrigada por me salvar e salvar a Torre de Geffen– disse Catarina.
–Eu digo o mesmo, tchau pra vocês– disse Maria.
Depois que Lupe e os outros saíram da entrada da torre de Geffen, Maria disse:
–Ele ainda usa aquele cajado.
–Sim Maria ele usa, parece que não vai largar ele tão cedo– disse Catarina.
–Mas muita coisa ruim pode acontecer a ele, quando estiver segurando esse cajado– disse Maria.
–Como você sabe disso, Maria?– perguntou Catarina.
–Eu acho que tenho o 6º sentido– responde a cadela.
E elas ficaram olhando Lupe e os outros entrarem na estalagem.

Capítulo 4 – Uma história triste

Geffen, 20h15min da noite

Lupe estava se preparando pra dormir, mas antes de deixar o cajado encostado na parede o rubi do cajado brilhou e Mephysto fala com Lupe:
–Meus parabéns Lupe, por ter matado o Doppelganger, aqui está o seu prêmio.
A luz do rubi brilhou mais forte e essa luz envolveu Lupe e ele com os olhos fechados, sentiu que ganhou mais força nas magias.
–Agora você está mais forte do que antes, faça um bom proveito dele, e não se esqueça, acredite em mim por que eu sou aquele que lhe guia para o caminho certo, o caminho da verdade– disse Mephysto.
–Sim, mestre– disse Lupe.
Depois que ele voltou a si ele deixou o cajado em pé do lado da cama e Lupe foi pra cama e dormiu.

Geffen, 9h15min da manhã

Lupe foi o último a acordar, tirou o pijama, colocou a roupa de mago e desceu pro térreo da estalagem onde fica o bar, Carol foi pra perto de Lupe e disse:
–Bom dia amor, vamos tomar café da manhã com os outros.
Ela beijou na boca de Lupe, mas ela viu que ele não estava interessado no beijo. Eles se sentaram e Kain disse:
–Bom dia dorminhoco, mais uma vez queria lhe agradecer por me deixar ficar com a carta do Doppelganger.
–De nada Kain, e bom dia a todos– disse Lupe.
–Bom dia– responderam Fábio, Lila, Lily e Kain.
–Foi bom a gente ter ajudado vocês a matar o Doppelganger, se não fosse por nós vocês estavam mortos– disse Lila.
–Pelo que eu estou vendo, você virou um mago né, Lupe– disse Lily.
–Sim Lily, se não fosse por você me tirar das ruas, eu não teria conhecido eles e não me tornaria um mago– disse Lupe que depois pegou uma broa e tirou um pedaço na broa com a boca e mastigou e bebeu o suco de uva.
–Lily minha irmã eu queria saber como você encontrou o Lupe– disse Lila.
–Eu encontrei o Lupe numa situação dolorosa– disse Lily que depois viu que Lupe parou de comer e continuou– o Lupe estava apanhando por três gatunos que queria roubar os zenys dele, vê se pode isso!
–Eu num sabia que gatunos roubavam zenys até de pessoas pobres, ainda bem que eu nunca fiz isso, e nunca vou fazer, eu sou uma pessoa do bem– disse Fábio.
–Eu sei que você é do bem Fábio– disse Lila– continua a história Lily.
–Bem, depois que o Lupe apanhou muito, eu vi que ele também estava sofrendo muito, aí eu quis ajudar, o resto Lupe deve ter contado a vocês não é, Lupe?– disse Lily.
–Sim, eu contei– respondeu Lupe depois de terminar de tomar o suco de uva.
Depois que acabaram de tomar café o grupo saiu da estalagem pra passear.

Geffen, 9h30min da manhã

O grupo estava passeando pelas ruas de Geffen, eles compraram vários itens como poções, gemas, alimentos, etc. No meio das compras Kain encontra uma pessoa conhecida que disse:
–E ae Tmolo há quanto tempo!
–Oi Kain pelo visto já se tornou um kina– disse Tmolo, um noviço de cabelos brancos e de olhos castanhos.
–Quem é ele Kain?– perguntou Lila que chegou junto com os outros.
–Pessoal esse é o meu grande amigo que foi meu companheiro de quarto lá na ilha dos aprendizes, Tmolo. E Tmolo esses são os meus amigos Fábio, Lila, Lily, Carol e Lupe– disse Kain.
–Olá muito prazer, eu sou Tmolo e estou destinado a ser um monk– disse Tmolo.
–Monk?– disseram os outros em coro.
–É uma gíria ragnarokesa que significa Monge– disse Tmolo.
–Ah ta– disseram em coro.
–E porque você decidiu se tornar Monge?– perguntou Lily.
–Porque é bom pra eu meditar, dar combos e asurar monstros– respondeu Tmolo.
–Asurar?– perguntaram em coro.
–Vocês nunca ouviram falar do Punho Supremo de Asura?– perguntou Tmolo.
–Não– responderam.
–É uma habilidade suprema que mata qualquer monstro com um só golpe, mata até MVP– disse Tmolo.
–Poxa que legal– disse Fábio.
–E como faz pra usar essa habilidade?– perguntou Carol.
–Eu uso quando eu estou no estado de fúria– respondeu Tmolo.
–Nossa, acho que deve gastar muita energia, né?– perguntou Lupe.
–É sim Lupe, depois que usa você fica muito cansado, tem monks que até desmaiam– disse Tmolo.
–Nossa que legal, então tenha cuidado ao usar essa habilidade quando você for um monge– disse Lila.
–Mas eu estou treinando minha meditação, pra eu não ficar tão cansado– disse Tmolo.
–Quer dizer que você ainda não está preparado pra se tornar um Monge?– perguntou Carol.
–Eu estou quase lá, acho que quando caminhar até Prontera, eu deva estar muito preparado– respondeu Tmolo.
Mais na frente eles viram um bardo de cabelos verdes e de olhos azuis dedilhando o seu violão. Kain e Tmolo o reconheceram na hora.
–Olha Kain, esse não é o nosso amigo Luclock?– perguntou Tmolo.
–É mesmo, nossa bem que ele disse que conseguiu se tornar um bardo– disse Kain.
Luclock olhou pros dois e dedilhou mais uma vez o seu violão e disse cantando:
Olha só se não são os meus amigos Tmolo e Kain, a agora eu os vejo falando mal de mim.
–Que bela rima ele fez– disse Lila sussurrando no ouvido de Lily.
–Não estamos falando mal de você Luclock, queremos te apresentar os nossos novos amigos– disse Tmolo.
–Esses são Lupe, Carol, Fábio, Lila e Lily– disse Kain apresentando os outros.
–É um prazer conhecer vocês– disse Luclock normal e sem cantar.
–Até que enfim você se tornou um bardo, faz muito tempo que você se tornou?– perguntou Tmolo.
–Não muito, estou com 21 anos e quando eu era criança eu tocava violãozinho de brinquedo, e hoje eu consigo compor várias músicas– disse Luclock.
–Pelo jeito você toca bem– disse Lila.
–Muito obrigado pelo elogio minha querida– disse Luclock fazendo a reverencia.
Lila ficou impressionada e Fábio ficou olhando pra ela com ciúmes.
–Pessoal olhe, parece que está tendo uma festa de casamento ali– disse Carol apontando pra igreja de Geffen.
Uma multidão de gente estava nas escadas da igreja e acima da entrada da igreja tinha uma faixa que diz: Necronx e Wampi, 40 anos de casado.
–Que lindo, é tão bom ver um casal comemorando as bodas de prata, você não acha isso lindo, irmã?– pergunta Lila para Lily.
–Sim é muito bonito– respondeu Lily.
–Imagine quando for o casamento de Dudu e Pricea– disse Carol.
–É verdade Carol, e nós somos os padrinhos deles– disse Lila.
–Poxa eu não sabia disso– disse Kain.
–Nem eu porque você não me contou isso?– perguntou Lily.
–Depois eu falo pra vocês, olha eles estão saindo da igreja– disse Lila que viu o casal sair da igreja.
Assim que saíram, Necronx que tem um cabelo preto e olhos castanhos e a Wampi que também tem cabelos pretos e de olhos castanhos ambos vestidos de noivos, acenaram para o pessoal, e o pessoal bateram palmas, Lupe e os outros bateram palmas também. Quando eles desciam as escadas pra irem direto pra carruagem, o pessoal jogou arroz neles, e o casal chegou perto da carruagem, acenaram pro povo e Necronx ajudou a Wampi subir pra dentro da carruagem e depois ele subiu. O puxador da carruagem balançou as rédeas para que os Peco-Pecos andassem, mas quando passaram por Lupe a carruagem parou a porta se abriu e Wampi saiu da carruagem e disse:
–Eu não estou acreditando em que eu estou vendo, é você mesmo, amor venha aqui.
–Calma querida, cuidado, você vai cair com esse vestido de noiva– disse Necronx saindo da carruagem ajudando a Wampi descer– desculpe ae cara nós já vamos voltar pra carruagem– disse ao puxador da carruagem.
–Veja quem está ali amor– disse Wampi.
Necronx olhou e disse:
–Eu não acredito, ele cresceu, nem reconheci direito.
Eles olharam pra onde Lupe e os outros estavam.
–Eles estão olhando pra gente– disse Tmolo.
–De quem eles estão falando?– perguntou Carol.
–Eu não sei– respondeu Fábio.
–Eles estão vindo pra cá– disse Luclock.
O casal chegou perto deles e Wampi abraçou Lupe e disse:
–Lupe, há quanto tempo eu não te vejo! Você cresceu.
–Lupe é você mesmo! Dá um abraço aqui– disse Necronx que abraçou Lupe e ele ficou surpreso e sem entender porque eles o abraçaram.
–Me desculpem, mas eu não me lembro de ter visto vocês– disse Lupe.
–Ah, você tinha uns dois anos na época– disse Wampi.
–Quer dizer que vocês conhecem o Lupe?– perguntou Carol.
–Não só ele, mas a família dele e de onde ele veio– disse Necronx.
Eles ficaram surpresos e Lupe ficou mais ainda e Wampi percebendo do estado de Lupe, disse:
–Se quiser saber Lupe, procure a gente mais tarde na estalagem.
–Ok, eu procurarei vocês– disse Lupe.
–Então até mais tarde cara, nós temos muito que conversar– disse Necronx.
–Sim eu sei– disse Lupe.
O casal voltou pra carruagem e seguiram direto pra estalagem.
–Que bom Lupe, eles disseram que sabem tudo da sua família, num é maravilhoso?
Carol deu um beijo na bochecha de Lupe, mas ele não ligava, e ela ficou triste em ver de que ele não sorriu pra ela, ele apenas estava olhando para carruagem que depois pegou outra rua. Ele ficou pensando:
Será mesmo que eles sabem tudo? De onde eu vim? De onde eu sou? Quem são os meus pais?
–Vamos continuar com as compras depois a gente volta pra estalagem– disse Lila.
Eles voltaram a caminhar e ficaram conversando com Tmolo e Luclock sobre a vida deles na Ilha dos Aprendizes, mas Carol continuava triste e no momento ela não queria falar com Lupe que estava na frente dela.

Estalagem de Geffen, 12h30min da tarde

O grupo estava almoçando, o casal Necronx e Wampi saiu do quarto depois de fazerem amor e estavam com as roupas das classes deles, ambos eles são Transclasses, Necronx é um Mestre-Ferreiro e Wampi é uma criadora e os dois ficaram olhando Lupe de lá de cima e Wampi disse:
–Ah, como é bom fazer amor como nos velhos tempos pra comemorar as bodas de esmeralda– disse Wampi.
–É querida, nem parece que a gente completou 40 anos de casado, a gente já é jovem de novo– disse Necronx.
–É claro querido, por causa de lá do Santuário das Valquírias, que fez a gente renascer não é?– disse Wampi.
–É querida, você tem razão, amor da minha vida– disse Necronx.
Eles se beijaram, minutos depois eles voltaram a olhar pra Lupe e Wampi diz:
–Olha como o Lupe está feliz com os amigos dele.
–E pensar que o passado dele foi tão doloroso, imagine quando ele descobrir que os pais deles estão mortos– disse Necronx botando a mão no ombro de Wampi e olhando pra Lupe.
–Mas a gente tem que contar isso pra ele, amor, ele precisa saber disso– disse Wampi que olhou pra Necronx.
–Eu não sei como ele vai reagir a isso querida, ele passou a maior parte da infância nas ruas– disse Necronx.
–Mas ele agora já é um mago ele precisa saber disso– disse Wampi.
Eles desceram as escadas de mão dadas, como todo casal de hoje dia faz, eles chegaram perto da mesa de onde Lupe e os outros estão.
–Lupe você já acabou de almoçar?– perguntou Wampi.
–Já acabei– disse Lupe limpando a boca com o guardanapo.
–Lupe nós gostaríamos de falar com você a sós– disse Necronx.
–Pode ir Lupe, a gente vai ficar aqui na estalagem– disse Lily.
Lupe, Necronx e Wampi saíram da estalagem indo direto pra Praça de Geffen.

Praça de Geffen, 12h45min da tarde

Os três estavam sentados no banco, Lupe que estava segurando o cajado ficou sentado entre o casal, porque eles queriam que ele ficasse no meio pra escutar a história.
–Lupe, eu sei que você estranhou porque a gente parou aquela carruagem, mas a gente pagou aquele mico na frente de todo mundo e de seus amigos por uma justa causa: você– disse Necronx.
–Mas como eu iria imaginar que vocês me reconheceriam?– perguntou Lupe olhando pra Necronx.
–Porque eu e o meu marido somos amigos da sua família– disse Wampi.
Lupe olhou pra Wampi, ficou um pouco em silêncio e perguntou:
–Vocês sabem o que aconteceu com a minha família?
–Sim, é uma história triste, mas precisamos contar isso pra você, contar de onde você é, e como você chegou a Prontera– disse Wampi.
–Estou preparado pra escutar, passei dias e dias me perguntando de onde eu vim, e o que aconteceu com a minha família– disse Lupe.
–Infelizmente nós tivemos que guardar segredo por causa do seu avô o nome dele é Arthur que me desculpe falar isso, mas ele é muito chato– disse Necronx.
–O que você esta querendo dizer com isso?– perguntou Lupe.
–Tenha calma Lupe– disse Wampi que continuou– o seu avô é o Presidente da cidade de Lighthalzen, ele é muito rico e muito ambicioso, o seu pai que se chama Ralf era um homem muito gentil e trabalhava junto com ele.
–Nós também trabalhávamos para seu avô, e ninguém gostava muito dele, porque ele é muito exigente e ambicioso demais, só pensa na empresa e no dinheiro e o filho ficava com vergonha de ouvir o pessoal falar mal dele e com raiva por causa do pai– disse Necronx.
–O meu avô é isso tudo?– perguntou Lupe.
–Sim, infelizmente sim, Lupe– disse Necronx.
–E a minha mãe de onde ela é?– perguntou Lupe
–A sua mãe que se chama Emily mora na periferia de Lighthalzen, uma noite o seu pai ficava vagando pelas ruas chorando de raiva, mas ele viu uma moça na rua perto da praça, muito bonita, mas ela era pobre e estava pedindo esmola– disse Wampi.
–Isso foi quando eles se conheceram?– perguntou Lupe.
–Sim, eu até lembro que o seu pai ficou com vergonha ao contar isso pra gente, mas ele começou a se apaixonar por aquela moça, e toda noite depois do trabalho ele iria para praça a noite se encontrar com ela, foi todo dia, aí ele levou ela para o motel e eles fizeram amor, foi tão lindo– disse Wampi.
–E foi aí que Emily acabou engravidando de Ralf, meses depois o seu avô descobriu, e ele fez uma coisa que nenhum pai faria com o próprio filho– disse Necronx.
–E o que foi que o meu avô fez?– perguntou Lupe um pouco assustado.
–Ele matou o próprio filho– disse Wampi que chorou e continuou– ou seja, o seu avô matou o seu pai.
Ao ouvir isso Lupe deixou o cajado cair no chão e chorou, como pode um pai matar um próprio filho, Necronx abraçou os dois consolando-os, Lupe já mais calmo diz:
–Porque ele fez isso?
–Além de ser ambicioso, ele é muito preconceituoso, ele não gosta do pessoal da periferia e disse que se algum dos filhos tiver um caso com alguém da periferia ele mata o próprio filho ou filha junto com o companheiro ou companheira– disse Necronx.
–Esse Arthur não pode ser o meu avô, não pode– disse Lupe chorando.
Wampi deu um abraço de consolo e ficou alisando os cabelos dele.
–Me desculpe Lupe, mas é a verdade e você faz parte dessa geração– disse Necronx.
–E por causa desse preconceito, ele criou uma lei ridícula dizendo que ninguém da cidade vai pra periferia e ninguém da periferia vai pra cidade, ele até criaram uma linha pra dividir o território– disse Wampi.
–E o que aconteceu com a minha mãe?– perguntou Lupe.
–Emily já estava com 9 meses grávida de você, e os capangas do seu avô queriam matar ela, nós a ajudamos a escapar, pegamos o aeroplano de Lighthalzen pra Juno, ainda bem que eles não conseguiram entrar no aeroplano– disse Necronx.
–Graças a Deus eles não conseguiram entrar porque se tivessem conseguido eu nem estaria aqui pra escutar essa história que vocês estão me contando– disse Lupe.
–Isso é verdade, mas voltando a história, no meio do vôo a bolsa dela estourou e isso significa que você estava pronto pra nascer, eu tive que ajudar a sua mãe com o parto e graças a Deus um médico estava no aeroplano pra ajudar, enfim você nasceu– disse Wampi.
–E foi um parto normal, eu lembro que eu e a Wampi choramos de felicidade nesse dia e foi lá que sua mãe escolheu o nome de Lupe– disse Necronx.
–E quando chegamos a Juno nós a ajudamos a ir pra o hospital, pra terminar o processo de seu nascimento– disse Wampi.
–Que processo?– perguntou Lupe.
–O de sempre, o que toda mãe faz, exames nela e em você quando era recém-nascido e a amamentação– disse Wampi.
–Ah ta entendi, o que aconteceu depois?
–Os capangas do seu avô descobriram que ela estava em Juno, eles a encontraram e mataram, e antes de morrer– disse Wampi que voltou a chorar– ela deu você pra gente cuidar, e agradeceu a gente por ter ficado com o bebê e ela morreu feliz.
Lupe chorou e sentiu uma dor no coração, que ficou chorando no chão da praça, ele se ajoelhou e ficou de cabeça baixa e as lágrimas caíram pingando no chão e disse:
–Porque ele fez isso, matou o meu pai e agora matou a minha mãe, esse homem não merece ser o meu avô e não merece viver.
Necronx ajudou Lupe a voltar a ficar no banco e deu um abraço com uma palmadinhas nas costas de consolo.
–Faz bem chorar Lupe, isso limpa a alma e alivia o coração.
Depois de consolar Lupe, Necronx foi consolar a esposa, primeiro se beijaram e depois se abraçaram. Afinal essa é uma história muito triste e sofrida tanto pra Necronx e Wampi que presenciaram a morte de Emily, a mãe de Lupe, quanto pra o próprio Lupe que ficou triste ao saber que os pais foram mortos pelo avô.
Necronx depois de consolar a esposa ele continuou a contar:
–Depois desse acontecimento, nós passamos a cuidar de você por dois anos, mas a gente ficava pensando que quando você for adulto nós contaríamos tudo, e hoje estamos aqui contando tudo isso pra você.
–Obrigado por me salvar Necronx e Wampi– disse Lupe.
–De nada cara– disse Necronx que deu uma batidinha no ombro de Lupe– nós não queríamos que você morresse.
–Mas porque vocês não continuaram a cuidar de mim?
–Porque os capangas do seu avô descobriram que estávamos com você e nós fugimos pra Izlude, usando a Kafra e de lá fomos pra Prontera– disse Necronx que estava abraçando Wampi.
–Eu aposto que foram vocês que me deixaram com a senhora, não foi?– perguntou Lupe.
–Sim fomos nós, de início a Wampi não gostou muito e deixamos com a senhora que vivia num abrigo em Prontera, acho que você sabe onde é, né?– perguntou Necronx.
–Sim, fica no sudeste de Prontera, onde era a guilda dos espadachins, que infelizmente, agora está fechado e nós tivemos que viver nas ruas e aquela senhora que cuidava de todo mundo e de mim também morreu, e eu tinha 9 anos na época– disse Lupe.
Wampi parou um pouco de chorar, olhou pra Lupe, pegou as mãos dele e olhou nos olhos de Lupe e disse:
–Você foi uma criança tão linda, me desculpe por a gente não ter visto você crescer, nós não queríamos morrer, nem queremos que você morra, por isso deixamos com aquela senhora– disse Wampi.
–Ta tudo bem Wampi, eu fui bem cuidado por aquela senhora, mãe de todos os meninos de rua– disse Lupe.
–E ela morreu de que Lupe?– perguntou Necronx.
–Eu escutei falar os médicos dizerem que foi enfarte– respondeu Lupe.
–É bom saber que você está bem agora, mas como você se tornou um mago?– perguntou Wampi.
–Aquela sacerdotisa que falou comigo, foi ela que me ajudou a ir pra Ilha dos Aprendizes quando eu era criança– respondeu Lupe.
–E pelo visto você arrumou muitos amigos, você também conseguiu arrumar namorada?– perguntou Necronx curioso.
–Aquela lutadora Taekwondo é a minha namorada– respondeu Lupe.
–É bom saber que você está ao lado de amigos e da pessoa que gosta muito de você– disse Wampi.
Lupe pegou o cajado que estava no chão e se levantou e disse:
–Muito obrigado por ter contado essa história pra mim, e muito obrigado por me salvar quando eu era criança, devo tudo isso a vocês.
–Já disse que a gente não queria que você morresse– disse Necronx.
–E olha Lupe, nós vamos pra Comodo e a gente está pensando em morar lá, e se quiser pode nos visitar– disse Wampi.
–Obrigado pelo convite, um dia eu irei pra lá visitar vocês– disse Lupe.
O casal se levantou do banco, e Necronx estendeu a mão e Lupe estendeu a dele, apertaram se as mãos e se abraçaram amigavelmente e Necronx disse:
–Boa sorte, na sua vida e na sua jornada Lupe.
Wampi abraçou Lupe e beijou na bochecha e disse:
–Espero que você seja muito feliz, e tomara que você e os seus amigos venham nos visitar.
O casal foi em direção a funcionária Kafra e pediu pra que ela abrisse portal para Comodo e Lupe disse:
–Tchau Necronx, tchau Wampi.
–Tchau Lupe– disseram juntos e o portal se abriu sob os pés deles e os envolveu– boa sorte.
E eles desapareceram indo direto pra Comodo, e Lupe voltou pra estalagem pra encontrar com Carol e os outros.


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A Jornada do Lupe - 2ª temporada Empty 5º e 6º capítulo

Mensagem por Lupe89 Ter Set 07, 2010 12:15 pm

Capítulo 5- Esperançosamente devotada a você

Estalagem de Geffen, 15h45min da tarde

Lupe chega à estalagem depois da conversa que teve com Necronx e Wampi lá na Praça de Geffen, ele chegou de cabeça baixa e triste. O grupo chamou Lupe pra conversar ele se sentou e eles perguntaram o que aconteceu, Lupe meio triste contou tudo o que o casal disse, eles ficaram perplexos.
–Poxa, eu nem sei o que falar agora– disse Lila.
–Eu sinto muito, Lupe, eu acho que eu devo ter aparecido numa hora perfeita pra te livrar dessa solidão, e hoje você tem a gente e já é um mago– disse Lily.
–Eu concordo com Lily, Lupe, agora que você já sabe de tudo isso, o que tem que fazer agora é esquecer isso, e vamos seguir em frente– disse Kain.
–Mas agora que eles falaram isso, vai ser difícil eu esquecer, depois que eles contaram isso pra mim– disse Lupe.
–Com o tempo você esquece isso cara– disse Tmolo botando a mão dele no ombro de Lupe.
–Quer que eu toque uma música pra te animar, Lupe?– perguntou Luclock.
–Não, obrigado Luclock, eu vou subir pro meu quarto– disse Lupe que se levantou da cadeira e segurando o seu cajado ele subiu lá pro quarto.
–Coitado dele, e pensar que ele sofreu muito durante a infância, e agora quando escuta uma história dessas, ele sofre mais ainda– disse Lila.
–Ele tem que agüentar isso, minha irmã, já que agora está difícil pra ele esquecer– disse Lily.
–Mas é muita ambição, mesmo o avô dele, o tal de Arthur, matar o próprio filho, o tal de Ralf que é o pai de Lupe– disse Fábio.
–Cara, se eu fosse o Lupe, eu iria pra lá pra Lighthalzen e matava ele– disse Kain.
–Você está doido Kain?! Ele não pode ir pra lá, se o Lupe for e disser quem ele é, ele vai morrer– disse Carol.
–Esse cara é muito preconceituoso, matar o filho só porque teve um caso com uma mulher da periferia e depois matar a mulher, isso é errado– disse Luclock.
–Você tem toda razão Luc, e ainda por cima ele cria essa lei ridícula, de que ninguém da cidade vá pra periferia e de que ninguém da periferia vá pra cidade, que lei absurda é essa– disse Tmolo.
–Pessoal, porque a gente num vai lá pra Prontera, eu quero saber como o casal Dudu e Pricea estão, se eles já viraram templário e sacerdotisa– disse Lila.
–Quem são eles?– perguntou Luclock.
–Amigos da gente, vocês irão conhecer quando a gente chegar lá– disse Lila.
–E eu quero ir pra lá, pra virar monk, eu devo estar preparado daqui pra lá– disse Tmolo.
Carol parecia não está mais querendo falar com o grupo, ela se levantou da cadeira e subiu, ela bateu a porta do quarto de Lupe, disse quem era que batia e ela entrou.
–Oi Carol, que você quer?– perguntou Lupe.
–Vim saber se você está bem– disse Carol.
–Como você pode ver eu estou triste pensando na história que o casal me contou– disse Lupe.
–Quer um beijo de consolo, amor?– perguntou Carol.
–Desculpe Carol, agora eu não estou com vontade de beijar você– disse Lupe.
Carol se levantou e disse:
–Porque é que agora quando eu te beijo você não liga pra isso, e você em fica feliz, eu estou querendo te ajudar, te fazer esquecer.
–Eu não consigo Carol, você num vê agora que estou fragilizado, acontece que eu não queria que isso acontecesse, mas aconteceu– disse Lupe começando a chorar.
–Mas eu só quero te consolar, como todo casal de namorados fazem quando um homem está triste a mulher vai lá e o consola– disse Carol começando a chorar.
–Mas eu não quero ser consolado, me deixe sozinho, por favor, Carol– disse Lupe.
Carol não conseguia falar na hora, ela saiu do quarto de Lupe chorando e bateu a porta do quarto dele, Lupe continuou chorando e disse baixinho:
–Me desculpe Carol.
Carol foi pro quarto dela e chorou, Lila e Lily entraram no quarto dela, e Lila trouxe um copo de água com açúcar pra ela beber.
–Beba, isso vai te acalmar– disse Lila.
Ela bebeu, e Lily disse:
–Você não poderia ter falado com ele agora, num vê que ele está sofrendo.
–Eu sei, mas como namorada dele, eu queria consolá-lo, mas eu vi que não tem jeito– disse Carol chorando.
–Deixa ele, amanhã vocês conversam– disse Lila.
Carol com mais calma disse:
–Obrigada por vocês me consolarem, eu vou dá uma volta.

Geffen, 20h00 da noite

Luclock estava na varanda da estalagem que ficava no 1º andar. Ele viu a Carol sair, ele percebeu que ela estava triste, e ele começou a dedilhar o seu violão e magicamente soa uma trilha sonora.

-------------------------------------------------------------------------------------------
MOMENTO MUSICAL
Música: Hopelessly devoted to you - Olivia Newton-John
Quem canta: Carol
Tem a letra e a tradução


A cidade de Geffen a noite está iluminada, vários postes com luzes acesas, Carol começa a caminhar e enquanto caminha ela canta:

Guess mine is not the first heart broken
(Acho que meu coração não é o primeiro a ser machucado)
My eyes are not the first to cry
(Meus olhos não são os primeiros a chorar)
I'm not the first to know
(Eu não sou a primeira a saber)
There's just no getting over you
(Não há como "superar" você)


Carol encontra um poste e fica encostada nele e continua a cantar

You know I'm just a fool who's willing
(Você sabe que sou apenas uma tola que está disposta)
To sit around and wait for you
(a sentar e esperar por você)
But, baby, can't you see
(Mas, baby, você não consegue ver)
There's nothing else for me to do?
(Que não há nada mais que eu possa fazer?)
I'm hopelessly devoted to you
(Eu sou esperançosamente devotada a você)


Carol da uma volta segurando o poste e depois volta a caminhar e a cantar o refrão

But now there's nowhere to hide
(Mas agora não há onde se esconder)
Since you pushed my love aside
(Desde que você colocou meu amor de lado)
I'm out of my head
(Eu estou fora de mim)
Hopelessly devoted to you
(Esperançosamente devotada a você)
Hopelessly devoted to you
(Esperançosamente devotada a você)
Hopelessly devoted to you
(Esperançosamente devotada a você)


Carol encontra outro poste se encosta nele continua a cantar

My head is saying, "Fool, forget him."
(Minha cabeça está dizendo "Tola, esqueça-o")
My heart is saying, "Don't let go.
(Meu coração está dizendo "Não deixe pra lá).
Hold on till the end."
(Aguente até o fim.")
And that's what I intend to do
(E isso é o que eu pretendo fazer)
I'm hopelessly devoted to you
(Eu sou esperançosamente devotada a você)


Depois ela volta a caminhar até a Praça de Geffen onde fica uma fonte

But now there's nowhere to hide
(Mas agora não há onde se esconder)
Since you pushed my love aside
(Desde que você colocou meu amor de lado)
I'm out of my head
(Eu estou fora de mim)
Hopelessly devoted to you
(Esperançosamente devotada a você)


Carol senta e olha pro reflexo dela, e magicamente ela vê o reflexo de Lupe que olha sorrindo pra ela

Hopelessly devoted to you
(Esperançosamente devotada a você)
Hopelessly devoted to you
(Esperançosamente devotada a você)


Quando ela termina de cantar ela chora e uma lágrima dela cai na água direto pro reflexo de Lupe que ele some, fazendo com que Carol olhe pra o reflexo dela.

FIM DO MOMENTO MUSICAL
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Geffen, 9h00min da manhã

Carol foi à última a acordar e quando ela desceu, viu que Lupe estava perto da escada esperando por ela, Carol não pensou duas vezes e foi abraçá-lo, e ela disse:
–Lupe, me desculpa, eu fui uma tola.
–Eu também queria pedir desculpas a você Carol, será que você pode me perdoar?– perguntou Lupe.
Eles se olharam e depois se beijaram. Minutos depois eles pararam e Lupe disse:
–O café da manhã está esperando por você lá na mesa, querida.
Pela primeira vez, Lupe a chama de querida, Carol ficou feliz e eles desceram de mãos dadas, até a mesa de onde os outros estão e Kain disse:
–Ora, ora, pela primeira vez eu vejo esses dois juntos e de mãos dadas.
–Parabéns por voltarem a namorar– disse Lila.
–Agora eu vejo que você o ama de verdade Carol– disse Lily.
–Obrigada por você achar isso Lily– disse Carol.
–Me desculpe interromper esse assunto, mas eu quero dizer uma coisa a vocês– disse Tmolo.
O pessoal parou de conversar pra escutar o que Tmolo tinha a dizer:
–Hoje eu estou preparado para me tornar um monk, eu quero ir pra Prontera, para falar com a monja.
–Pensando bem a gente vai pra Prontera também Tmolo, porque nós queremos saber como estão Dudu e Pricea– disse Lila.
–Eu quero viajar com vocês eu posso?– perguntou Luclock.
–Claro que pode você é bem vindo ao nosso grupo– disse Fábio botando a mão no ombro dele.
–Obrigado Fábio– disse Luclock.
–Então está decidido, depois do café da manhã nós vamos pra Prontera– disse Lupe.
–EBA– gritaram todos que depois do café da manhã eles se arrumaram e fora pra saída da direita de Geffen indo direto pra Prontera.

Capítulo 6 – O retorno de Dudu e Pricea

Prontera, 15h 30min da tarde

O grupo chega a Prontera, e Tmolo diz:
–Pessoal, foi muito bom viajar com vocês, mas eu preciso ir a igreja porque tem uma monja que vai fazer um questionário comigo pra depois me teleportar pra Abadia de Santa Capitolina.
–Que lugar é esse?– perguntou Kain.
–É o local onde os monges vivem, eu num sei quanto tempo eu ficarei lá– disse Tmolo.
–A gente vai com você até a igreja, queremos ver como está a Pricea– disse Lila.
–Ela vai se tornar uma monja?– perguntou Tmolo.
–Não, ela vai se tornar uma sacerdotisa– respondeu Carol.
–Ah ta, me desculpe, então vamos pra igreja– disse Tmolo.
–Bem, eu vou resolver um negócio lá na guilda dos cavaleiros, vejo vocês mais tarde– disse Kain que foi com o seu Peco-Peco em direção a guilda dos cavaleiros.

Igreja de Prontera, 15h35min da tarde

O grupo chegou à igreja, eles entraram e Tmolo perguntou pra uma pessoa que está na igreja onde ficava a monja e ela disse:
–Ela fica naquela sala.
–Obrigado– disse Tmolo que ela saiu e ele disse pro grupo– bem, eu preciso me tornar um monge até mais pessoal.
–Boa sorte Tmolo– disse Lila.
–A gente se vê cara– disse Luclock que apertou as mãos de Tmolo e ele entrou na sala.
Depois que Tmolo entrou na sala o grupo, entrou numa outra sala, é a sala onde os noviços se tornam sacerdotes, tinha dois sacerdotes que saíram comemorando por terem virado sacerdotes.
–Quero ver a felicidade de Pricea quando ela se tornar uma sacerdotisa, assim como aqueles dois ficaram– disse Lila.
–Olá Lily como está indo a vida de sacerdotisa?– perguntou o Bispo Thomas Sebantes que viu ela junto com os outros.
–Muito bem, obrigada– disse Lily que continuou– eu ajudei um menino de rua a ser um aprendiz.
–Ah, que bom ouvir isso, é bom ajudar os outros, igual ao que o nosso Senhor fez, Ele deve estar orgulhoso de você– disse Thomas Sebantes.
–Sim, eu sei, e hoje ele está aqui, sendo um mago– disse Lila mostrando Lupe.
–Deus seja louvado, você deve está feliz depois disso não é mago?– perguntou Thomas Sebantes.
–Sim, graças a Lily, eu já sou alguém– disse Lupe.
–Senhor Thomas, onde está a Pricea?– perguntou Lila.
– Ela ainda está fazendo o teste, tenham paciência porque paciência é uma virtude– disse Thomas Sebantes.
–Ok, obrigada pela informação– disse Lila.
–Ida em paz e que o Senhor vos acompanhe– disse Thomas Sebantes.
Eles saíram da igreja e viram o pôr-do-sol e Fábio disse:
–Eu vou ver como está indo o Dudu, quero ver se ele já virou templário.
Enquanto Fábio foi para o Castelo de Prontera onde fica a guilda dos templários, o resto do grupo, Lupe, Carol, Lila, Lily e Luclock foram pra Estalagem de Prontera.

Estalagem de Prontera, 16h30min da tarde

–Poxa, eu pensei que eles já estivessem prontos– disse Lila.
–Tenha paciência Lila, você não viu o Thomas falar que a paciência é uma virtude– disse Lily.
–O que é virtude?– perguntou Lupe.
–Virtude é ter disposição firme e constante para a prática do bem, ou seja, ter paciência é uma coisa boa– respondeu Lily.
–Que bom saber disso, irmã– disse Lila.
–Mas, em virtudes teológicas, significa: A fé, a esperança e a caridade– disse Lily.
–É bom saber disso, agora eu entendi o que é virtude– disse Lupe.
–Eu também amor– disse Carol segurando a mão de Lupe.
–Eu vou lá pra fora ficar sozinho pra tocar violão, até mais tarde– disse Luclock que se levantou da mesa e foi lá pra fora da estalagem.
–É bom ter um bardo no nosso grupo, ele terá o seu violão pra tudo, para dar suporte, ajudar a matar monstros e nos alegrar tocando as músicas– disse Lila.
–Eu concordo com você Lila, quando eu sai da estalagem de Geffen chorando eu ouvi a melodia que Luc estava tocando no violão, aí de repente eu comecei a cantar, e depois que eu cantei eu me senti mais calma– disse Carol.
–Quer dizer que quando ele toca o violão perto de alguém que está triste, essa pessoa começa a cantar?– perguntou Lila.
–Eu não sei, mas isso aconteceu comigo– disse Carol.
–É bom a gente cantar, porque quem canta os seus males espanta– disse Lily.
–Caramba irmã, hoje você esta tão expirada que fala coisas tão boas– disse Lila.
–Pessoal eu vou descansar– disse Lupe.
–Ah é mesmo, nós andamos desde Geffen até aqui, eu vou com você amor, e boa tarde e boa noite pra vocês– disse Carol.
–Boa noite– disseram Lily e Lila.
–Lupe e Carol subiram pro quarto enquanto Lila e Lily continuaram sentadas nas cadeiras e comendo o lanche da tarde, Fábio entrou na estalagem e viu as duas, foi pra perto delas e disse:
–Eu tenho uma boa notícia pra vocês, amanhã o Dudu já vai virar templário, eu conversei com os templários e disse que ele estará pronto amanhã e acho que talvez a Pricea vire sacerdotisa amanhã, ambos entraram na mesma hora.
–Poxa que bom amor– disse Lila que foi beijar Fábio na boca e virou-se pra Lily– a gente vai ficar aqui irmã e esperar Dudu e Pricea voltarem sendo templário e sacerdotisa, Carol e Lupe vão ficar felizes em ver eles amanhã.
–Ok irmãzinha, a gente vai esperar por eles– disse Lily que o ela sente o celular dela vibrar e disse– me dêem licença um minuto.
–À vontade irmã a gente já vai subir pra dormir, não é amor?– disse Lila.
–Sim, queria, vamos dormir– disse Fábio.
Enquanto o casal Lila e Fábio subiu pra quarto, Lily atendeu o celular dela e:
–Alo.
–Oi Lily, sou eu o Tom– disse Tom pelo celular.
–Oi Tom como vai?– perguntou Lily
–Lily amanhã eu quero que você venha pra Morroc eu preciso da sua ajuda– disse Tom.
–O que aconteceu?
–Disseram que dois arruaceiros e um mercenário despertaram o MVP Osíris– respondeu Tom.
–Tudo bem amanhã eu estarei indo pra Morroc, beijos e se cuida Tom– disse Lily.
–Você também Lily– disse Tom que os dois desligaram o celular ao mesmo tempo.
Depois que Lily desligou o celular dela ela voltou pra estalagem.
Lupe estava se preparando pra dormir quando o cajado dele brilhou, Lupe pegou o cajado e fechou os olhos e viu Mephysto e disse:
–Olá Lupe, tenho uma nova missão pra você.
–Pode falar mestre.
–O próximo MVP que você vai derrotar é o Osíris– disse Mephysto.
–Quem é Osíris mestre?–perguntou Lupe.
–Ele foi um grande rei que acabou destruindo Morroc, ele mandava em tudo, mas a população sucumbiu e mataram Osíris e trancaram num sarcófago deixando-o na pirâmide de Morroc– respondeu Mephysto.
–Quer dizer que ele despertou mestre?– perguntou Lupe.
–Sim Lupe, algum dos gatunos quebrou o código e despertou Osíris, e é melhor você ir pra Morroc pra aniquilar esse MVP– disse Mephysto.
–Sim mestre, amanhã eu irei pra Morroc, junto com os meus amigos, e derrotaremos Osíris– disse Lupe.
–É assim que se fala Lupe, quando você matar esse MVP além de ganhar mais força nas magias você estará salvando todas as pessoas de Morroc,boa sorte Lupe, e lembre-se que estou lhe ensinando o caminho da verdade e só assim você será um sábio igual a mim– disse Mephysto.
–Sim mestre, eu continuarei seguindo o caminho da verdade– disse Lupe que o brilho do cajado parou e ele abriu os olhos e foi pra cama dormir.

Estalagem de Prontera, 10h00min da manhã

Lupe foi o último a se levantar, quando apareceu do alto da escada de onde dava pra ver o movimento do bar, Dudu e Pricea gritaram:
–OI LUPE!
Lupe estava meio sonolento e quando ouviu a gritaria de Dudu e Pricea, ele se virou pra onde vinham os gritos e viu a turma, Dudu que agora é um templário e Pricea que agora é uma sacerdotisa, estava na frente dos outros. Lupe ficou feliz em ver o casal, e desceu pra falar com eles:
–Dudu, Pricea que saudades de vocês.
–Nós também Lupe– disse Dudu que abraçou Lupe– e aí como você está cara?
–Eu estou bem, obrigado– respondeu Lupe.
–Lupe, esqueceu de mim– disse Pricea que estava atrás dele, e Lupe se virou para abraçá-la e ela deu um beijo na bochecha.
–Como foi o teste? Foi fácil ou difícil?– perguntou Lupe.
–Difícil Lupe, eu tinha que responder perguntas sobre ser um templário, eu mal sabia todas, mas dei uma lida nos livros que tinha e fui responder de novo e eu passei, mas o segundo teste foi doloroso– respondeu Dudu.
–E como era?–perguntou Lupe novamente.
–Eu tinha que atravessar a sala inteira sem matar nenhum monstro– respondeu Dudu.
–Eu fiquei horrorizada, quando ele me contou isso, mas enfim o meu amor conseguiu atravessar e virou templário– disse Pricea que foi beijar o noivo na boca.
–E você Pricea como foi o seu teste?– perguntou Lila.
–Eu tinha que resistir a muitas provações, desejos, e outras coisas de ruins nesse mundo, eu pensei em desistir, mas eu fui em frente, eu pensei em vocês todos, principalmente no meu noivo e em você Lupe– respondeu Pricea.
–Em mim?Por quê?– perguntou Lupe.
–Em algumas provações tinha uma que me lembrou você, era sobre eu ajudar ou não um menino de rua, apareceu o Senhor das Trevas, falando que era pra eu não ajudá-lo, eu chorei muito, mas eu criei coragem e disse que irei ajudá-lo, e o MVP sumiu– respondeu Pricea.
–Eu pensei que ele fosse te atacar– disse Carol.
–Eu também, amor, porque você não disse isso?– perguntou Dudu.
–Calma, o Thomas disse que os MVPs só vão aparecer pra que eu faça mudar de idéia e desistir de ser sacerdotisa, mas eu fui em frente e hoje estou aqui– disse Pricea.
–A gente até apresentou o Luclock e eles gostaram Lupe– disse Lila.
–Vai ser uma grande ajuda, bem vindo ao grupo Luclock– disse Dudu que deu umas batidinhas no ombro de Luclock.
–Obrigado por me aceitarem, prometo que ajudarei no que for– disse Luclock.
–Ele vai ajudar Dudu, confie nele, nós até fomos colegas de quarto lá na Ilha dos Aprendizes– disse Kain.
–E Lupe a Carol me contou tudo sobre você, sobre o que o Necronx e a Wampi disseram, eu chorei muito– disse Pricea.
–Me desculpe Lupe por ter contado, eles precisavam saber de onde você é– disse Carol.
–Eu nunca ouvi falar nessa cidade, essa Lighthalzen– disse Dudu.
–Nem eu, mas seja como for é melhor você não ir pra lá Lupe– disse Pricea.
–Eu estava até pensando em ir pra lá, pra saber mais sobre mim– disse Lupe.
–Por favor, Lupe não vá, se você disser que é o neto do presidente de lá, eles acabam com você– disse Pricea.
–Nós precisamos de você, na nossa jornada, você está sendo um grande mago, e depois você vai virar um grande sábio– disse Dudu pondo a mão no ombro de Lupe.
–Me desculpe interromper a conversa de vocês, mas eu tenho que ir– disse Lily.
–Já vai embora, irmã? Você vai pra onde?– perguntou Lila.
–O Tom, aquele templário que estava coma gente na Torre de Geffen, me ligou e disse que ela está em Morroc ajudando um grupo a derrotar Osíris e ele precisa da minha ajuda– respondeu Lily.
–Osíris?– disse Lupe que se lembrou da missão que Mephysto deu a ele.
–Isso mesmo Lupe, o Tom disse que dois arruaceiros e um mercenário invadiram a pirâmide e acabaram despertando Osíris– disse Lily.
–Espera ae Lily, você disse dois arruaceiros e um mercenário?–perguntou Fábio.
–Sim, por quê?– disse Lily.
–Acho que eu sei quem são– disse Fábio.
–E quem são eles, Fábio?– perguntou Lily.
–Devem ser os mesmos que tentaram roubar zeny de um mendigo e que usaram o galho seco pra invocar o Serial Killer– disse Fábio.
–Eu não estou entendendo– disse Lily.
–Lily, são aqueles três gatunos que me atacaram quando eu era um menino de rua– disse Lupe.
–O quê? São eles?– perguntou Lily impressionada.
–Sim, eles são dois arruaceiros e um mercenário– disse Lupe.
–Eu não acredito que eles tiveram a coragem de despertar Osíris– disse Lily.
–Eu quero ir com você Lily, quero ajudar a matar Osíris– disse Lupe.
–Lupe se você for eu também vou– disse Carol.
–Não vocês não podem ir, ele é muito perigoso, e alguns de vocês não estão na 2ª classe– disse Lily.
–Eu aproveito que a gente esteja lá em Morroc, porque depois eu quero me tornar um mercenário– disse Fábio.
–Quer saber, eu acho melhor todos nós irmos pra Morroc o que vocês acham?–perguntou Dudu.
–Eu concordo amor, eu também vou– disse Pricea.
–Eu também quero ir– disse Kain.
–Eu tou dentro, quero ajudar também irmã– disse Lila.
–Eu quero ajudar também, e quero conhecer Morroc– disse Luclock.
–Ok vocês venceram, vocês podem ir comigo pra Morroc, Pricea me ajude a criar um portal pra nós todos irmos pra Morroc– disse Lily.
–Sim, Lily, mas vamos ter que sair depois de tomarmos o café– disse Pricea.
O grupo acabou de tomar o café, depois eles saíram da estalagem e as duas sacerdotisas abriram dois portais, e pediram pra que eles entrassem, e cada um entrou e as sacerdotisas entraram por último pra fechar o portal, e eles apareceram em Morroc.


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Mensagem por Lupe89 Ter Set 07, 2010 12:32 pm

Capítulo 7 – Uma nova integrante, uma nova missão

Morroc, 12h00min da tarde

O grupo apareceu em Morroc e viram que a cidade está sendo atacada por monstros como: Ísis, Mímico, Múmia, Múmia Anciã, Esqueleto Soldado, Esqueleto Arqueiro, Verit, Minouros e Matyr. Algumas casas foram destruídas, os mercadores fugiram levando suas mercadorias.
–Pelo jeito o ataque começou– disse Lila.
–Vamos lutar galera, já que estamos no meio de um fogo cruzado– disse Kain que tirou a espada.
–Tirou as palavras da minha boca Kain, eu também quero lutar já que estou perto de virar um mercenário– disse Fábio tirando as adagas incendiárias.
–É melhor a gente fazer uma estratégia pessoal– disse Pricea.
–Não dá tempo, eles estão vindo na nossa direção– disse Fábio, que algumas Múmias, Ísis, Matyr, Verit e Minouros estão vindo na direção deles.
–A gente vai buffar vocês– disse Lily que olhou pra Pricea e ela fez sim com a cabeça e as duas colocaram as mão abertas pra frente mirando nos outros e disseram as magias de suporte.
–AUMENTAR AGILIDADE!– disse Lily que o corpo deles ficou um pouco embaçados e depois voltaram ao normal, significa que a agilidade deles foi aumentada.
–ASPERSIO!¬– disse Pricea que duas taças douradas apareceram encima da cabeça de cada um fazendo um brinde, isso significa que as armas deles, inclusive os pés de Carol são da propriedade sagrada.
–BENÇÃO!– disse Lily que dois anjos apareceram encima da cabeça de cada um dando voltas e depois desapareceu, isso significa que a força, precisão e inteligência deles foram aumentadas.
–GLÓRIA!– disse Pricea que três sacerdotes apareceram encima da cabeça de cada um segurando uma folha e gritando feito um coral e depois desapareceu, isso significa que a sorte deles foi aumentada.
–IMPOSITIO MANUS!– disse Lily que um anjo apareceu na frente de cada uma tocando na arma que tem, até os pés da Carol e a arma deles ficou branca por um momento e depois desapareceu junto com um anjo, isso significa que o ataque das armas, até os pés de Carol foram aumentadas.
–Muito obrigado Lily e Pricea– disse Kain que depois gritou– ATACAR!
Dudu, Fábio e Kain foram pra cima dos monstros. Luclock guardou o violão e tirou o arco e Lila disse:
–Está pronto Luclock?
–Estou sim Lila– respondeu Luclock.
Eles olharam para os Esqueletos Soldados e Arqueiros, Verit, Matyr, Ísis, Múmias e Múmias Anciãs que vinham na direção deles. Os dois pegaram uma flecha miraram pro céu e gritaram:
–CHUVA DE FLECHAS!
Eles atiraram flechas pro céu e apareceu um circulo de magia e saíram um monte de flechas caindo encima dos monstros.
–É isso ae parceira– disse Luclock que ela e Lila bateram as mãos.
Carol estava sendo cercada por muitas múmias e múmias anciãs e ela fez a postura do tornado e gritou:
–CHUTE DO TORNADO!
Ela golpeou as múmias e múmias anciãs que caíram no chão.
–Viu como eu estou forte, amor– disse Carol pra Lupe.
–Sim, querida... CUIDADO!– disse Lupe que os esqueletos arqueiros apareceram na laje de uma casa e atiraram flechas neles, duas flechas atingiram Carol no ombro e na perna direita.
–CAROL– gritou Lupe e se virou pros esqueletos arqueiros– ORA SEUS...
Lupe segurou o cajado com a mão esquerda e a mão direita, pois encima do símbolo do cajado e invocou uma magia fazendo com que a poeira amarela aparecesse em volta de Lupe e ele gritou:
–TEMPESTADE DE RAIOS!
O círculo de magia marcou os esqueletos arqueiros e os raios caíram encima deles atingindo-os que depois se despedaçaram.
–Carol você está bem?– perguntou Lupe.
–Ai... Lupe você pode tirar essas flechas, por favor?– disse Carol.
–Eu não posso fazer isso, você irá sentir mais dor do que já está– disse Lupe.
–Eu amo você Lupe, o amor é forte, vence qualquer tipo de dor, se você me beijar agora e depois tirar as flechas eu não sentirei tanta dor– disse Carol.
Lupe beijou Carol e segundos depois ele tirou as flechas, mas ela não gritou de dor.
–Ta vendo Lupe, o nosso amor é tão grande, supera qualquer tipo de dor– disse Carol.
–Eu vou chamar a Lily pra te curar– disse Lupe.
–Vá lá meu amor– disse Carol que beijou na boca de Lupe e ele foi chamar Lily, minutos depois eles chegaram e Lily pôs as mãos abertas na frente mirando em Carol e disse as magias:
–CURAR!– disse Lily que a luz verde-brilhante envolveu Carol e depois desapareceu, significa que ela foi curada.
–MEDICAR!– disse Lily que uma aura transparente um pouco branca envolveu Carol, significa que as feridas estão sendo cicatrizadas.
–GRAÇA DIVINA– disse Lily que um anjo branco que brilhava forte envolveu Carol, isso significa que as cicatrizes desapareceram.
–Obrigada Lily, por me curar– disse Carol.
–Não precisa me agradecer, agradeça seu namorado– disse Lily.
–Sim, eu já agradeci– disse Carol.
Kain está lutando com os Minouros, três deles foram pra cima dele usar a marreta, Kain aparou o golpe com a espada fazendo com que medisse forças da espada com as três marretas juntos, depois tirou a espada que estava segurando as marretas dos Minouros e acabaram marretando o chão e Kain gritou:
–TOMEM ISSO! IMPACTO DE TYR!
O golpe foi tão forte que os Minouros foram arremessados batendo contra a parede das casas.
–Vocês acham que sou fraco, mas eu treinei muito pra ficar forte– disse Kain se gabando e depois riu.
Fábio está lutando com as múmias e apareceram mais múmias indo pra cima dele e ele disse:
–Vamos ver se vocês conseguem me pegar, AQUI VOU EU.
Ainda com agilidade aumentada ele correu segurando as adagas incendiárias e gritou:
–ATAQUE DUPLO!
Ele fez o corte “X” em múmias anciãs e depois pegaram fogo e nas múmias normais ele atacou normal cortando-as na horizontal e depois elas se queimaram. Mais múmias e múmias anciãs apareceram e cercou Fábio ele só precisou fazer um ataque giratório usando as adagas incendiárias e eles morreram queimados na hora.
–É tão bom ser gatuno, imagine quando eu virar mercenário aí os monstros vão morrer de medo– disse Fábio se gabando e rindo.
Dudu estava lutando com as Ísis, Pricea foi ajudar o noivo usando a Luz Divina. As Ísis cercaram Dudu.
–ESSA NÃO! AMOR, CUIDADO!– gritou Pricea.
–Não se preocupe querida, veja isso– disse Dudu.
Ele cravou a espada no chão e gritou:
–CRUX MAGNUM!
A grande cruz branca apareceu e as Ísis que estavam em volta de Dudu, gritaram e morreram.
–Que bom que você usou essa habilidade amor, mas eu sei que isso gasta muito sua energia– dizendo isso Pricea coloca suas mãos abertas pra frente mirando em Dudu– CURAR!
A luz verde-brilhante envolveu Dudu curando-o.
–Obrigado querida– disse Dudu que beijou Pricea na boca.
Em outro local da cidade Lila, Luclock e Fábio lutavam com os monstros e de repente ouviram um grito de uma mulher.
–SOCORRO!
–Eu vou lá salva-la– disse Fábio que correu em direção aonde veio o grito.
Quando dobrou a esquina viu uma mercadora de cabelos longos e olhos verdes jogando vários sacos de zenys, chorando e gritando contra os Matyrs:
–SAI DAQUI SEUS CACHORROS NOJENTOS, FIQUEM LONGE DE MIM!
Os Matyrs rosnaram e correram pra cima dela, mas Fábio chegou e aniquilou os Matyrs com as adagas incendiárias.
–UAU– gritou a mercadora.
–Você está bem?– perguntou Fábio.
–Estou bem e muito obrigada por me salvar– respondeu a mercadora.
–Você precisa ir embora daqui, num vê que a cidade de Morroc está sendo atacada pelo exército de Osíris– disse Fábio.
–Eu não posso ir embora– disse a mercadora.
–Porque não pode?
–Porque eu preciso ajudar os gatunos como você que estão em perigo lá na pirâmide– disse a mercadora.
–Eu tenho um grupo de amigos que vai pra pirâmide, você pode ir com a gente– disse Fábio.
–Ah muito obrigada, eu irei– disse a mercadora.
Depois de todos derrotarem os monstros, o grupo ficou cansado e as sacerdotisas Lily e Pricea não têm mais energia pra curar o pessoal.
–Estou cansada demais– disse Pricea.
–Eu também, Pricea, eu nem tenho mais energia para curar– disse Lily.
–É mesmo, a gente fica curando e buffando o pessoal que agora estou exausta– disse Pricea que sentou no chão ao lado de Dudu.
–Descanse um pouco querida, e você também Lily, eu também estou cansado de matar monstros– disse Dudu.
–Não são só vocês três que estão cansados– disse Lila que chegou junto com o resto do grupo com cara de cansado e com alguns ferimentos– nós também.
–Eu estou cansado e com dor de cabeça de tanto lançar magias– disse Lupe que se sentou no chão e encostou-se à parede segurando o cajado.
–Eu também, meus pés estão doendo muito, eu mal consigo ficar em pé– disse Carol que se sentou no chão ao lado de Lupe.
–Eu estou sem flechas, e muito cansado– disse Luclock que se sentou no chão.
–Eu não estou muito cansado, ainda bem que tenho poções, descanse todos que eu protejo– disse Kain que não quis se sentar.
–Mas essa é a minha função, já que sou templário– disse Dudu.
–Mas você está muito cansado e um pouco ferido Dudu, e você nem tem poção– disse Kain.
–É você tem razão– disse Dudu.
–Um conselho que eu dou, nem sempre as sacerdotisas estarão o tempo todo ajudando, algumas pessoas levam poções em caso de emergência– disse Kain.
–É ele tem razão, nem sempre ajudaremos vocês, tem uma hora que a gente fica esgotado, e como é que vocês irão sobreviver se a gente não tem mais energia pra curar?– disse Lily.
–Eu concordo com a Lily, alguns sacerdotes cansam de tanto curar e buffar, eu até falei com alguns sacerdotes, é melhor vocês levaram poções, caso a gente não tenha mais energia – disse Pricea.
–É eu farei isso de agora em diante– disse Lila, mas ela percebeu que falta mais uma pessoa– pessoal cadê o Fábio?
–Lembra não Lila, ele escutou um grito de socorro e ele foi até lá ajudar– disse Luclock.
–Tomara que ele esteja bem– disse Lila.
Depois que ela disse isso, Fábio apareceu vindo de uma esquina perto de onde eles estavam junto com a mercadora que ele salvou.
–Onde você estava querido?– perguntou Lila e depois olhou pra mercadora– e quem é você?
–Calma Lila, eu salvei essa mercadora dos Matyrs– respondeu Fábio.
–Era ela que estava gritando Fábio?– perguntou Luclock.
–Sim era ela– respondeu Fábio.
–Então vocês são amigos de Fábio?– perguntou a mercadora.
–Sim, mas eu sou a namorada dele– disse Lila que foi pra perto de Fábio, demonstrando ciúme.
–Calma, não precisa ficar com ciúme, ele só me salvou e pronto– disse a mercadora.
–Eu não estou com ciúme– disse Lila.
–Está sim, Lila, da pra ver nos seus olhos– disse Fábio.
–Por favor, não briguem por minha causa– disse a mercadora que continuou– permita-me que eu me apresente, eu sou a mercadora Safira.
–Aposto que sua mãe colocou esse nome por causa dos seus olhos– disse Carol.
–É verdade, os meus olhos verdes, é da cor de uma safira, mas não tão verde como uma esmeralda, por isso ela me deu esse nome– disse Safira.
–É um prazer em conhecê-la Safira– disse Carol– deixa eu apresentar os outros, esse é o meu namorado, o mago Lupe, aquele é o cavaleiro Kain, esse é o bardo Luclock, esse que lhe salvou é o Fábio.
–Sim, eu sei, ele me disse– disse Safira.
–Essa é a namorada dele, a arqueira Lila, aquela é a sacerdotisa Lily, e a outra sacerdotisa Pricea e aquele é o noivo dela o templário Dudu– continuou Carol com suas apresentações.
–É um prazer conhecer todos vocês– disse Safira.
–Igualmente– respondeu o resto do grupo, menos Lila.
–O que você anda fazendo aqui Safira?– perguntou Lila com raiva.
–Calma, Lila, você será sempre minha– disse Fábio e virou-se pra Safira– me desculpe.
–Tudo bem, eu sei como é isso, mas calma Lila, não aconteceu nada demais, eu nem quero namorar, prefiro ficar solteira– disse Safira.
–Ela é muito decidida, você não acha amor?– disse Pricea sussurrando no ouvido de Dudu.
–Sim, mas deixa, é a decisão dela, se ela quer ficar solteira, deixe ela– disse Dudu baixinho.
–Mais uma integrante no nosso grupo– disse Carol.
Lupe se levanta e olha pra pirâmide, o rubi do cajado de Lupe brilha e os olhos dele ficam vermelhos e ele vê Osíris e seus exércitos.
–O cajado dele brilhou de novo– disse Kain.
–Deve ser um sinal do mestre dele– disse Lily.
–É ele me disse sobre o mestre dele lá em Prontera, e ele se chama Mephysto– disse Carol.
–Ele me falou isso também quando eu trouxe as roupas de aprendiz– disse Lily.
O rubi parou de brilhar e Lupe disse:
–Pessoal o exército de Osíris está querendo invadir a guilda dos gatunos e despertar o Amon Rá.
–Amon Rá?!– disse o resto do grupo.
–Osíris e Amon Rá são amigos há séculos, e juntos dominaram todo o deserto, mas toda a população sucumbiu– disse Lupe.
–Sucumbiu?– perguntou Carol.
–Significa que deixaram de existir– respondeu Lupe.
–Eu quero ajudar o pessoal da guilda, tenho amigos, lá– disse Safira.
–Eu sei onde fica a guilda dos gatunos, já que eu sou um gatuno– disse Fábio.
–Me disseram que lá dentro é um labirinto– disse Safira.
–E é um labirinto, temos que ir juntos pra gente não se perder– disse Fábio.
–Então! Vamos pessoal?– disse Dudu.
–Vamos– responderam o resto do grupo.

Pirâmide, 14h00min da tarde

O grupo entrou na pirâmide. Fábio foi na frente seguido de Lila, Safira, Carol, Lupe, Lily, Luclock, Dudu, Pricea e Kain. Enquanto caminhavam, Fábio disse:
–Nessa pirâmide tem seis andares, três encima e três pra baixo e a guilda fica abaixo daqui, só temos que achar a escada que leva pra baixo.
–Nossa, e onde ficam os MVPs Osíris e Amon Rá?– perguntou Safira.
–O Osíris fica no último andar de cima e o Amon Rá no último andar de baixo– respondeu Fábio.
Lila que estava andando junto com Fábio, ela olhou pra trás e viu que a irmã parecia preocupada:
–O que foi irmazona?
–É que eu estou preocupada com o Tom, ele está lutando com o Osíris– respondeu Lily.
–Não se preocupe a gente vai ajudar vocês a derrotarem o Osíris, não é Fábio?– disse Lila.
–Acho que não Lila– disse Fábio.
–Por quê?– perguntou Lila que ela parou e os outros pararam.
–Por que o Lupe acabou de falar que o exercito de Osíris está indo despertar o Amon Rá, e se ele for despertado vai ficar um caos aqui em Morroc– respondeu Fábio.
–O Fábio tem razão, agora nós temos que nos dividir, como tem dez pessoas aqui, então é cinco pessoas pra derrotar o Osíris e cinco pra deter o exército de despertar o Amon Rá– disse Dudu.
–Boa idéia, amor– disse Pricea.
De repente eles escutam um barulho de uma marreta batendo na parede.
–Fiquem todos parados– comandou Fábio.
O som vinha se aproximando e Fábio disse:
–Um Minouros vem aí.
E foi o que ele disse apareceu um Minouros e com muita raiva, que levanta a marreta e desça pra cima deles:
–CUIDADO– gritou Lila.
A batida da marreta contra o chão faz com que cada um pulasse pra um lado, depois o monstro levantou a marreta e bateu na parede do lado esquerdo e direito, fazendo com que algumas pedras caíssem em cima dele, e o Minouros caiu no chão.
–Bem feito– disse Lila.
–Ainda é cedo pra comemorar– disse Lupe.
–Por que você diz isso amor?– perguntou Carol.
As rachaduras nas paredes estavam ficando maiores e Lupe disse:
–As paredes estão caindo.
E foi o que Lupe disse as paredes caíram e Lupe disse:
–Eu vou é derrotar Osíris.
–Espera, eu vou com você amor– disse Carol que correu pra onde Lupe foi.
–Eu também vou– disse Lily.
–Vou ajudar vocês– disse Luclock.
–Eu estou indo– disse Kain
–CUIDADO KAIN– gritou Dudu.
Numa fração de segundo Kain correu e as paredes caíram, quase atinge Kain.
Um monte de pedras que caíram de cima e dos lados formou um monte de pedras parecendo uma montanha onde o grupo mal conseguia ver o outro lado e por causa disso o grupo ficou dividido. Do lado esquerdo ficou Carol, Lily, Luclock e Lupe. E do lado direito Dudu, Fábio, Lila, Pricea, Kain e Safira.
–ESTÃO TODOS BEM? VOCÊS DO OUTRO LADO CONSEGUEM ME OUVIR?– perguntou Fábio gritando.
–SIM FÁBIO, NÓS ESTAMOS TE OUVINDO– respondeu Lupe gritando.
–DESSE LADO QUE VOCÊS ESTÃO TEM UMA ESCADA QUE VAI DAR ACESSO AO ANDAR ONDE OSÍRIS ESTÁ–disse Fábio gritando.
–ENTÃO VOCÊS VÃO DETER O EXERCITO DE OSÍRIS PRA QUE ELES NÃO DESPERTEM O AMON RÁ, É ISSO?– perguntou Lily gritando.
–SIM, BOA SORTE PRA VOCÊS, E IRMAZONA SE CUIDA– disse Lila gritando.
–VOCÊ TAMBÉM IRMAZINHA– disse Lily.
E assim o grupo que está dividido tem uma nova missão. Além de eles derrotarem Osíris, eles também têm que impedir que o exército de Osíris desperte o Amon Rá, que a esta altura o exército está na guilda dos gatunos.

Capítulo 8 – Confronto na Pirâmide (parte 1)

Pirâmide de Morroc, B1º andar, Guilda dos Gatunos, 13h30min da tarde

Dudu, Pricea, Fábio, Lila, Kain e Safira conseguiram chegar a Guilda dos Gatunos depois de passar pelo labirinto e encontrar as escadas que levam pra baixo. Quando chegaram, eles viram que a guilda está sendo atacada por monstros de Osíris.
–Eu não posso acreditar, o local onde eu me tornei um gatuno está sendo destruído– disse Fábio.
–Os meus amigos estão lá lutando, eu tenho que ajudá-los– disse Safira.
–Então vamos– disse Dudu que ele e os outros foram descendo as escadas pra ajudar os gatunos.
No caminho eles viram alguns gatunos serem mortos por Esqueletos Soldados e Arqueiros, Mímicos, Múmia, Minouros, Matyr e Ísis.
–Se o Lupe estivesse aqui, usava a magia pra acabar com todos eles, não é amor– disse Pricea.
–Sim querida, mas ele está ocupado junto com os outros ajudando o amigo da Lily a derrotar Osíris– disse Dudu.
–Tomara que eles estejam bem– disse Pricea.
–E a minha irmã também– disse Lila.
Kain, Fábio e Safira lutavam contra os monstros.
–IMPACTO DE TYR– gritou Kain fazendo com que alguns Esqueletos Soldados, Matyrs e Mímicos voassem e outros morrerem com o impacto.
Fábio viu que Minouros, Matyr e Ísis vinham pra cima de alguns gatunos.
–Eu vou salvá-los, eu sei que os Minouros são vulneráveis a água– pensou Fábio que trocou uma das adagas incendiárias por uma do pescador, agora que ele tem uma adaga incendiária na mão esquerda e a do pescador na mão direita, foi correndo pra cima deles– ATAQUE DUPLO!
Fábio golpeou os monstros que morreram na hora.
–Fábio que bom que você veio– disse um gatuno.
–Estão todos bem?– perguntou Fábio.
–Sim graças a você– disse a gatuna.
–E como estão os líderes?– perguntou Fábio.
–Rako e Alyssa estão bem– respondeu o gatuno.
–Eu nem sabia que eles eram netos de Rai e Teiss– disse a gatuna.
–Nem eu sabia disso– disse Fábio.
Safira encontrou um dos gatunos que é amigo dela e estava sentado e encostado na parede todo ferido.
–BRUNO!– gritou Safira que foi correndo pra perto dele– você está ferido, deixa que eu cuido de você, tenho uns remédios comigo.
Ela pegou um dos remédios da sua bolsa de mercadora e colocou em um dos ferimentos, que ficava na perna esquerda de Bruno. Ele ficou gemendo de dor quando Safira colocava o curativo na perna dele.
–Safira, obrigado por você ter vindo me ajudar– disse Bruno.
–Eu precisava vir né? Eu vim com um grupo grande, mas a gente acabou se separando e uma parte do grupo que eu vim foi matar Osíris– disse Safira.
–Num vai me dizer que a outra parte do grupo está aqui e quer matar o Amon Rá?– perguntou Bruno.
–Sim e eu vou ajudá-los, já que ele ainda não despertou– respondeu Safira.
–Mas ele já foi despertado, eu estava lá junto com Kessy– disse Bruno.
–Kessy está aqui, eu não acredito– disse Safira espantada.
–Bruno cadê você?– era a voz de Kessy e ela apareceu na esquina e viu ele ferido e a Safira aplicando um curativo na perna esquerda dele– Safira que bom que você veio.
–Você também está ferida, Kessy– disse Safira.
–Sim– disse Kessy que andou mancando pra perto deles e sentou do lado de Bruno e continuou– eu acabei de voltar de lá, foi horrível a maioria dos gatunos morreram e poucos escaparam.
–Que horror, eu preciso avisar ao meu grupo que Amon Rá foi despertado– disse Safira.
–Mas você vai ajudar a gente né amiga?– perguntou Kessy.
–Sim, eu vim com esse grupo que encontrei em Morroc– respondeu Safira.
–OH NÃO!– gritou Kessy olhando pra cima pra laje de uma casa e viu Esqueletos Arqueiros que apontaram sua flechas pra eles.
–Droga, nós não vamos conseguir escapar– disse Bruno tentando se levantar mas ele gemia de dor.
–ALGUÉM NOS AJUDE–gritou Safira.
–CHUVA DE FLECHAS– gritou Lila e as flechas caíram encima dos esqueletos.
Safira, Bruno e Kessy olharam pra Lila que abaixou o arco e fez o sinal de “ok” com o polegar.
–Obrigada Lila– disse Safira e Lila foi pra perto deles.
–Vocês estão bem?– perguntou Lila.
–Graças a você estamos bem, obrigada por nos salvar– disse Safira.
–Mas eles estão feridos, venham vou levar vocês pra serem curados por Pricea– disse Lila.
–Quem é Pricea?– perguntou Kessy.
–É uma sacerdotisa, ela é gente fina, vai curar vocês– respondeu Safira.
–PUNIÇÃO DIVINA– gritou Dudu quando um Minouros deu uma marretada no escudo dele e o escudo soltou uma luz branca contra-atacando o Minouros que é arremessado e morre.
–É difícil matar esse Minouros– arfou Dudu.
–Não comigo aqui amor– disse Pricea que botou as mãos abertas pra frente e disse– CURAR!
A luz verde-brilhante envolveu Dudu curando do cansaço.
–PRICEA– gritou Lila que veio trazendo Kessy ferida, junto com Safira que trazia Bruno ferido.
–O que houve Lila– disse Pricea que ouviu a voz dela, mas quando se virou ela se assustou– que horror, estes devem ser seus amigos né Safira?
–Sim Pricea, por favor, cure os meus amigos– respondeu Safira.
–Junte-se a eles, você deve estar cansada também– disse Pricea.
Ela se juntou e Pricea fez com que os braços ficassem em forma de um “X”, as asinhas que ficavam nas munhequeiras se abriram, e quando ela descruzou os braços, pra ficar de braços abertos as asinhas cresceram e Pricea gritou:
–SANTUÁRIO!
A área onde os três estavam ficou verde brilhante curando os três.
–Que bom sentir que estou curado, mas ainda tenho feridas– disse Bruno olhando pras feridas que tinha.
–Deixa que eu cicatrizo suas feridas e da sua amiga– disse Pricea que colocou as mãos abertas na frente e disse– GRAÇA DIVINA.
A luz branca envolveu Bruno e Kessy e as feridas dele sumiram.
–Nossa, eu estou curado, agora eu consigo andar– disse Bruno que ficou andando em círculos e depois parou– obrigado sacerdotisa.
–Eu também não tenho mais feridas, muito obrigada sacerdotisa– disse Kessy.
–De nada, esse é o meu dever de sacerdotisa, ajudar as pessoas– disse Pricea.
–Onde é que está o Fábio?– perguntou Lila.
–Ele está aqui também?– perguntou Kessy.
–Sim, vocês conhecem?– perguntou Lila.
–Sim, nós conhecemos, fizemos o teste de pegar cogumelo juntos– respondeu Bruno.
–É eu me lembro desse dia, ele coletou mais rápido do que a gente– disse Kessy.
–Ah ta– disse Lila.
–Ele se separou da gente quando chegamos aqui– disse Dudu.
–Eu acho que ele foi ajudar os líderes da guilda o Rako e a Alyssa– disse Bruno.
–Quem são eles?– perguntou Pricea.
–Eles são líderes da guilda dos gatunos, e são netos de Rai e Teiss– respondeu Kessy.
–Ah, eu sei quem são eles, no livro foram ajudados por Roan e os outros a matarem Osíris, isso faz muito tempo– disse Lila.
–Você disse que era 20 anos Lila– disse Pricea.
–É o que diz o livro, mas já que eles falaram que esses líderes de hoje são netos de Rai e Teiss, deve ser muito tempo– disse Lila.
Kain chega cansado pra perto deles e Pricea cura ele.
–Obrigado Pricea– disse Kain.
–O grupo está aqui, só falta o Fábio– disse Dudu.
–Já que estão aqui eu preciso dizer uma coisa– disse Safira.
–O que você quer dizer Safira?– perguntou Pricea.
–O Amon Rá foi despertado– respondeu Safira que todos fizeram cara de espanto.
–Não pode ser ele já foi despertado– disse Lila.
–Que ótimo agora não temos outra opção a não ser matá-lo– disse Kain.
–E nós estávamos lá, e por pouco nós quase morremos– disse Bruno.
–É verdade, o Amon Rá matou muitos gatunos que foram tentar matar ele– disse Kessy.
–Poderia levar a gente até os líderes, nós queremos falar com eles– disse Dudu.
–É claro, é só seguir a gente, aceitem isso como retribuição por ter nos ajudado– disse Bruno.
–Obrigado– disse Dudu.
Minutos depois eles chegaram ao local onde tinha um palco, todos os gatunos estavam reunidos, quem estava no palco era Fábio, Rako e Alyssa. Rako é um gatuno de cabelos pretos um pouco grisalho e Alyssa tem cabelos pretos um pouco grisalhos também e aparentavam ter entre 40 e 50 anos. Fábio falava no microfone pra o público gatuno.
–Ouçam gatunos, os causadores disso tudo são os MVPS Amon Rá e Osíris. Eu trouxe um grupo pra acabar com esses MVPS, mas só que aconteceu um problema e acabamos nos separando.
–Que tipo de problema?– perguntou Rako falando no microfone.
–Um Minouros apareceu no labirinto quando estávamos vindo pra cá, ele destruiu as paredes do labirinto e acabamos nos separando– respondeu Fábio que depois começaram o falatório.
–Mas Fábio e agora?Como vamos deter esses MVPS?– perguntou Alyssa.
–Não precisa ficar preocupada Alyssa, uma parte do meu grupo está aqui, vejam.
Fábio apontou pra onde Dudu e os outros estão e os gatunos gritaram e aplaudiram.
–Esse seu namorado gosta de fazer vocês passarem vergonha, né?– perguntou Safira sussurrando no ouvido de Lila.
–Pode crer– respondeu Lila.
Dudu, Pricea, Kain e Lila subiram no palco, cumprimentaram os líderes e Rako disse:
–Então esses são seus amigos Fábio?
–Sim, mas outra parte do meu grupo está lá encima derrotando Osíris, e nós estamos aqui pra matar o Amon Rá que infelizmente foi despertado– disse Fábio.
–O Amon Rá está dois andares abaixo de nós, você irá morrer antes de chegar lá– disse Alyssa.
–Não sem a ajuda do meu grupo e da ajuda de vocês– disse Fábio.
–Não, a gente não vai matar esse MVP, não quero que mais gatunos morram, vocês irão matar esse MVP– disse Rako se referindo Fábio, Dudu, Pricea, Kain, Lila e Safira.
–Irmão, nós temos que ajudar eles, deixe de ser covarde– disse Alyssa.
–Se a gente morrer quem é que vai tomar conta da guilda?– perguntou Rako
–Nem fale uma coisa dessas Rako, a gente vai ajudar o grupo a derrotar o Amon Rá, não só eu, mas os gatunos aqui querem ir também– disse Alyssa pra Rako que se virou pros gatunos e perguntou– vocês querem ir derrotar o Amon Rá?
–SIM– responderam os gatunos.
Kain viu que os monstros se aproximavam e correu pra perto dos líderes e disse:
–Me desculpe interromper, mas os monstros estão vindo.
O exército de monstros de Amon Rá vinham na direção deles e Rako disse:
–Querem saber, VAMOS TODOS DERROTAR ESSE AMON RÁ.
Os gatunos gritaram e foram atacar os monstros, Dudu e os outros também foram atacar.

B3º andar, Templo do Amon Rá, 15h 30min

Depois de derrotar o exército, o grupo desceu as escadas, atravessaram o labirinto do B2º andar matando mais monstros, e chegaram ao andar onde vive o Amon Rá.
–Bem, chegamos ao templo onde ele vive– disse Rako.
–Num sei se o seu grupo vai conseguir matar ele Fábio, esse MVP é muito forte– disse Alyssa.
–Ta brincando, eu consegui matar o Besouro Ladrão Dourado– disse Kain.
–Quer dizer nós conseguimos né Kain?– disse Lila fazendo o olhar de “não minta”.
–Ta, mas fui eu que dei o golpe final e aqui esta a prova– disse Kain tirando a carta do Besouro Ladrão Dourado do bolso.
–Vocês são fortes mesmo– disse Alyssa.
–E matamos o Doppelganger também– disse Kain tirando a carta do Doppelganger do bolso.
–UAU, olha matar dois MVPS não foi fácil mesmo pra vocês, né?– perguntou Rako.
–Você num imaginaria a dificuldade de matar eles– disse Lila.
–Nós vamos primeiro e vocês vêm seguindo a gente ok?– disse Dudu.
–Sim, vocês vão na frente– respondeu Rako.
Dudu, Pricea, Kain, Lila e Fábio foram na frente acompanhados de Rako, Alyssa, Safira, Bruno, Kessy e todos os gatunos. Quando chegaram ao salão principal que estava iluminado a luz de grandes velas, algumas na parede em castiçais e de repente quando todo mundo estava no salão principal as portas se fecharam.
–O que é isso?– perguntou Safira.
–As portas se fecharam– disse Kessy.
–É UMA ARMADILHA , CUIDADO– gritou Bruno que olhou pra cima.
Os esqueletos arqueiros apareceram em cada andar, lançando flechas. Alguns gatunos foram atingidos.
–Deixa que eu cuido deles– disse Lila que pegou uma flecha e mirou pro teto– CHUVA DE FLECHAS!
As flechas caíram atingindo todos os esqueletos. Em seguida os portões se abriram e apareceram mais monstros apareceram que são: Minouros, Matyr, Múmia, Drainliar, Verit e Arculose.
–ATACAR– gritou Dudu.
–ATACAR– gritaram juntos Rako e Alyssa e todos foram pra cima dos monstros.
–CRUX DIVINUM– gritou Dudu fazendo uma cruz com a espada e a cruz atingiu um Minouros.
–LUZ DIVINA– gritou Pricea que a luz atingiu uma Múmia.
–IMPACTO DE TYR– gritou Kain que fez com que os Matyrs, Arculoses e Minouros que o cercaram morressem com o impacto.
–RAJADA DE FLECHAS– gritou Lila atirando duas flechas atingindo um Matyr e um Verit.
–ENGULA ESSAS POÇÕES EXPLOSIVAS– gritou Safira jogando as poções explosivas nos monstros.
–ATAQUE DUPLO– gritou Fábio, Rako, Alyssa, Bruno, Kessy e os outros gatunos atacando os monstros.
Duas horas depois de derrotar todos os monstros, todos ficaram cansados.
–Estou muito cansada amor– arfou Pricea.
–Eu também querida, eu nem tenho mais poções– arfou Dudu.
–As minhas poções acabaram– arfou Kain.
–Eu estou ficando sem flechas– arfou Lila.
–A Safira esta ficando sem poções– arfou Fábio.
Safira chegou com carrinho com poucos itens dentro.
–Oi pessoal, eu tenho poucas poções brancas, amarelas e azuis, e tenho dois aljaves de flechas pra você Lila e são flechas de fogo e de prata.
–Obrigada, prometo que eu te pago depois que acabarmos com esses MVPS– disse Lila que pegou os dois aljaves e três poções, duas brancas e uma amarela.
–Eu vou querer só uma poção branca e duas azuis– disse Pricea pegando as poções.
–Eu vou querer poções amarelas e azuis agora, guarde as brancas– disse Dudu.
–Eu só vou querer as amarelas– disse Fábio.
Depois de beberem as poções, o grande portão atrás do altar se abre e o MVP Amon Rá aparece sentado no trono segurando o cajado de esqueleto, o trono levitava a poucos centímetros do chão e vinha na direção deles, depois ele parou e pousou o trono no altar.
–Vejo que vocês todos sobreviveram aos meus servos, mas será que vocês sobreviverão a mim?
Dudu se levanta e diz:
–Nós todos viemos aqui com o objetivo de derrotar você Amon Rá.
–Ah, então os líderes contrataram vocês para me matar, já que vocês líderes da guilda não agüenta mais ver todos os seus gatuninhos morrerem– disse Amon Rá que depois riu.
–A gente nem queria que eles viessem, mas eles vieram por vontade própria– disse Rako.
–É até bom que eles nos ajudem a derrotar você, nós vamos impedir que você e Osíris tomem conta dessa pirâmide e da cidade de Morroc– disse Alyssa.
–Creio que vai ser impossível, o meu exército e o exército de Osíris estão dominando a cidade de Morroc– disse Amon Rá.
–Nós derrotamos a maioria dos monstros e eu creio que a Corporação Kafra está mandando uma mensagem de emergência pra sede deles– disse Fábio.
Como Fábio previra, um megafone saiu de uma parede e a voz da funcionária Kafra Gabi não só dentro da pirâmide, mas em toda Rune Midgard.
–Aqui é a Rádio Midgard, essa é uma transmissão muito importante, a cidade de Morroc está sendo atacada pelos monstros, pedimos aos aventureiros que tiverem condições venham pra Morroc e ajudem a derrotar os monstros, não cobraremos nada pelo teleporte pra Morroc, agradeço a todos que vierem nos ajudar, obrigada.
A transmissão acabou e o megafone voltou pra parede.
–Malditas Kafras, eu queria que elas não existissem, então venham me derrotar se puderem– disse Amon Rá que a poltrona dele levitou e soltou uma magia pra invocar os mímicos ao redor dele– ATAQUEM.
–ATACAR– gritou Rako.
E a guerra começa, Amon Rá fez com que a poltrona levitasse e usou as magias de fogo:
–BOLAS DE FOGO!
Ele invocou e jogou as bolas contra os gatunos.
–CUIDADO– gritou Alyssa.
Como os gatunos são rápidos em esquiva, eles esquivaram e as bolas atingiram o chão, mas alguns foram atingidos de raspão ferindo-os.
–Ele fica levitando no ar, num dá pra trazer ele pro chão não?– perguntou Fábio.
–Vou tentar fazer isso amor– disse Lila que pegou duas flechas, mirou no Amon Rá e gritou– RAJADA DE FLECHAS.
As flechas atingiram o trono e um dos pés do Amon Rá.
–Sua arqueirazinha asquerosa, tome isso– disse Amon Rá que levantou a mão esquerda e invocou a magia–BOLA DE FOGO.
O círculo de magia marcou Lila que disse:
–Essa não.
–LILA, FOGE– gritou Fábio, mas ela estava paralisada de medo.
–MORRA– gritou Amon Rá que jogou a bola de fogo.
Lila começou a gritar e Fábio correu pra onde ela estava e ficou na frente dela e usou as adagas pra deter a bola, quando a bola chegou perto ele cortou a bola de fogo, mas a bola explodiu fazendo com que ele e Lila fossem arremessados e bater contra a parede.
–Fábio– disse Lila que foi pra perto dele– você esta bem?
–Lila– disse Fábio que se virou e Lila gritou, a parte esquerda do rosto estava queimado e saindo sangue, Lila chorou.
–Fábio, obrigada por você me proteger– disse ela abraçando e chorando.
–Lila, eu te amo– disse Fábio.
–Eu também te amo– disse Lila que pararam de abraçar e depois se beijaram.
–Humanos patéticos, MORRAM– disse Amon Rá que jogou outra bola de fogo neles.
Fábio percebeu e disse:
–Lila fuja.
–Eu não vou deixar você – disse Lila.
A bola de fogo chegava perto Lila abraçou Fábio e de repente.
–REDENÇÃO!
O relâmpago azul andou rastejando pelo chão até eles, envolvendo-os num escudo mágico transparente de luz azul. A bola de fogo atingiu o escudo e Dudu sentiu a dor.
–DUDU– gritaram Lila, Fábio e Pricea.
–Seu esqueleto miserável, tome isso– disse Kain que tirou a lança e gritou– LANÇA BUMERANGUE!
A lança foi em direção a Amon Rá que atingiu a parte de cima do trono perto da cabeça dele, o trono começou a balançar, a lança voltou pra Kain e o Amon Rá ficou furioso.
–Seu cavaleiro miserável, servos levantem e matem todos.
Vários monstros surgiram do chão e nas paredes como Matyr, Esqueletos Soldados e Arqueiros, Minouros, Arculoses, Mímicos, Múmias e Verits. Os gatunos ficaram atacando os monstros. Pricea foi pra perto de Fábio e Lila e fez as magias de cura:
–SANTUÁRIO!
O chão ficou verde-brilhante e curou os dois, mas quando os esqueletos soldados foram atacar os dois eles acabaram tocando no solo sagrado e morreram.
–Além de curar, eles acabam com os esqueletos e zumbis– disse Pricea– deixa que eu curo essa ferida.
Ela pôs as mãos abertas pra frente e disse:
–GRAÇA DIVINA!
A luz branca e brilhante envolveu Fábio e a queimadura sumiu.
–Obrigada por curar a gente Pricea– disse Lila.
–Já que estou melhor, vou ajudar os gatunos– disse Fábio.
–Eu vou com você– disse Lila que foram lutar com os monstros.
–Eu vou ajudar o meu noivo– disse Pricea que viu Dudu lutando com um Minouros e ela usou uma magia no Minouros– LEX AETERNA.
Uma anja branca apareceu encima do Minouros e jogou três espadas brancas, fazendo com que ele se enfraqueça e Dudu gritou:
–GOLPE FULMINANTE
Dudu deu um golpe forte com a espada que matou o Minouros.
–Obrigada querida.
–Eu sempre vou te ajudar, amor– disse Pricea.
Safira, Bruno e Kessy subiram pra o 2º andar, os gatunos foram na frente pra derrotar os monstros que ficavam nesse andar, quando mataram todos os monstros, eles ficaram olhando o MVP levitar e soltar magias de fogo no pessoal que desviavam e outros foram atingidos. Safira pegou uma poção explosiva e disse:
–Eu tenho que jogar essa poção pra explodir o trono do pra que ele caia.
–Isso mesmo amiga faça isso– disse Kessy.
–Mire bem Safira, cuidado pra não atingir o pessoal– disse Bruno.
–Já mirei e AQUI VAI BOMBA– disse Safira que jogou a poção explosiva e fez com que atingisse o trono explodindo a parte de cima acabando até com a coroa do Amon Rá.
O MVP caiu no chão, mas ele não conseguia se movimentar porque seus pés estavam algemados e o pé esquerdo tinha a flecha que foi atirada por Lila, mas graças ao cajado de esqueleto que ele tinha ele voltou a levitar e viu de onde a bomba veio.
–Agora você vai morrer sua mercadora por ter acabado com o meu trono e com a minha coroa– disse Amon Rá que invocou a bola de fogo bem maior do que antes e jogou em direção a Safira.
Safira gritou e Bruno junto com Kessy correram e tiraram Safira do local de onde a grande bola vinha, e a bola atingiu a parede explodindo o local até o chão do 2º andar, os três pularam pra frente e caíram no chão.
–Essa foi por pouco– arfou Bruno.
–Obrigada por me salvar, se não fosse vocês eu não estaria aqui– arfou Safira.
–A gente não queria que você morresse– arfou Kessy.
Eles se levantaram e viu que o MVP continuava atacando os gatunos, Dudu e os outros do grupo. Safira ficou olhando atentamente pro cajado de Amon Rá e disse:
–Acho que se destruir o cajado dele, ele não vai mais levitar e nem usar magias.
–Você acha que isso vai funcionar amiga?– perguntou Kessy.
–Sim– respondeu Safira.
–Eu também acho que o cajado está fazendo o Amon Rá levitar e soltar magias– disse Bruno.
Safira tentou localizar Lila e viu que ela estava matando Verits e ela gritou:
–LILA ACERTA O CAJADO DELE, É ESSE CAJADO QUE FAZ LEVITAR E SOLTAR MAGIAS.
O Amon Rá que estava com raiva de todos os humanos que estavam lutando com os monstros, ficou jogando bolas de fogo principalmente nos gatunos que desviaram, mas alguns foram atingidos, outros foram mortos pelos monstros. Rako e Alyssa ficaram matando juntos todos os monstros, Fábio e os outros também aniquilavam os monstros e se desviando das bolas de fogo do MVP. Lila pegou a flecha, colocou no arco, mirou no cajado, puxou com força e gritou:
–DISPARO VIOLENTO!
A flecha atingiu o cajado e o Amon Rá caiu pra onde estava Rako e Alyssa, eles viram e rapidamente se esquivaram. O MVP caiu no chão e só quebrou os ossos das pernas, ele usou os braços pra voltar pra trás e ficar na parede. Rako e Alyssa olharam pra ele sorrindo porque ele estava com medo, os gatunos queriam acabar com ele, mas Rako e Alyssa fizeram questão deles mesmos aniquilá-lo.
–ISSO É POR TODOS QUE VOCÊ MATOU! ATAQUE DUPLO!– gritou Alyssa cortando os braços e o Amon Rá gritou.
–ISSO É PELA GUILDA! ATAQUE DUPLO!– gritou Rako que cortou a barriga e o pescoço e o Amon Rá gritou mais alto ainda.
Os dois pegaram as adagas e juntos gritaram:
–MORRA!
Eles cravaram as quatro adagas no crânio do Amon Rá que gritou e depois não se mexeu mais. Os gatunos e o grupo de Dudu gritavam e aplaudiram de alegria. Os ossos do MVP foram desparecendo e quando a cabeça do Amon Rá foi desaparecendo apareceu a carta do MVP. Alyssa pegou a carta e foi em direção a Lila pra entregar.
–Graças a sua idéia de destruir o cajado pra que ele parasse de levitar e de usar magias, eu quero que você fique com essa carta.
Safira, Bruno e Kessy desceram pra ver Lila segurando a carta.
–Parabéns Lila, faça bom proveito dessa carta– disse Safira.
–Eu não vou fazer bom proveito dessa carta– Lila foi pra perto de Safira e estendeu a mão com a carta– você vai.
–O que você está dando a carta do Amon Rá pra mim?– perguntou Safira.
–Sim, a idéia de destruir o cajado foi sua e não minha– respondeu Lila.
–Então foi idéia sua Safira?– perguntou Alyssa.
– É verdade foi idéia dela– respondeu Kessy por ela.
–Nós a ouvimos falar isso quando a gente estava lá encima– disse Bruno confirmando.
–Então aceite Safira, essa carta é sua– disse Alyssa.
–Então ta– disse Safira meio sem graça pegando a carta da mão de Lila– obrigada Alyssa e obrigada Lila.
–De nada e aceite isso como pedido de desculpas– disse Lila.
–Desculpas pelo que?– perguntou Safira.
–Por pensar que você e Fábio... – disse Lila que se interrompeu propositalmente.
–Não precisa se desculpar eu sei como é, eu também já passei por isso– disse Safira.
–E como ela passou, eu até lembro– disse Kessy.
–KESSY, CALA ESSA BOCA– gritou Safira e todos riram.

B1º andar, Guilda dos Gatunos, 18h30min da noite

Um palco foi montado na Praça da Guilda dos Gatunos e quem estava no palco era Rako, Alyssa, Safira, Bruno, Kessy, Dudu, Pricea, Lila, Fábio e Kain. Todos os gatunos estavam assistindo e Alyssa disse no microfone:
–Eu quero agradecer em nome de todos da Guilda dos Gatunos a esses oito guerreiros por nos ajudarem a derrotar o Amon Rá e salvar a nossa guilda.
Os gatunos aplaudiram.
–E em especial a esses três gatunos, o Bruno, o Fábio e a Kessy– disse Rako pelo microfone e todos aplaudiram.
–O Rako vai dar uma medalha de honra a esses três gatunos– disse Alyssa que Rako trouxe uma bandeja com três medalhas e passou pra cada um.
–Agora vamos escutar o que cada um tem a dizer, vamos começar pelas mulheres, Kessy– disse Rako que pediu pra que o ferreiro que estava encarregado dos equipamentos de som desse o microfone pra ela, ele e deu e Kessy começou a falar.
–É uma honra muito grande receber esta medalha, eu não teria recebido essa medalha se a Safira não tivesse aqui eu devo tudo a ela, e também não estaria aqui em pé graças à sacerdotisa Pricea por curar eu e o Bruno, não só ela, mas o grupo todo nos ajudou a derrotar o Amon Rá, muito obrigada.
Os gatunos aplaudiram e ela chorou de emoção, ela passou o microfone pra Bruno e foi abraçar Safira. Bruno começou a falar:
–Bem, eu faço as palavras de Kessy as minhas também, sem a Safira não estaríamos aqui recebendo a medalha– ele olhou pra Safira e depois volta a falar com o público– e sem a sacerdotisa eu não estaria aqui em pé, eu estaria é numa cadeira de rodas, e de agradecer ao grupo que a nossa amiga trouxe pra ajudar a derrotar o MVP que causou tanta destruição na nossa guilda, muito obrigado.
Os gatunos aplaudiram e Bruno passou o microfone pra Fábio e foi abraçar Safira. Fábio começou a falar:
–Eu quero agradecer a todos da Guilda dos Gatunos por terem me acolhido aqui, fiz um monte de amizade até eu me tornar um gatuno e estou prestes a me tornar um mercenário e eu vou guardar essa medalha para me lembrar desse dia que vai ser inesquecível só de olhar pra ela. Eu também quero agradecer ao meu primo Dudu, confesso que ele não gostou que eu fosse um gatuno, mas com o tempo ele aceitou– ele olha pra Dudu e depois volta a falar com o público– e agradecer aos outros, Pricea, Kain e a minha namorada Lila, que sem eles não conseguiríamos derrotar o Amon Rá.
Os gatunos aplaudiram, e Fábio continuou:
–Eu os conheci quando a gente estava na ilha dos aprendizes e hoje estamos aqui, mas tem dois amigos nossos que são a Carol e o Lupe, eles estão nesse momento derrotando Osíris.
Quando ele falou essa palavra começou o falatório dos gatunos, os líderes pediram silêncio e Fábio continuou:
–Bem eu peço a vocês que nos ajudem a derrotar Osíris.
–A gente vai ajudar vocês a derrotar Osíris, já que nos ajudaram a derrotar o Amon Rá nós vamos retribuir, não é Alyssa?– disse Rako.
–Sim, nós queremos ajudar vocês a derrotar mais um MVP, pra trazer a paz aqui na pirâmide e da cidade de Morroc– disse Alyssa.
Quando eles falaram isso, Fábio começou a chorar e disse:
–É bom ouvir isso, sabe eu nunca vou esquecer esse dia, eu até queria ficar sendo sempre um gatuno, mas eu preciso ficar mais forte, quero ser um mercenário para aumentar minha agilidade, ter mais esquiva e querer usar Katares.
–Tudo bem Fábio, nós não vamos nos esquecer de você– disse Rako pondo a mão no ombro direito de Fábio.
–Você sempre será lembrado por todos nós, não só você, mas esses dois gatunos, a mercadora e os seus amigos– disse Alyssa botando a mão no ombro esquerdo de Fábio que os três se abraçaram.
Uma gatuna que tinha uma máquina fotográfica disse:
–Que tal eu tirar uma foto de vocês todos, assim vocês guardam de recordação.
–É uma boa idéia, vamos nos juntar todos– disse Rako.
Eles se juntaram e a gatuna tirou uma foto deles e correu rapidamente pra revelar que minutos depois ela trouxe a foto original maior, que vai servir como porta-retrato pra colocar no mural da guilda e as outras fotos deu pra cada um.
–Obrigada gatuna e agora quem que ir lá pra cima derrotar Osíris?– perguntou Alyssa pra os gatunos usando o microfone.
Todos os gatunos gritaram “EU”.
E assim Fábio, Dudu, Pricea, Lila, Kain, Safira, Rako, Alyssa e todos os gatunos foram indo lá pra cima ajudar Lupe, Carol, Lily, Luclock e Tom a derrotar Osíris. Mas o confronto na pirâmide continua no próximo capítulo.


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A Jornada do Lupe - 2ª temporada Empty 9º e 10º capítulo

Mensagem por Lupe89 Ter Set 07, 2010 12:41 pm

Capítulo 9 – Confronto na Pirâmide (parte 2)

Pirâmide de Morroc, 1º andar, 14h45min da tarde

Depois de passar o labirinto, Carol, Lupe, Lily e Luclock chegaram ao primeiro andar e viram vários aventureiros de diferentes classes lutando contra os monstros.
–Caramba isso é que é um confronto– disse Luclock.
–Aposto que nos outros andares também está cheio de pessoas e monstros lutando– disse Carol.
–Eu queria saber onde está o Tom– disse Lily preocupada.
Lupe começa a ter uma visão, ele vê Tom lutando com várias Múmias e Verits, ele fica cansado e fala:
–Lily, cadê você venha me ajudar, por favor.
–Lupe porque você está de olhos arregalados? Acorda– disse Carol estalando os dedos pra que Lupe acordasse.
Lupe volta a si, olha pra Lily e diz:
–O Tom está em perigo, ele está no 2º andar matando Múmias e Verits, mas ele está ficando cansado e pede muito que você vá pra lá ajudá-lo.
–Como... como você sabe disso Lupe?– perguntou Lily nervosa.
–Acabei de ter uma visão, ele está em perigo– respondeu Lupe.
–Então você acaba de ter um dom Lupe, você prevê o futuro– disse Luclock.
–É eu acho que sim– disse Lupe.
–É até bom que você tenha essa visão pra nos livrar do perigo– disse Carol.
–Pessoal vamos logo pro 2º andar, o Tom está em perigo– disse Lily.
–Mas antes temos passar por eles– disse Carol apontando pros monstros que vinham na direção dos quatro.
–Vou dar suporte a vocês– disse Lily botando as mãos abertas na frente e disse as habilidades– AUMENTAR AGILIDADE! BENÇÃO! GLÓRIA! IMPOSITIO MANUS!
Recebendo as habilidades, Carol se concentra e depois grita:
–BRISA LEVE DE FOGO.
Um vento vermelho envolve Carol, o símbolo de fogo aparece encima da cabeça dela e depois some. Múmias, Ísis, Esqueletos Soldados e Arqueiros, Matyrs e Mímicos vieram pra cima de Carol, ela corre, salta e grita:
–CHUTE AÉREO DE FOGO.
O chute atingiu alguns monstros que se queimaram e depois morreram. Mais monstros cercaram Carol, ela fez a posição do tornado e gritou:
–CHUTE DO TORNADO DE FOGO.
O chute atingiu os monstros que estavam em sua volta e depois morreram.
Lily ficou usando Luz Divina nas múmias que chegavam perto dela, mas depois ela viu um exército de Múmias e Verits vindo na direção dela.
–Então vocês querem mais né? Hora de exorcizar vocês.
Lily juntou as mãos como se estivesse rezando, fechou os olhos, uma luz branca envolveu ela ficando uns 5 segundos, depois ela abriu os olhos, colocou o braço esquerdo pro lado direito e gritou:
–MAGNUS EXORCISMUS!
Dizendo isso ela pôs o braço esquerdo na frente e abriu a mão esquerda, mirando no exército que vinha se aproximando. Um círculo de magia marca o exército, depois o chão que eles pisavam ficou branco, três anjos apareceram fazendo com que o chão branco brilhasse mais forte, as Múmias e Verits gritaram de dor e depois morreram, o chão voltou ao normal.
Luclock viu os Esqueletos Soldados e Arqueiros atacando outros guerreiros, ele pegou uma flecha, pôs no arco, mirou pra cima e gritou:
–CHUVA DE FLECHAS.
As flechas caíram encima dos esqueletos que morreram. Os guerreiros agradeceram o bardo fazendo o sinal com o polegar.
Lupe invocou uma magia contra as múmias, Ísis e Verits que vinham em sua direção:
–LANÇAS DE FOGO.
As lanças de fogo caíram encima dos monstros que morreram queimados.
Os quatro correram e ficaram atacando os monstros que vieram pela frente, até ajudaram os outros guerreiros que estavam em perigo, os quatro finalmente chegaram à escada que dava acesso ao 2º andar e subiram.

Pirâmide de Morroc, 2º andar, 15h00min

No 2º andar a quantidade de monstros é maior e de guerreiros é menor.
–Nossa tem mais monstros do que guerreiros aqui– disse Carol.
–Vamos nos separar pra encontrar o Tom, vocês vão pela direita e eu e o Luclock vamos pela esquerda– disse Lily.
–OK– disseram Carol e Lupe.
Eles se separaram. Carol e Lupe fizeram combinações de ataque, Lupe usava Rajada Congelante pra congelar os monstros e Carol usava todas as técnicas de chute para destruir os monstros congelados, minutos depois de destruir todos os monstros e ajudarem os guerreiros que encontrassem pela frente, Carol disse:
–O Tom não está aqui.
–Ele deve está do lado de lá, acho melhor a gente ir– disse Lupe.
–Sim amor, vamos lá– disse Carol.
–Obrigado por nos ajudar– disse um cavaleiro cansado que estava ao lado de um ferreiro e uma monja.
–De nada e cuidado– disse Carol que depois foram pro lado direito pra se encontrar com os outros.
Lily e Luclock também fizeram combinações de ataque, Lily ficou usando Lex Aeterna nos monstros e Luclock usava Chuva e Rajada de Flechas, minutos depois eles encontram Tom no canto da parede totalmente ferido. Lily usou a magia de cura nele:
–CURAR!
A luz verde-brilhante envolveu Tom e ela foi correndo abraçar o templário e chorou.
–Ai Tom, eu fiquei preocupada, eu achei que você tivesse morrido.
–Mas agora eu estou bem graças a você Lily, confesso que eu iria morrer se você não chegasse a tempo, você é uma anja que veio me salvar– disse Tom.
–Não me agradeça Tom, agradeça ao Lupe, ele teve uma visão de você pedindo a minha ajuda, se ele não tivesse esse dom, você estaria morto– disse Lily.
–É mesmo e cadê ele, quero muito conhecê-lo e agradecer?– perguntou Tom.
–Ele e Carol foram derrotar os monstros do lado esquerdo do andar, achando que você estivesse lá, mas daqui a pouco eles nos acham aqui– disse Lily.
–Lily eu preciso dizer uma coisa que deveria ter dito há muito tempo– disse Tom.
–E o que é?– perguntou Lily.
–Eu te amo– respondeu Tom que Lily ficou emocionada ao ouvir isso e não pensou duas vezes, ela deu um abraço forte nele e depois eles se beijaram.
Luclock assistindo a cena e disse baixinho:
–Ah como é lindo o amor.
Mas quando ele se vira, ele vê um monte de monstros, ele pega uma flecha de seu Aljave que ficava preso no cinto da sua calça, mas sentiu que só tinha três flechas.
Lily e Tom estavam se beijando e Luclock chegou perto deles e disse:
–Pessoal, estamos com problema.
Eles pararam de se beijar e viram um monte de monstros.
–Eu acabei de gastar as três flechas que eu tinha e está vindo mais e mais monstros– disse Luclock.
–Deixe isso comigo bardo, você e os outros ajudaram a Lily vir pra cá e eu quero retribuir o favor– disse Tom.
Mas antes dele atacar...
–RAJADA CONGELANTE– gritou Lupe.
A onda de gelo congelou os monstros que cercaram Luclock, Lily e Tom.
–CHUTE AÉREO– gritou Carol golpeando os monstros congelados que o gelo se quebrou matando os monstros.
–Vocês estão bem?– perguntou Carol.
–Estamos e muito obrigado por ajudarem Lily a vir aqui me salvar– disse Tom.
–Deixa eu apresentar todos, pessoal esse é o Tom que agora é o meu namorado e Tom esses são Luclock o bardo, Carol a lutadora Taekwondo e Lupe o mago, foi ele que disse que você estava em perigo– disse Lily.
Ele pegou a mão de Lupe com as duas mãos e disse:
–Graças a você eu estou vivo, muito obrigado.
–Ele tem o dom de prevê o futuro– disse Luclock.
–Eu ainda pergunto, onde você conseguiu esse dom Lupe?– perguntou Carol.
–Eu não sei, simplesmente aconteceu– respondeu Lupe.
–Vocês não estão aqui só pra me ajudar não é?– perguntou Tom.
–Viemos com o mesmo destino que você amor, viemos derrotar Osíris– disse Lily.
–E cadê Dudu, Pricea, sua irmã Lila?– perguntou Tom.
–Eles foram tentar impedir o exército de Osíris de despertar o Amon Rá– respondeu Lily.
–Mas há essa hora, ele já está despertado– disse Tom.
–O QUE?– disseram Lily, Lupe, Carol e Luclock.
–O mercenário chamado Jerry, disse que irá ajudar o exército de Osíris a despertar o Amon Rá e eu acho que ele já despertou– disse Tom.
–Deve ser aquele mercenário que te atacou em Prontera, lembra disso Lupe?– perguntou Carol.
–Ah se lembro, é difícil esquecer já que ele e os arruaceiros são os gatunos que me atacaram no mesmo local quando eu era criança, lembra Lily?– disse Lupe.
–Parece que eles têm obsessão de acabar com a vida das pessoas– disse Lily.
–Os nomes dos arruaceiros são Poly e Rokusho– disse Tom.
–Como é que você sabe o nome deles?– perguntou Carol.
–Foram eles mesmos que disseram, e falaram achando que eu iria morrer– disse Tom.
–Ainda bem que você está vivo, e contou isso pra gente, agora já sabemos quem são eles– disse Lily que deu um beijo na boca.
–Bem que sua irmã disse que vocês iriam namorar– disse Carol.
–Mas o Osíris já está de pé?– perguntou Luclock.
–Sim ele já está despertado, então pessoal? Vamos lá derrotar Osíris?– perguntou Tom.
–Vamos– responderam os quatro.
Depois de recuperar as forças, Tom e os outros foram atacando os monstros que vinham pela frente, todos faziam seqüência de ataque.
Luclock tirou o violão pra usar a melodia Crepúsculo Sangrento que aumenta a velocidade de ataque.
Lupe usava Rajada Congelante, Lanças de Fogo e de Gelo e Tempestade de Raios
Carol usava seus ataques de Taekowdo, alternava as propriedades elementais de Fogo para Sagrado e vice-versa, e usava as técnicas de chute como Chute do Tornado, Patada Voadora, Rasteira, Contrachute e Chute Aéreo.
Tom só atacava com a espada, mas de vez em quando usava a habilidade Crux Divinum e Magnum, Escudo Bumerangue, Escudo Refletor e Punição Divina.
E Lily usava as habilidades de suporte e curava os quatro, principalmente Tom por causa da habilidade Crux Magnum.
Depois de derrotar todos os monstros eles chegaram à escada que dá acesso ao terceiro e último andar, o andar do MVP Osíris.

Pirâmide de Morroc, 3º andar, 16h00min

Quando chegaram ao último andar, eles admiraram o lugar que tinha várias escadas, parecia uma arquibancada.
–Esse andar é grande, tem várias escadas, tem até algumas escadas que dão acesso ao teto– disse Luclock.
–Aqui foi o lugar onde fazia muitas cerimônias, uma delas é a mumificação, todos tinham que assistir a mumificação de uma pessoa que já morreu– disse Lupe.
–Ai credo, que horror! Imagine a vergonha da família ao ver algum ente querido deles ser mumificado na frente de todos– disse Carol.
–Mas é assim mesmo que acontecia, fiquei sabendo quando os gatunos contaram a história– conta Tom– à família do morto ficava naquele grande altar– ele aponta pro altar e eles viram que era grande e a escada que dava acesso a esse altar também é grande– e quando a pessoa é mumificada os parentes choram, normal isso né?
–Ô e como é normal– disse Carol.
–Depois ele diz que a alma ficará ao lado de Osíris, até a ressurreição dele, o grande rei, e que quando ele ressuscitar, todos se tornarão seus servos– disse Tom.
–Eu é que não queria ser uma serva dele quando eu morrer, eu quero ser livre– disse Lily.
–Sim, minha querida você será livre– disse Tom que beija na boca dela.
–Pessoal, vocês perceberam que está muito quieto aqui, sem a presença de monstros e nem do MVP?– perguntou Lupe.
–Está quieto demais– disse Luclock.
–Sejam bem vindos ao palco da traição... – disse Poly, a arruaceira que aparece no altar.
–... do ódio...– continua Rokusho, o arruaceiro que apareceu do lado direito dela.
–... e do desespero– finaliza Jerry, o mercenário que apareceu do lado esquerdo dela.
–Enfim resolveram dar o ar da graça, né?– disse Carol.
–Vejam o que o templário trouxe, o mago imundo, a lutadora metida, a sacerdotisa sem fé e o bardo desafinado– disse Poly.
–Lave essa sua boca com sabão pra falar direito com meu namorado e com meus amigos, sua arruaceira com cheirinho de perfume barato– disse Carol.
–Você está me chamando de pobre?– perguntou Poly.
–Sim estou– respondeu Carol.
–Você vai ver quem é pobre– disse Poly com raiva.
–Calma Poly, deixa que o MVP e os servos acabem com eles, vai ser tão divertido– disse Rokusho que olhava pra Poly pra depois olhar pros cinco.
–Então foram vocês que despertaram Osíris e Amon Rá?– perguntou Lily.
–Sim, tudo isso é apenas um jogo– respondeu Jerry.
–Essa é boa, despertaram os dois apenas pra brincar não só com a gente, mas com os gatunos daqui da pirâmide e com o pessoal que vive em Morroc– disse Luclock.
–Como nós falamos isso é um jogo de Traição, Ódio e Desespero– disse Rokusho.
–Eu não estou entendendo aonde vocês querem chegar?– perguntou Carol.
–Isso é pra testar um de vocês, e vai ser tão lindo– disse Poly.
–Um de nós?– perguntou Tom.
–Eu até despertei o Amon Rá pra testar os outros, mas só que eles vieram com todos os gatunos daqui da guilda– disse Jerry.
–Isso é bom, já que Dudu e os outros têm essa grande vantagem pra matar o Amon Rá– disse Carol.
–Já vocês são só cinco pra tentar derrotar a gente, o MVP e os servos dele– disse Rokusho.
–Podem vir, eu aceito esse seu jogo– disse Tom.
–Eu também aceito– disse Lily.
–Nós também– disseram Carol, Lupe e Luclock.
–Que o jogo comece– disse Poly que os três desapareceram.
Uma explosão acontece na parede acima da entrada e as pedras caem bloqueando a entrada de onde eles vieram.
–Que ótimo agora a gente não vai mais sair daqui– disse Luclock.
Osíris se levantou do seu caixão, olhou pros cinco e levantou os braços e saíram os monstros da parede e do chão que são Múmias, Múmias anciãs, Isis, Matyr, Verit e Minouros.
–Vamos nessa pessoal– disse Tom.
–Aqui vai o suporte– Lily pôs as mãos abertas na frente mirando nos quatro– ASPERSIO! AUMENTAR AGILIDADE! BENÇÃO! GLÓRIA! IMPOSITIO MANUS.
Recebendo todas as habilidades de suporte, a sacerdotisa usou as habilidades nela mesma, apenas ela juntou as mãos como se estivesse rezando em pé. Os cinco foram atacar os monstros.
–CRUX DIVINUM– gritou Tom enquanto fazia uma cruz com a sua espada e a cruz atingiu as múmias anciãs.
–MAGNUS EXORCISMUS– gritou Lily, criando um solo sagrado onde as Múmias, Múmias anciãs e Verits estavam, o chão ficou branco e os três anjos apareceram e o chão brilhou mais forte acabando com os monstros.
–LANÇAS DE GE... – Lupe tentou invocar as lanças de gelo, mas foi interrompido por um Minouros que deu uma marretada no chão perto dele fazendo com que Lupe fosse arremessado.
Luclock foi ajudar Lupe a se levantar e disse:
–Eu te ajudo Lupe, fique perto de mim– ele pegou o violão começou a dedilhar as cordas e gritou– POEMA DE BRAGI!
As notas musicais do poema apareceram envolta do bardo e ele disse:
–Lupe quando você estiver envolta das notas, você irá invocar magias mais rápido, tente agora.
–Ok, eu vou usar– disse Lupe invocando as magias– LANÇAS DE GELO! LANÇAS DE FOGO! TEMPESTADE DE RAIOS!
As lanças de fogo e de gelo e os raios caíram rapidamente encima dos monstros que morreram.
–Gostei Luclock não pare de tocar, por favor– disse Lupe.
–Não se preocupe, eu andarei tocando e você usa as magias mais rápidas a vontade– disse Luclock que anda tocando o violão e as notas acompanham ele.
–Obrigado– disse Lupe que acompanha o bardo e solta mais magias pra derrotar os monstros.
Carol ficava alternando as propriedades elementais para matar os monstros.
–CONTRACHUTE DE FOGO– gritou ao golpear uma múmia depois mudou a propriedade para sagrado.
–RASTEIRA SAGRADA– gritou ao dar a rasteira numa múmia anciã que caiu, ela aproveitou que a múmia estava caída no chão e pisou com força na cara da múmia anciã que gritou e morreu, Carol muda sua brisa pra propriedade água.
– CHUTE AÉREO DE ÁGUA– gritou ao golpear um Minouros golpeando na barriga, ele é vulnerável a água, ela muda sua brisa para sagrado.
–CHUTE DO TORNADO SAGRADO– gritou ao golpear as múmias anciãs que a cercaram.
–PATADA VOADORA SAGRADA– gritou ao golpear um Verit.
Horas depois todos os monstros foram derrotados, o grupo ficou cansado.
–Meus parabéns, destruíram todos os servos de Osíris– disse Poly aparecendo ao lado do MVP.
De repente um megafone sai de uma das paredes do andar e a voz da funcionária Kafra Gabi ecoa:
–Aqui é a Radio Midgard, essa é uma transmissão muito importante, a cidade de Morroc está sendo atacada pelos monstros, pedimos aos aventureiros que tiverem condições de lutar viessem para Morroc e ajudem a derrotar esses monstros. Não cobraremos nada pelo teleporte pra Morroc, obrigada.
O megafone voltou pra parede e Luclock disse:
–Que bom, assim teremos reforço pra derrotar Osíris e Amon Rá.
–Agora já chega, nós vamos ajudar Osíris a derrotar esse cinco– disse Poly que Rokusho e Jerry apareceram do lado dela.
Osíris levantou os braços e mais monstros surgiram da parede e do chão.
–Fala sério, vamos ter que derrotar eles de novo– disse Luclock.
–Precisamos bolar uma estratégia e rápido– disse Tom.
–Não temos muito tempo, lá vêm eles– disse Lily.
Luclock continuou a tocar, Lupe estava começando a invocar uma magia quando Jerry apareceu pro trás e gritou:
–FACAS ENVENENADAS!
Ele jogou as facas envenenadas nas costas de Luclock e Lupe, eles gritaram de dor.
–MERCENÁRIO DESGRAÇADO– gritou Luclock.
Ele junto com as Ísis foram pra cima dos dois, Tom depois de usar Punição Divina numa múmia anciã, se virou e rapidamente usou a técnica de proteger:
–REDENÇÃO!
Ele colocou o escudo na frente e dois raios azuis saíram da ponta do escudo indo até Luclock e Lupe, quando chegou subiu o escudo sagrado de cor azul. Jerry e as Ísis atacaram batendo nos escudos, o raio voltou dos dois até Tom que sentiu a dor, quanto mais Jerry e as Ísis atacassem os escudos que protegiam Luclock e Lupe, mais ele sentia dor.
–LUZ DIVINA– gritou Lily ao fazer com que a luz atingisse uma múmia. Ela se virou e viu que o namorado estava protegendo os dois e que os dois estavam gemendo de dor por causa do veneno– ESSA NÃO.
Ela correu, mas Poly apareceu atrás dela e gritou:
–APUNHALAR!
Deu uma apunhalada nas costas de Lily, ela gritou de dor e caiu no chão.
–LILY– gritou Tom que ficava sentido as dores, mas ele não podia fazer nada.
Mesmo deitada Lily só conseguiu por as mãos abertas na frente mirando no namorado e gritou:
–CURAR!
A luz verde brilhante envolveu Tom curando, mas ele continuava a sentir a dor quando Jerry e as Ísis atacaram os escudos que protegiam Lupe e Luclock fazendo com que o raio azul voltasse pra o templário trazendo a dor.
Lupe que estava protegido pela redenção se levantou, mesmo gemendo de dor ele conseguiu invocar uma magia.
–TEMPESTADE DE RAIOS!
Os raios caíram e atingiram as Ísis, Jerry se esquivou rapidamente, Lupe voltou a se sentar gemendo de dor.
Carol depois de dar um Chute do Tornado Sagrado matando as múmias anciãs, viu que Lupe estava gemendo de dor e gritou:
–ESTOU INDO AMOR!
Rokusho apareceu e usou a técnica de apunhalar nas costas dela, que gritou de dor, mas ela resistiu e correu e ficou perto de Lupe e ele disse:
–Não se preocupe comigo, salva a Lily ela está cercada pelas múmias anciãs.
Ela viu Lily ser cercada pelas múmias anciãs, ela se concentrou e depois correu, quando corria Jerry apareceu e gritou:
–LÂMINAS DESTRUIDORAS!
Carol agiu rápida e saltou se desviando das laminas, Jerry olha ela correr e diz:
–Que reflexo!
Carol volta pro chão e chegou perto de Lily e golpeou as múmias anciãs que a cercavam, ela ajudou a sacerdotisa a se levantar, Lily pegou nas mãos de Carol fechou os olhos e gritou:
–GRAÇA DIVINA!
As feridas que tinham nas costas delas, foram saradas.
–Aumente a minha agilidade, Lily– disse Carol.
Ela continuou segurando as mãos de Carol e gritou:
–AUMENTAR AGILIDADE!
As duas ficaram embaçadas por alguns segundos, depois voltaram ao normal, isso significa que a agilidade delas aumentou e correram mais rápidas que um ninja e ficaram perto dos três homens, Lily aproveitou e usou outra magia de cura:
–SANTUÁRIO!
O chão onde eles pisaram ficaram verdes, os cinco foram curados, Verits e múmias chegaram perto deles pra atacar, mas acabaram pisando no chão verde, como eles são zumbis eles sentiram dor e morreram. Lily usou outra habilidade em Luclock e Lupe:
–MEDICAR! GRAÇA DIVINA!
Uma aura branca envolveu os dois, depois uma aura mais branca ainda envolveram eles de novo, fazendo com que eles se curassem do veneno, aproveitaram pra tirar a faca que estava nas costas deles, e a ferida causada pela faca sumiu.
–Obrigado Lily, sem você nós estaríamos mortos– disse Luclock.
–Agradeçam a Carol, graças ao reflexo dela por se desviar das laminas de Jerry e de me salvar das múmias, eu consegui salvar vocês– disse Lily.
–É mesmo, obrigado amor– disse Lupe.
–Obrigado Carol– disse Luclock.
–Não é hora de agradecer– disse Carol que viu os arruaceiros, o mercenário e os monstros chegando mais perto dos dois, outros monstros apareceram e os cercaram.
Osíris ficava observando do grande altar os cinco aventureiros serem cercados pelos monstros e pelos três que o despertaram. Poly diz:
–Pelo jeito vocês não vão nos vencer, vocês vão ser derrotados.
Ela riu sarcasticamente, os dois também riram.
–Nós vamos lutar até a morte– disse Tom.
–Mas a morte vai chegar primeiro antes de vocês tentarem lutar com a gente– disse Rokusho que depois riu sarcasticamente.
–Vocês já perderam– disse Jerry rindo sarcasticamente.
Mas de repente a entrada que estava bloqueada por pedras que caíram das paredes foi explodida, e quando a fumaça saiu, eis que aparecem Dudu, Pricea, Lila, Fábio, Kain, Rako, Alyssa, Bruno, Safira e os gatunos da guilda.
–Isso é o que vocês pensam– disse Dudu.
Todos os gatunos atacaram os monstros, Poly, Jerry e Rokusho foram atacar os gatunos, Dudu e os outros foram pra perto dos cinco que estavam cercados pelos monstros.
–Vocês estão bem?– perguntou Dudu.
–Graças a vocês nós quase morremos– disse Tom.
–Que bom que você está bem irmazona– disse Lila que foi abraçar Lily.
–E você também irmãzinha– disse Lily abraçada à irmã.
–Uau Fábio, você ganhou uma medalha de honra– disse Carol olhando pra medalha que estava na camisa dele.
–A guilda agradeceu por eu trazer esse pessoal pra ajudar a matar o Amon Rá– disse Fábio.
–Então vocês mataram o Amon Rá?– perguntou Luclock.
–Sim, mas quem o golpe final foi Rako e Alyssa, os líderes da guilda– disse Pricea.
–Oi pessoal– disse Safira.
–Oi Safira, como vai? Nós aqui estamos bem agora– disse Carol.
–Eu estou bem Carol, e trouxe flechas, você quer bardo?– perguntou Safira.
–Lógico que eu quero tava precisando muito– disse Luclock pegando as flechas.
–Agora que estamos todos juntos, vamos matar Osíris– disse Lupe.
–Só se for agora– disse Kain.
Enquanto os gatunos lutavam com os monstros o grupo junto com Rako e Alyssa foram pra cima de Osíris. Dudu, Tom e Kain foram atacar primeiro, mas Osíris só deu uma mãozada que fez com que os três fossem arremessados.
–Esse MVP é mais forte que o Amon Rá– disse Kain.
–E como ele é– disse Dudu.
–RAJADA CONGELANTE– gritou Lupe e a onda de gelo foi até Osíris, mas antes de atingir, ele deu uma mãozada que quebrou a onda de gelo.
–CHUTE AÉREO– gritou Carol tentando atingir ele, mas o MVP pegou o pé dela girou ela e jogou ela pra bater contra a parede.
–CAROL– gritou Lupe que ele olha pra Osíris e invoca uma magia mirando nele– RELAMPAGO!
O relâmpago atingiu Osíris ele sentiu pouca dor, ele olhou pra Lupe, ficou irado e correu pra cima dele.
–LUPE FOGE– gritou Lily.
Mas Rokusho e Jerry apareceram pra segurar o mago, impedindo que ele fuja.
–Venha Osíris, mata esse mago– disse Rokusho rindo sarcasticamente segurando Lupe pelo braço esquerdo.
–Isso mesmo, estamos segurando ele para você matá-lo– disse Jerry rindo sarcasticamente segurando Lupe pelo braço direito.
Quando ele se aproximava, Lily pediu a ajuda de Pricea.
–Pricea me ajuda aqui.
–É pra já– disse Pricea que se juntou a ela.
Elas colocaram as mãos abertas na frente mirando em Lupe, quando Osíris chegou perto e levantou o braço as duas sacerdotisas gritaram:
–KYRIE ELEISON!
Um escudo mágico branco um pouco transparente envolveu Lupe, quando Osíris o atacou bateu no escudo, uma anja com um grande sino apareceu e ela tocou o sino duas vezes pra dizer que a defesa foi duplicada e Osíris foi arremessado.
–MALDITAS SACERDOTISAS– gritaram Jerry e Rokusho que soltaram Lupe e foram pra cima delas, mas Dudu e Tom intervieram e ficaram na frente delas.
–Vão ter que passar por cima da gente– disse Dudu.
–Isso mesmo, vocês não vão mexer nas nossas namoradas– disse Tom que foram atacar Jerry e Rokusho.
–Bem que a sua irmã disse que vocês iriam namorar– disse Pricea.
–E ela está certa, o Tom disse que está apaixonado por mim, quando eu o salvei– disse Lily.
–Lily, Pricea, por favor, curem a Carol ela está ferida– disse Lupe que chegou perto delas.
–Eu vou ajudá-la, você fica e protege o Lupe– disse Pricea.
–Ok, vá lá– disse Lily.
Osíris se levantou e encarou Rako, Alyssa e Fábio que estavam no grande altar, Lily aproveitou e usou as habilidades neles.
–AUMENTAR AGILIDADE! BENÇÃO!
Recebendo as habilidades os três atacaram Osíris, mas ele consegue bloquear os ataques.
–Nós vamos lutar até conseguir derrotá-lo– disse Fábio.
–É assim que se fala cara– disse Rako.
–Tou orgulhosa de você Fábio– disse Alyssa.
Enquanto eles tentaram acertar Osíris, Carol foi curada por Pricea.
–Obrigada, onde está o Lupe?– perguntou Carol.
–Ele está com a Lily, ele está bem– disse Pricea.
–Vamos lá– disse Carol que as duas foram correndo pra onde está Lupe e Lily.
–LANÇA BUMERANGUE– gritou Kain jogando a lança pra o MVP que ele foi atingido nas costas e gritou de dor e lança voltou pra Kain.
–Boa pontaria Kain– disse Fábio que aproveitou e atacou– ATAQUE DUPLO!
Ele fez um corte na barriga de Osíris, Rako e Alyssa fizeram o mesmo, ele gritou de dor e atacou os três, fazendo com que eles caíssem da escada. O MVP levantou os braços e invocou mais monstros. Lupe conversava com Lily:
–Não tem um jeito de a gente derrotar esse MVP não?
–Está muito difícil ele muito forte, mesmo os três que acertaram Osíris ele ainda é forte– disse Lily.
Carol chegou e abraçou Lupe.
–Eu estou bem graças a Pricea.
–Que bom e cadê ela?– perguntou Lupe.
–Ela esta chegando– disse Carol e vê Pricea chegar.
–Desculpe é que eu estava curando Fábio, Rako e Alyssa, eles acabaram de rolar a escada e estavam muito feridos– disse Pricea.
–Eu tenho uma idéia, Pricea a Safira tem poção explosiva no carrinho dela?– perguntou Lupe.
–Tem sim, por quê?– perguntou Pricea.
–Me ajude a encontrar ela– disse Lupe.
Eles procuraram pelo andar todo até encontrar ela que estava junto com Bruno e Kessy derrotando Minouros no lado direito encima, eles ajudaram a derrotar os monstros.
–Obrigada Lupe e a vocês também– disse Safira.
–Você tem poção explosiva ae?– perguntou Lupe.
–Tenho, por quê?– perguntou Safira.
–Eu preciso de algumas, depois eu pago– disse Lupe que pegou três poções explosivas– vem comigo Carol.
–Vocês não querem a nossa ajuda não?– perguntou Lily.
–Só buffa eu e a Carol– disse Lupe.
Elas buffaram:
–AUMENTAR AGILIDADE! BENÇÃO!
Depois de receber as habilidades, Lupe disse:
–Obrigado e agora vão ajudar os seus namorados, por que eles estão cansados agora– disse Lupe olhando pra Dudu e Tom que estava sentados no chão e feridos.
–Vamos lá, AUMENTAR AGILIDADE– disseram às sacerdotisas que depois correram e foram ajudar os namorados.
Lupe e Carol subiram até o andar perto do teto.
–O que você está pensando em fazer Lupe?– perguntou Carol.
–Quero fazer buracos na parede, para quando o sol aparecer fazer com que atinja o Osíris pra que ele morra– disse Lupe.
–Quer matar ele usando a luz do sol?– perguntou Carol
–É o único jeito, nem os templários Dudu e Tom, e o cavaleiro Kain não conseguiram nem tocar nele– disse Lupe.
–Mas o Kain usou o lança-bumerangue pra atingir as costas dele– disse Carol.
–Percebi que quando ele fica mais irado, mais forte ele fica, acho que nem se as sacerdotisas tentarem exorcizá-lo, ele não consegue morrer– disse Lupe.
–Então eu ajudo você– disse Carol que Lupe deu uma poção explosiva pra ela.
Ele olhou pra baixo principalmente pro grande altar onde Osíris ficava, e estava lutando com Rako, Alyssa, Fábio e Kain. Pegou o cajado, fez com que a ponta de baixo mirasse pra parede e a de cima com o símbolo de um morcego com o rubi no meio das asas, mirasse no grande altar. Ele mediu, e marcou o local usando uma magia:
–LANÇAS DE GELO!
Ele repetiu essa magia até aparecer uma rachadura na parede.
–Joga lá naquela rachadura– disse Lupe que Carol jogou a poção explosiva na rachadura, quando jogou ela e Lupe se abaixaram e a poção explode ao bater na rachadura.
Quando a poeira baixou viram que a rachadura ficou maior, ele jogou a poção no mesmo local, eles se abaixaram rapidamente e a poção explode. A rachadura ficou maior ainda e Lupe estava com a última poção.
–Caramba a rachadura ficou maior só essa última poção e o buraco está feito– disse Carol.
Mas antes que ele jogasse a poção, Lupe imediatamente fala:
–Segure essa poção, vem alguém aí.
Ela rapidamente pegou sem saber o porquê, e Lupe se vira e a arruaceira Poly ia dando uma apunhalada nas costas de Lupe quando ele bloqueia com o cajado.
–Que reflexo Lupe.
Poly olha pra Lupe e rir sarcasticamente.
–Qual é graça Poly?– perguntou Lupe.
–Então você já sabe o meu nome, aposto que foi aquele templário que contou pra você não foi?– perguntou Poly.
–Sim ele contou, foi até bom ele ter contado pra saber quem vocês são de verdade– disse Lupe.
–Mas eu não estou rindo porque você sabe o meu nome– disse Poly.
–Então porque você está rindo?– perguntou Lupe.
–Porque eu descobri que você é apenas um fantoche– disse Poly que depois riu.
–Que eu sou o que?– perguntou Lupe.
–Isso mesmo que você ouviu você é um fantoche do Mephysto– disse Poly.
–Mas o que você esta dizendo, e como é que você sabe o nome do meu mestre?– disse Poly.
–Acho que você não está entendendo bem a situação, depois que virou um mago você sempre foi manipulado por Mephysto, você faz tudo o que ele manda, até parece um cachorro e ele é o seu dono– disse Poly que riu mais ainda.
–Cala essa boca, eu estou seguindo as ordens dele para ficar mais forte e pra conseguir derrotar você e os seus amigos, vocês me fizeram sofrer quando eu era uma criança de rua– disse Lupe.
–Ora, ora, ora, então você está seguindo as ordens dele só pra conseguir vingança? Você é um idiota mesmo, eu acho que você não tem poder nenhum, você continua sendo um moleque imundo– disse Poly que riu.
–Esse nome– Lupe segura com força o cajado– esse nome– o rubi começa a brilhar– NÃO ME CHAME MAIS POR ESSE NOME.
Os olhos de Lupe ficaram vermelhos, ele começou a soltar magias descontrolavelmente.
–RELAMPAGO!–gritou Lupe que o relâmpago fez com que atingisse Poly, mas ela se esquivou– VOCÊ NÃO VAI FUGIR.
Ele correu e viu ela do outro lado.
–Eu estou aqui– disse Poly que desapareceu e reapareceu em outro canto– tou bem aqui– ela rir– Jerry, Rokusho me ajudem a provocá-lo.
Quando Dudu e Tom foram atacar eles desapareceram.
–Eu estou aqui moleque imundo– disse Rokusho que desapareceu.
–E eu estou aqui moleque imundo– disse Jerry que apareceu.
–PAREM DE CHAMAR POR ESSE NOME!!–gritou Lupe que soltou a magia de raios– TEMPESTADE DE RAIOS!!
Os raios em vez de ser cor amarela ficaram de cor vermelha de tanto ódio que tinha por eles, os raios caíram em todo local atingindo os monstros e até os gatunos.
–Essa não, o Lupe está descontrolado– disse Lily olhando pra Lupe que estava lá encima.
–Eu vou ajudá-lo– disse Pricea que correu subindo as escadas.
–PRICEA CUIDADO– gritou Dudu, mas já era tarde, um dos raios atingiu Pricea que caiu rolando a escada abaixo– PRICEA.
Outro raio vermelho atingiu Fábio.
–FÁBIO– gritaram Lila, Rako e Alyssa.
O povo tentou se esconder, mas os raios atingiram os gatunos, os monstros foram atingidos a maioria. Outro raio quase atinge Luclock e Kain, mas outro raio atingiu Kessy a melhor amiga de Safira.
–KESSY– gritaram Safira e Bruno.
Carol olhava pra Lupe e gritou chorando:
–LUPE PARE POR FAVOR, VOCÊ ESTÁ MATANDO PESSOAS INOCENTES, PAAAAAAAREEEEE .
Mas Lupe não conseguia parar, estava tão furioso que ninguém conseguia pará-lo, Jerry, Poly e Rokusho continuava provocando. Carol olhou pra Lupe chorando e disse baixinho:
–Me desculpe Lupe.
Ela jogou a poção explosiva em Lupe, a arruaceira apareceu perto de Lupe para provocar perto dele pra ver se ele fica mais estressado, mas ela não sabia que Carol jogou a poção explosiva pra que acertasse em Lupe pra que ele parasse de soltar raios, e a poção atingiu nela. Com a explosão Lupe mudou a direção do relâmpago vermelho bem na rachadura, a parede explodiu quando a poeira baixou fez um grande buraco na parede.
O céu estava ficando claro significa que o sol estava nascendo, o sol apareceu e iluminou o andar e Osíris gritou de dor e morreu com a luz do sol, todos os monstros que estavam na pirâmide e na cidade de Morroc desapareceram, isso significa que o confronto na pirâmide de Morroc acabou.

Capítulo 10 – O grupo se separa

Pirâmide de Morroc, 3º andar, 6h30 da manhã

Depois da explosão, Lupe ficou desacordado, Carol se levantou e foi correndo até Lupe e chorou, ela se virou e viu o sangue que estava no chão, esse sangue era de Poly.
Depois que a poção atingiu, ela foi jogada e caiu alguns pingos de sangue no mesmo local onde Carol e Lupe estava, mas ela caiu numa altura de mais ou menos uns 5 metros de altura, porque o andar era grande, tinha escadas pra dar acesso a vários locais(igual a estar numa arquibancada ou camarote de um evento).Poly se espatifou no chão perto do grande altar e morreu, Rokusho e Jerry viram a amiga morta, eles choraram, pegaram o corpo dela e desapareceu.
Carol estava abraçada ao corpo de Lupe que felizmente estava desacordado, ela chorava pedindo desculpas e que ele acordasse.
–Lupe me desculpe, por favor, Lupe acorde.
Lily, Tom e os outros que estava vivos encontrou Carol junto com Lupe, os gatunos subiram com raiva até a Safira estava com raiva, porque Lupe matou a amiga dela e Lily disse:
–Tenham calma pessoal, eu aprendi a habilidade de ressuscitar as pessoas, eu só preciso de gema azul.
–Eu tenho um monte delas– Safira procurou na bolsa dela e pegou um saco cheio de gemas azuis e deu a Lily.
Todos colocaram os corpos em frente à Lily, até os corpos de Pricea, Fábio e Kessy. Lily se concentrou, se ajoelhou e disse:
–Deus, por favor, me empreste o Seu poder pra que eu ressuscite essas pessoas que morreram injustamente, elas morreram por que uma pessoa se descontrolou, e não sabia do que estava fazendo, por favor, Deus me empreste o seu poder.
Uma luz forte envolveu Lily, ela ficou toda branca parecia uma anja, botou as mãos abertas pra frente e gritou:
–RESSUSCITAR
Os corpos foram envolvidos por uma luz branca, eles levitaram por um tempo e depois voltaram ao chão, uns anjos apareceram e fizeram um sinal pra dizer que deu certo o processo de ressuscitar. As pessoas acordaram, os gatunos gritaram e choraram de alegria, Dudu e os outros também choraram de alegria, mas Carol chorava de tristeza e virou-se pra falar com todos.
–Eu sei que todos estão com raiva do Lupe, por favor, eu suplico– ela começa a chorar– perdoem ele, ele não fez isso por querer, ele estava com muita raiva e não sabia de nada do que estava fazendo, por favor, perdoem ele.
Carol voltou a chorar abraçada ao corpo de Lupe.

Estalagem de Morroc, 11h00min da manhã

Lupe teve pesadelos. Ele estava num julgamento e os amigos Dudu, Kain, Lila e Safira estavam depondo contra ele dizendo que ele era um assassino e que matou Pricea, Fábio e Kessy porque não gostavam dele e Lupe acabou sendo culpado e preso e foi chorando e gritando.
–EU NÃO TIVE RAIVA DELES, A CULPA NÃO FOI MINHA.
–FOI SUA SIM, VA APODRECER NA CADEIA, SEU FALSO– gritou Lila.
–VÁ APODRECER NO XILINDRÓ, SEU DUAS-CARAS– gritou Safira
–VOCÊ NÃO MERECE FICAR LIVRE, MORRA NA CADEIA– gritou Kain.
–VOCÊ NÃO PRESTA PRA SER O NOSSO AMIGO, VOCÊ MATOU A MINHA FUTURA MULHER, ASSASSINO– gritou Dudu.

No outro ele se via cara a cara com o avô dele e disse que queria matá-lo por que matou os pais.
–Você não merece viver, você matou o meu pai, o seu próprio filho e matou a minha mãe, você não passa de um velho ambicioso e arrogante– disse Lupe.
–Eu vou mostrar pra você quem é velho ambicioso e arrogante– disse Arthur apontando uma arma pra Lupe.
–Você não tem coragem de matar o seu próprio neto– disse Lupe.
–Vamos ver se eu num tenho depois que eu atirar em você– disse Artur puxando a parte de trás da arma sem ser o gatilho.
Lupe segurou o cajado com a mão direita, e pôs a mão esquerda aberta na frente mirando no avo disse:
–PETRIFICAR!
Arthur foi se petrificando e Lupe disse:
–Você vai ficar assim por um bom tempo.
Quando ele cai no chão ele consegue ativar o alarme e Lupe disse:
– Não adianta vovozinho, eu vou conseguir sair daqui, nem os seus seguranças de quinta categoria vão me deter.
Ele sai da sala rindo sarcasticamente e os seguranças aparecem pra tentar matar ele usando armas e Lupe rapidamente usa uma magia:
–ESCUDO MÁGICO!
Um escudo mágico cor de rosa envolve Lupe, os seguranças atiram a atinge o escudo mágico, ele rir e aproveita e usa outra magia:
–TEMPESTADE DE RAIOS!
Os raios atingem os seguranças e Lupe sai tranquilamente do palácio de Lighthalzen.

Meia hora depois Lupe acorda amedrontado e depois bota a cabeça no travesseiro e diz:
–Ah, foi só um sonho!
Lupe tirou o pijama, vestiu a roupa de mago e quando pegou o cajado, o rubi do cajado brilhou, Lupe fechou os olhos e viu Mephysto que disse:
–Meus parabéns Lupe, meu grande aprendiz você conseguiu matar Osíris usando a sua ira, receba este poder.
Ele recebeu o poder ficando mais forte que gritou, depois Lupe disse:
–Mestre eu quero fazer uma pergunta.
–Pode falar Lupe– disse Mephysto.
–Mestre, o que a arruaceira Poly disse é verdade?– pergunta Lupe se lembrando do que a arruaceira disse.
Depois que virou um mago você sempre foi manipulado por Mephysto, você faz tudo o que ele manda, até parece um cachorro e ele é o seu dono– disse Poly que riu sarcasticamente.
–Isso são só apenas palavras, acredite em mim que eu te ajudarei a se tornar um grande sábio até melhor do que eu siga o meu caminho, o caminho da verdade que você terá todos os seus desejos realizados– disse Mephysto que desapareceu da visão de Lupe.
Lupe abriu os olhos e saiu do quarto, mas viu de lá de cima que quem esperava por ele, era só Carol, Lily, Tom e Luclock.
–Bom dia Lupe, dormiu bem?– perguntou Carol depois ela o beijou na boca.
–Eu tive uns pesadelos horríveis– respondeu Lupe.
–Não se preocupe, tome o seu café da manhã que isso vai animar você– disse Lily.
Depois que tomou café, ele subiu pra escovar os dentes, pegou o cajado e saiu da estalagem onde o resto do grupo o esperava.
O céu estava nublado e o pessoal estava com a cara de raiva pra Lupe, menos o casal Dudu e Pricea que falaram:

–Bom dia Lupe.

–Porque é que vocês estão com essas caras?– perguntou Lupe.

–Não da mais pra disfarçar Carol eu não consigo– disse Lila.

–Eu também não consigo depois daquilo que ele fez com a minha amiga– disse Safira.

–Do que é que vocês estão falando?– perguntou Lupe.

–Porque você é um ASSASSINO– respondeu Fábio.

Lupe ficou em choque soltou o cajado e começou a chorar.

–Eu não sou um assassino– disse Lupe chorando

–Você é sim– disse Safira.

–Por favor, acalmem-se ele não fez por mal– disse Lily.

–Quer saber, eu não gostei do que ele fez, ele quase tirou a vida do meu namorado– disse Lila.

–E também quase tirou a vida da minha amiga– disse Safira.

–Eu quase fui atingido pelo raio dele– disse Kain.

–Mas se não fosse por mim, os seus amigos e namorados não estariam mais aqui– disse Lily.

–Eu o perdôo, eu sei que ele não fez isso por querer quando o raio me atingiu, mas eu iria morrer tentando ajudá-lo e eu sei que morreria por ele em qualquer situação, até o meu noivo concorda não é querido?– disse Pricea.

–Sim, e eu não estou nem um pouco com raiva dele, por isso eu te perdôo Lupe– disse Dudu que o casal foi abraçar ele.

–Me desculpe, mas não dá pra continuar, é melhor a gente se separar– disse Fábio.

–Não façam isso, por favor, vocês dois prometeram que seriam os meus padrinhos de casamento lá em Prontera, lembram disso?– perguntou Pricea.

–Mas agora tudo mudou Pricea, você vai ter que arrumar outro casal pra ser seus padrinhos de casamento, porque a gente não quer ficar ao lado de um assassino que nem ele– disse Lila apontando pra Lupe com a cabeça e saíram em direção ao sul de Morroc onde fica a guilda dos mercenários.

–Já eu, vou me aventurar sozinho por enquanto até o Tmolo sair da guilda dos monges, tem certeza que você não quer ir comigo Luc?– perguntou Kain.

–Não Kain, eu vou ficar porque eu gostei de todos, ate do Lupe, eu ajudei muito ele e pretendo ajudar mais ainda, quer você querendo ou não– responde Luclock.

–Então adeus– disse Kain que foi pro centro da cidade falar com a Kafra e pedir portal pra Prontera.

–E eu como eu não conheço vocês muito bem, e pretendo não conhecer, eu vou continuar a visitar os meus amigos e ir pra Comodo visitar o meu avô e a minha avó– disse Safira.

–E quem é seu avô e sua avó?– perguntou Lupe.

–Eu não vou falar pra um assassino que nem você, vai ver se eu falar você talvez queira matá-los pra ficar com a grana deles, EU NÃO SOU BURRA OUVIU?– disse Safira que foi pro sentido norte em direção a Pirâmide.

Lupe começou a chorar, ele sabia que isso iria acontecer, Carol também não se conteve e chorou junto com ele. Dudu e Pricea consolaram Carol enquanto Lily e Tom consolaram Lupe. Luclock tirou o violão e tocou uma música. E magicamente Carol e Lupe começaram a cantar. Tem início o MOMENTO MUSCAL.

MOMENTO MUSICAL
Música: My Immortal (versão piano de duração 4:24)
Cantor (a) ou grupo: Evanescence
Quem canta: Carol e Lupe
Tem a letra e a tradução


Lupe se levanta olha pra todos e canta

I'm so tired of being here (Estou tão cansado de estar aqui)
Suppressed by all of my childish fears (Reprimido por todos os meus medos infantis)

Ele olha pra Carol e canta

And if you have to leave (E se você tiver que ir)
I wish that you would just leave (Eu desejo que você vá logo)
Your presence still lingers here (Porque sua presença ainda permanece aqui)
And it won't leave me alone (E isso não vai me deixar em paz)

Ele olha pro céu nublado e continua a cantar

These wounds won't seem to heal (Essas feridas parecem não querer cicatrizar)
This pain is just too real (Essa dor é muito real)
There's just too much that time cannot erase (Isso é simplesmente muito mais do que o tempo não pode apagar)

Carol se levanta rapidamente e canta o refrão que Lupe imediatamente olha pra ela

When you cried I'd wipe away all of your tears (Quando você chorou, eu enxuguei todas as suas lágrimas)
When you'd scream i'd fight away all of your fears (Quando você gritou, eu lutei contra todos os seus medos)
And I've held your hand through all of these years (Eu segurei a sua mão por todos esses anos)
But you still have (Mas você ainda tem)
All of me (Tudo de mim)

Começa a chover molhando todos, mas Carol continua a cantar

You used to captivate me (Você costumava me cativar)
By your resonating light (Pela sua luz ressonante)
But now i'm bound by the life you left behind (Agora eu estou limitada pela vida que você deixou para trás)
Your face it haunts my once pleasant dreams (Seu rosto assombra os meus sonhos, que já foram agradáveis)
Your voice it chased away all the sanity in me (Sua voz expulsou toda a sanidade em mim)

Ela olha pro céu que chove e canta

These wounds won't seem to heal (Essas feridas parecem não querer cicatrizar)
This pain is just too real (Essa dor é muito real)
There's just too much that time cannot erase (Isso é simplesmente muito mais do que o tempo não pode apagar)

Lupe canta o refrão e ela olha imediatamente pra ele

When you cried I'd wipe away all of your tears (Quando você chorou, eu enxuguei todas as suas lágrimas)
When you'd scream i'd fight away all of your fears (Quando você gritou, eu lutei contra todos os seus medos)
And I've held your hand through all of these years (Eu segurei a sua mão por todos esses anos)
But you still have (Mas você ainda tem)
All of me (Tudo de mim)

Lupe continua a cantar

I've tried so hard to tell myself that you're gone (Eu tentei com todas as forças dizer a mim mesmo que você se foi)

Depois Carol continua

But though you're still with me (Mas embora você ainda esteja comigo)

Os dois cantam

I've been alone all along (Eu tenho estado sozinho todo esse tempo)

Os dois casais Dudu e Pricea, Lily e Tom e até Luclock que toca o violão choram ao ver a cena que é Carol e Lupe se aproximando dando se as mãos na frente às mãos se fecham e eles cantam

When you cried I'd wipe away all of your tears (Quando você chorou, eu enxuguei todas as suas lágrimas)
When you'd scream i'd fight away all of your fears (Quando você gritou, eu lutei contra todos os seus medos)
And I've held your hand through all of these years (Eu segurei a sua mão por todos esses anos)
But you still have (Mas você ainda tem)
All of me (Tudo de mim)
Me (2x) (Mim)

Eles se abraçam por muito tempo e depois se beijam, a chuva para e o sol aparece.

FIM DO MOMENTO MUSICAL

Praça de Morroc, 12h00min

O grupo que sobrou ficou na praça pensando em qual lugar eles iriam ir para se aventurar.
–Alguma idéia pra onde a gente vai se aventurar?– perguntou Tom.
–Num sei amor, depois disso que aconteceu parece que a gente está sem chão– disse Lily.
–Lupe tem uma coisa que você esqueceu lá na pirâmide– disse Pricea.
–E o que foi que eu esqueci?– perguntou Lupe.
Pricea tirou do bolso a carta do MVP Osíris. Lupe se assustou e depois disse:
–Eu não quero essa carta, depois do que aconteceu não estou afim de aceitar.
–Algo me diz que no futuro você irá precisar usar esta carta– disse Pricea.
–Por quê?– perguntou Lupe.
–Porque essa carta lhe dará vida eterna– respondeu Pricea.
–Deixa eu ver– disse Carol pegando a carta ela leu o que a carta e diz– você tem que aceitar amor, eu também acho que você vai precisar muito dessa carta no futuro.
–Ok, tudo bem eu fico, já que é pro meu bem, eu fico com a carta– disse Lupe que pega a carta de Carol e coloca no bolso.
– Pessoal eu já sei, que tal a gente ir pra Lutie?– perguntou Dudu.
–Lutie?– perguntaram em coro Carol, Lupe, Lily, Tom e Luclock.
–É uma boa idéia amor, lá é natal todo dia, nós podemos nos divertir e ganhar presente, isso afastará a tristeza de vocês dois– disse Pricea pra Carol e Lupe.
–Eu também acho que é melhor irmos pra Lutie o que você acha, querida?– perguntou Tom.
–Eu topo– disse Lily.
–Eu também quero ir– disse Luclock.
–Só falta vocês decidirem, por favor, aceitem– disse Pricea.
–Se é pra me divertir, eu vou– disse Carol– vamos lá amor?
–Ok vocês venceram, vamos todos para Lutie– disse Lupe.
–EBA– todos menos Lupe gritaram, embora ele só sorriu mas ainda continuava triste.
–Nós temos que ir pra Geffen, de Geffen nós caminhamos pra Al De Baran e de lá falamos com o Papai Noel e estarem lá em Lutie– disse Dudu.
–Você é quem manda Dudu, você é o líder do nosso grupo– disse Lupe.
–Então VAMOS DIVERTIR A BEÇA EM LUTIE– disse Dudu que todos até Lupe gritaram de alegria.


Última edição por lupe89 em Sex Set 17, 2010 2:24 pm, editado 1 vez(es)

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A Jornada do Lupe - 2ª temporada Empty 11º e 12º capítulo

Mensagem por Lupe89 Ter Set 07, 2010 12:47 pm

Capítulo 11– Problemas na Fábrica de Brinquedos (parte 1)

Campo de Lutie, 12h15min da tarde

O grupo comprou casacos em Al De Baran, antes de falar com o Papai Noel pra chegar ao campo de Lutie. Quando chegaram, eles se divertiram na neve. Eles brincavam de jogar bolas de neve, deitaram pra fazer um anjo balançando os braços e pernas, até fizeram um boneco de neve.
–Poxa que divertido, nuca me diverti tanto– disse Lupe.
–Nem eu, bem que isso espanta os males desse mundo– disse Carol.
–Já estamos chegando em Lutie, lá nós ganhamos presentes– disse Dudu.
Mas antes de chegarem, Hatii o MVP que habita o campo de Lutie aparece.
–Essa não, acho que nós temos que passar por ele– disse Pricea.
Hatii rangia e depois uivava, quando uivou apareceu os cinco filhotes de Hatii. O grupo se preparou pro ataque. Dudu parte pra cima do MVP, mas os filhotes ficam na frente do pai e atacam Dudu.
–Estou indo ajudá-lo– disse Tom que chegou perto cravou a espada no chão e gritou– CRUX MAGNUM!
A grande cruz apareceu envolta de Tom e os filhotes foram atingidos e morreram. Hatii ficou irado e uivou mais alto, gerando uma nevasca.
–AH! Essa nevasca vai acabar congelando a gente, ataquem– disse Dudu.
–LUZ DIVINA– gritaram Lily e Pricea que as luzes atingiram o MVP.
–BRISA LEVE DE FOGO– gritou Carol que o corpo dela ficou vermelho, ela correu saltou e gritou– CHUTE AÉREO DE FOGO.
Ela atingiu a cabeça do Hatii, que ficou mais irado.
–RAJADA DE FLECHAS– gritou Luclock atirando duas flechas contra o MVP.
–RELAMPAGO– gritou Lupe que jogou o relâmpago no Hatii.
Dudu e Tom tiveram uma idéia, pediu pra que as sacerdotisas buffassem eles, elas fizeram:
–BENÇÃO! IMPOSITIO MANUS! GLÓRIA! BENEDICTO SANCTISSIMI SACRAMENTI!
Dudu ficou do lado esquerdo do MVP e Tom do lado direito do MVP e juntos cravaram a espada no chão e gritaram:
–CRUX MAGNUM!
As cruzes apareceram e o MVP que estava no meio deles e pisando na cruz, gritou de dor. Os outros quatro aproveitaram pra atacar:
–LEX AETERNA– gritou Lily que uma anja apareceu encima do MVP pra jogar três espadas brancas, significa que o MVP está mais fraco.
–CHUTE AÉREO DE FOGO– gritou Carol que atingiu a cabeça dele mais uma vez, ele gritou de dor.
–LEX AETERNA– gritou Pricea que mais uma vez a anja aparece e joga três espadas no MVP.
–CHUVA DE FLECHAS– gritou Luclock que mandou uma flecha pro céu, e as flechas caíram encima do MVP.
–LUPE DE O GOLPE FINAL– gritaram Dudu e Tom ainda segurando a espada fazendo força pra que o efeito da Crux Magnum não acabasse.
–LEX AETERNA– gritaram Lily e Pricea que duas anjas apareceram e jogaram três espadas cada uma, seis no total deixando o MVP duplamente mais fraco.
Lupe segurou o cajado e invocou a magia fazendo subir uma poeira amarela.
–TEMPESTADE DE RAIOS!
Os raios caíram encima do MVP, que grita bem alto, morre e desaparece deixando a carta dele.
Dudu pegou a carta e disse:
–Quem quer ficar com esta carta?
–O que ela faz?– perguntou Carol e Dudu leu.
–Diz aqui que se você for atacada por um monte de inimigos, eles serão automaticamente congelados.
–Então eu quero, eu sempre sou cercada de monstros, até parece que eles me amam– disse Carol que depois que pegou a carta de Dudu, eles riram.
–Você me mata de rir Carol, eu até me lembro da minha irmã– disse Lily, que depois eles ficaram em silêncio, lembrando dela que agora não quer mais ficar com o grupo por causa do Lupe.
–Vamos esquecer o passado e vamos nos divertir, por favor, viemos aqui pra isso– disse Tom animando o pessoal.
–É mesmo então vamos– disse Lily que depois eles entraram em Lutie.

Lutie, 12h45min da tarde

Quando entraram na cidade, eles se encantam com o local, estava todo decorado com enfeites de natal, os bancos, as casas e a grande árvore de natal que ficava no meio da cidade.
Várias pessoas se divertindo nos brinquedos natalinos, tinha um trem que fazia um passeio por toda a cidade, o grupo resolveu entrar nesse trem e conheceram toda a cidade, eles ficaram encantados por cada canto de Lutie. Quando saíram do trem, eles passearam e acabam vendo de longe um casamento e eles foram pra perto ver.
Era um casamento a céu aberto, todos sentados nos bancos e os noivos estavam em pé no altar junto com o padre. A cor roupa do padre em vez de ser branca, é vermelha, o terno do noivo não é preto, a camisa era de cor vermelha e a calça era de cor branca, o vestido na noiva era vermelho e o véu que cobria o rosto era branco. O padre pergunta pra noiva:
–Você aceita esse homem como seu legitimo esposo, para amá-lo e protegê-lo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença por toda a vida até que a morte os separe?
–Sim, eu aceito– disse ela olhando pro noivo sorridente.
–E você aceita ela como sua legitima esposa, para amá-la e protegê-la na alegria e na tristeza, na saúde e na doença até que a morte os separe?– perguntou o padre ao noivo.
–Sim, eu aceito– disse ele olhando pra noiva sorridente.
–Então eu vos declaro marido e mulher, podem se beijar– disse o padre.
Quando eles se beijaram todos gritaram, aplaudiram e assobiavam. Dudu, Tom, Lily e Pricea gritaram e assobiavam enquanto Lupe e Carol só aplaudiram.
–É tão bom ver o casamento né amor, um dia à gente vai se casar– disse Pricea.
–Sim querida, nós vamos nos casar em breve– disse Dudu que beija na boca dela.
Depois do casamento, o grupo saiu pra andar mais pela cidade até chegarem ao centro da cidade pra ver a grande árvore de natal.
–Olha o tamanho dessa árvore– disse Luclock olhando pra cima.
–É muito grande, imagine o pessoal que teve muito trabalho pra construir essa árvore– disse Carol.
–Pois é muito esforço, mas valeu à pena, e está aí a grande árvore de natal– disse Dudu.
–Pessoal, vamos visitar a casa do Papai Noel?– perguntou Tom.
–Vamos lá– disse Dudu e os outros acompanharam.
Eles entraram num casarão que ficava atrás da grande árvore, onde é a casa do Papai Noel, a sala era grande tinha um monte de gente falando com os duendes pra saber se os presentes chegaram, mais na frente tinha uma grande mesa de jantar, com 48 cadeiras. Vendo isso Carol disse:
–Pessoal, eu estou morrendo de fome e vocês?
–Agora que você falou, eu estou mesmo com fome– disse Dudu que a barriga dele roncou.
Eles se sentaram, e comeram de tudo, Arroz, Feijão, Peru, Panetone, Chocotone, Uvas e Suco de Uva, Maçã, Banana e Laranja.
Depois de comer, eles saíram e passearam mais um pouco pela cidade até chegarem à Fábrica de Brinquedos.
–Puxa, é aqui onde sai todos os brinquedos de Rune- Midgard?– perguntou Carol olhando para a entrada da Fábrica.
–Sim, é aqui que sai todos os brinquedos de Rune-Midgard– disse o guia que apareceu do lado de Carol.
–Nós podemos entrar aí dentro, quero muito ver como é o processo de fabricação de brinquedos– disse Pricea.
–Podem entrar, está aberto a todos os visitantes– disse o guia.
–Obrigada, e então vamos entrar?– perguntou Pricea ao grupo.
–Vamos lá, eu também quero ir– disse Lily.
Eles entraram ,quando o guia viu eles entrar, ele magicamente se transformou na sua forma original que era o arruaceiro Rokusho que riu sarcasticamente.

Fábrica de Brinquedos, térreo, 14h00min da tarde

O grupo entrou na fábrica e se encantaram com o lugar, é grande, cheio de máquinas, tratores e esteiras e um monte de Cookies e Cookies Natalinos, trabalhando para empacotar os brinquedos. Um guia da fábrica chega e atende eles:
–Bem vindos a Fábrica de Brinquedos em Lutie, aqui é onde todos os brinquedos são feitos e mandamos por toda Rune-Midgard. Aqui estamos no depósito onde os Cookies empacotam pra depois mandar pelas Kafras pra que elas mandem por toda Rune-Midgard.
–Poxa que legal– disse Luclock.
–Se me acompanharem, eu mostro toda a Fábrica pra vocês– disse o guia que ele mostrou cada canto da fábrica.
Quando chegaram perto de uma escada, o guia disse:
–Essa escada leva para o primeiro andar, onde fica a sala de Construção de Brinquedos, bom passeio.
Enquanto eles subiam, o guia ficou rindo sarcasticamente e magicamente volta ao seu corpo normal que é o mercenário Jerry.

Sala de Construção de Brinquedos, 1º andar,14h20min

Quando chegaram ao andar, eles ficaram impressionados, viu que tinha mais Cookies trabalhando, agora montando brinquedos, como soldadinho de Chumbo, uma boneca chamada Chepet e uns presentes de tamanho grande que tem rosto e se move pulando e aquele que tentar abrir esse presente leva um soco na cara.
–Poxa esses brinquedos, devem ser bem divertidos, principalmente esses presentes grandes que tem rosto– disse Luclock.
–Cadê o guia pra ele explicar sobre esse andar heim?– pergunta Pricea.
–Estão falando da gente?– perguntou o guia que apareceu num lugar alto onde ficava os controles e tinha o guia que ficava na parte de fora da fábrica.
–Espera ae, você num é o guia que estava lá fora? Porque você está aqui?– perguntou Dudu.
–Na verdade nós não somos guias– disse Rokusho que ele e o Jerry, magicamente, voltaram a sua verdadeira forma.
–Essa não, são vocês de novo– disse Tom.
–Isso mesmo, vocês vieram direto pra nossa armadilha– disse Jerry.
–Que armadilha Jerry?– perguntou Lily.
–Armadilha da Vingança– respondeu Jerry.
–Vocês mataram nossa amiga Poly, lá na pirâmide, por isso vocês devem morrer– disse Rokusho.
–Espera ae a culpa não foi nossa, eu joguei a poção explosiva para fazer com que o Lupe parasse de soltar magias descontrolavelmente, mas a sua amiga apareceu e ela foi atingida– disse Carol.
–Então foi você lutadorazinha de araque que matou a nossa amiga– disse Jerry.
–Não me chame de lutadorazinha de araque, eu calarei a sua boca chutando ela– disse Carol.
–Só se passar por cima do cadáver dele– disse Jerry.
–Dele quem?– disse Carol.
Mas pergunta foi respondida escutando grandes passos, eles se viraram e viram o MVP chamado Cavaleiro da Tempestade acompanhado de Goblins Natalinos.
–Vejo que vocês trouxeram mais gente pra eu matar né?– perguntou o MVP.
–Sim, eles são todos seus– disse Rokusho que desapareceu.
–Acabe com eles e não deixe um pra contar história– disse Jerry que riu sarcasticamente e depois desapareceu.
O os olhos do MVP ficaram vermelhos e os Cookies, Soldadinhos de Chumbo, Chepet e os Presentes, também ficaram com os olhos vermelhos e ele diz telepaticamente pra eles:
–ATAQUEM ESSES HUMANOS
Todos que estavam no andar se viraram pros sete guerreiros e Lily disse:
–Essa não, agora temos grandes problemas na Fábrica de Brinquedos.
–Vamos ter que fugir– disse Pricea, mas quando ela olhou pra escada ela viu os Cookies bloquearem pra que eles não passassem, até os Cookies que estavam no térreo subiram pra ajudar.
–Agora não temos outra escolha, nós vamos ter que lutar– disse Lupe.
–O Lupe tem razão, vamos lutar– disse Carol.
Os Soldadinhos de chumbo pegaram suas espingardas e atiraram.
–SEPARAR– gritou Tom que se dividiram.
Tom e Lily foram pra um canto, Pricea e Dudu pra outro e Lupe,Luclock e Carol pra outro.
Pricea e Dudu correram dos Soldadinhos de Chumbo, Goblins Natalinos e Cookies, mas eles chegaram a um local sem saída e Dudu disse:
–Me ajude querida.
Pricea pôs as mãos abertas na frente mirando em Dudu e disse:
–BENÇÃO! ASPERSIO! GLÓRIA!
Recebendo as habilidades, Dudu correu pra lutar contra os monstros, dando espadada e usando as habilidades de espadachim e de templário:
–GOLPE FULMINANTE!– gritou ao golpear um Presente.
–IMPACTO EXPLOSIVO!– gritou ao cravar sua espada no chão e uma onda de fogo aparece e atinge os Cookies, Chepets e Soldadinhos de Chumbo.
–CRUX DIVINUM– gritou fazendo uma cruz divina e foi até o Presente que foi atingido e morreu.
Pricea ajudou o noivo.
–LUZ DIVINA– gritou Pricea que ficou soltando várias vezes para atingir os monstros.
Quando derrotaram Dudu foi abraçar e beijar a noiva.
–Muito obrigado querida– disse Dudu.
–De nada, eu sempre ajudarei você amor– disse Pricea que beijou na boca dele.
–Agora vamos ajudar Lupe e os outros– disse Dudu.
–Sim amor, vamos lá– disse Pricea que eles correram pra procurar os outros.
Lupe, Carol e Luclock ficaram correndo dos monstros e também acharam um lugar sem saída.
–Eu protejo vocês, ataquem agora– disse Carol.
–Então aqui vai– Luclock pega uma flecha mira pra cima e grita– CHUVA DE FLECHAS!
Ele manda a flecha pra cima, e segundos depois, as flechas caem encima dos Soldadinhos de Chumbo que morrem.
–LANÇAS DE GELO– gritou Lupe e as lanças de gelo caem atingindo os Presentes.
–Agora lá vou eu– disse Carol que correu, saltou e gritou– CHUTE AÉREO.
Ela atingiu uma Chepet que morreu, depois ela ficou cercada pelos Cookies, Chepets, Soldadinhos de Chumbo e dos Presentes. De repente a carta Hatii que estava equipada na cintura dela brilha e todos os monstros foram congelados.
–Isso é que é o efeito da carta, congelar monstros– disse Luclock.
Carol usa outra técnica.
–CHUTE DO TORNADO– gritou que ela girou chutando atingindo os monstros congelados.
Lupe usou outra magia pra ajudar à namorada.
–TEMPESTADE DE RAIOS– gritou que os raios caíram e atingiram outros monstros congelados.
–Obrigado amor, por me ajudar– disse Carol.
Tom e Lily lutavam contra os monstros.
–CRUX DIVINUM– gritou Tom ao fazer a cruz divina que atingiu um presente.
–LUZ DIVINA– gritou Lily ao invocar a luz pra atingir um Soldadinho de Chumbo.
Dudu e Pricea, encontrou os dois e ajudaram na luta.
–Que bom que vocês vieram– disse Tom.
–Vocês viram o Lupe, a Carol e o Luclock?– perguntou Dudu.
–A gente não viu– respondeu Lily.
–Eles devem estar em perigo– disse Pricea.
O Cavaleiro da Tempestade apareceu por trás e gritou:
–NEVASCA!
Eles olharam pra trás e viram o MVP que invocou a nevasca,
–Essa não vamos fugir– disse Dudu.
Mas a nevasca dele foi tão rápida que os pés deles foram congelados e o gelo foi subindo envolvendo os corpos dos quatro, as meninas gritavam e pediam socorro, mas os quatro acabaram sendo congelados.
–Só faltam três para serem congelados– disse o MVP que riu sarcasticamente.
Esse problema continua no próximo capítulo.

Capítulo 12 – Problemas na Fábrica de Brinquedos (parte 2)

Sala de Construção de Brinquedos, 1º andar, 15h30min da tarde

Carol, Lupe e Luclock derrotaram os monstros do local que estavam, e foram andando.
–Queria saber onde está Dudu, Pricea, Lily e Tom– disse Carol.
–Eles devem estar lutando contra os monstros e o MVP– disse Luclock.
–Tou com um mau pressentimento– disse Lupe.
–Porque você diz isso?– perguntou Carol.
Mas a pergunta foi respondida quando ele apontou e os dois viram o MVP que disse:
–Estão procurando por eles?
O Cavaleiro da Tempestade estalou os dedos e os Goblins Natalinos apareceram trazendo os corpos congelados de Dudu, Pricea, Lily e Tom.
–Essa não, eles foram congelados– disse Luclock.
–Acho que agora eu vou começar a confiar no seu dom de prever as coisas Lupe– disse Carol.
–Eles vão ficar bonitos, quando virarem bonecos, e agora só falta vocês– disse o Cavaleiro da Tempestade.
–Eu nunca vou virar uma boneca– disse Carol que queria correr pra dar um chute na cara dele, mas Lupe e Luclock seguraram-na.
–Não faça isso Carol– disse Lupe.
–Porque não posso?– perguntou Carol.
–Acabei de ter um plano– respondeu Lupe.
–Eu quero ajudar nesse seu plano– disse Luclock.
–Que plano?– perguntou Carol.
–Primeiro: VAMOS FUGIR– disse Lupe que depois gritou e os três saíram correndo.
–ATRÁS DELES– gritou o MVP que ele, os Goblins Natalinos e outros monstros correram atrás.
Os três correram até encontrar um labirinto dos dados.
–Vamos entrar assim a gente despista um pouco eles– arfou Carol.
Eles entraram e pegaram vários caminhos juntos. Os monstros e o MVP chegaram ao labirinto dos dados.
–Procurem aqueles três e tragam eles pra mim– disse o Cavaleiro da Tempestade.
No labirinto Carol saltou pra cima pra ver o caminho e os monstros junto com o MVP olharam ela pular pra baixo e o MVP disse:
–Lá está vamos logo.
Carol voltando de lá de cima disse:
–Estamos bem perto de sair, vamos logo e me sigam.
Os dois a seguiram, e finalmente conseguem sair Lupe olhou pra saída e usou a magia:
–RAJADA CONGELANTE!
A onda de gelo foi até a saída do labirinto que foi congelada formando uma parede de gelo.
–Isso vai deter eles um pouco– disse Lupe.
–Ok, vocês podem me falar qual é o plano?– perguntou Carol.
–O plano é descongelar os nossos amigos– respondeu Luclock.
–Mas o Cavaleiro da Tempestade nunca sai de perto deles, a gente vai acabar sendo congelado– disse Carol.
–A idéia é vocês dois distraírem os monstros e o MVP enquanto eu vou e descongelo usando a bola de fogo– disse Lupe.
–Vai ser difícil a gente distrair ele, porque pelo jeito ele usa nevasca e vai acabar congelando a gente– disse Carol.
–Mas nós temos que tentar Carol, se é pra salvar os nossos amigos temos que fazer isso e acabar com esse MVP que é o causador desses problemas que acontece na Fábrica de Brinquedos– disse Luclock.
–Ok então, amor a gente vai distrair o MVP pra que você ganhe tempo e descongele o pessoal– disse Carol.
–Eu sei disso, mas temos que levá-lo pra um lugar mais amplo– disse Lupe que olha o ambiente e para olhando um chão com números– distraiam ele ali.
–Certo– disseram Carol e Luclock, que Lupe foi correndo primeiro pra lá pra encontrar um esconderijo.
A parede de gelo foi quebrada pelo MVP Cavaleiro da Tempestade, depois ele viu Carol e Luclock que esperaram por ele.
–Só tem dois, cadê aquele mago?– perguntou o MVP.
–Ele deve ter fugido, o que a gente vai fazer, sem aquele mago– disse Carol fingindo estar assustada.
–O que a gente vai fazer?– disse Luclock também fingindo estar assustado.
–Esperem serem congelados por mim– disse o MVP que depois invocou a magia– RAJADA CONGELANTE.
Carol pegou Luclock e saltou, e a onda atingiu a parede que foi congelada. Quando voltaram ao chão eles correram direto pra o local onde Lupe disse que era pra eles ficarem, Luclock parou pra pega duas flechas, colocar no arco, puxar e gritar:
–RAJADA DE FLECHAS!
Ele atirou no MVP, mas ele colocou o escudo na frente pra se proteger das flechas que atingiram o escudo. Luclock voltou a correr, os dois chegaram ao local, pararam e olharam o MVP chegar.
–Quer dizer que vocês se rendem?– perguntou o MVP.
–Sim nós nos rendemos– disse Luclock.
–Mas antes de você nos congelar, deixa a gente dar uma última olhada nos nossos amigos?– perguntou Carol.
–Bem, já que vocês vão ser congelados e depois se transformarem em bonecos, eu farei isso– disse o MVP que estalou os dedos e os Goblins Natalinos trouxeram os quatro congelados e botaram na frente do MVP e perto dos dois.
Lupe que estava lá encima de um local que dava pra ver todos, esperara justamente por esse momento e invocou a magia de fogo, subindo uma poeira vermelha envolta dele.
–BOLAS DE FOGO!
E jogou as bolas quatro vezes para atingir cada gelo que congelava cada um dos quatro. O gelo se derreteu, e os quatro foram descongelados e estavam tremendo de frio.
–Ai que frio, que bom que vocês nos salvaram, muito obrigada– disse Pricea .
–Que coragem vocês tiveram, estou impressionado– disse Dudu.
–Estou muito grata a vocês três– disse Lily.
–Eu digo o mesmo– disse Tom.
–Ah que raiva daquele mago, tome isso– disse o MVP invocando a rajada congelante que a onda de gelo foi até onde Lupe estava.
–BARREIRA DE FOGO– gritou Lupe que a barreira de fogo apareceu na frente dele e a onda de gelo atingiu a barreira e derreteu virando água e as chamas da barreira sumiram.
Lupe saltou e se juntou aos outros.
–Lupe muito obrigada por nos descongelar– disse Lily.
–Não é hora de agradecer agora Lily, temos que derrotar esse MVP– disse Lupe.
–Tirou as palavras da minha boca Lupe– disse Tom.
–Sacerdotisas, usem as magias de suporte em todos nós– disse Dudu.
–É pra já– disseram Lily e Pricea que puseram as mãos abertas na frente mirando em cada um e gritaram as habilidades– ASPERSIO! AUMENTAR AGILIDADE! BENÇÃO! BENEDICTO SANCTISSIMI SACRAMENTI! GLÓRIA! IMPOSITIO MANUS!
Recebendo as habilidades, que depois as sacerdotisas usaram as mesmas habilidades nelas mesmas, o grupo está preparado para atacar.
–Estou furioso com todos vocês, eu vou matar todos vocês e transformar vocês em bonecos.
–Quero ver se você consegue– disse Tom.
–PEGUEM ELES– gritou o MVP que todos os monstros foram pra cima deles.
Carol, Dudu e Tom foram pra cima dos monstros e destruíram cada um dos monstros.
–CHUTE AÉREO! PATADA VOADORA! CONTRACHUTE! RASTEIRA– gritou Carol usando as técnicas para matar cada monstro que queria atacar ela.
Dudu e Tom usaram a mesma técnica juntos, eles cravaram a espada no chão e gritaram:
–IMPACTO EXPLOSIVO!
A onda de fogo duplicou de tamanho e atingiram todos os monstros.
–CHUVA DE FLECHAS– gritou Luclock atirando a flecha pro alto que depois as flechas caíram atingindo os monstros.
–TEMPESTADE DE RAIOS– gritou Lupe que os raios caíram atingindo os monstros.
Derrotando todos os monstros, o MVP ficou mais furioso ainda.
–Agora eu mesmo vou destruir vocês– disse o MVP.
Ele partiu pra cima de Dudu e Tom que os três ficaram lutando.
–Vamos ajudar eles– disse Lily.
Ela e Pricea puseram as mãos na frente mirando no MVP e gritaram:
–LEX AETERNA!
Duas anjas apareceram encima do MVP que cada uma jogou três espadas brancas, pra que o MVP ficasse fraco. E todos aproveitaram pra atacar.
–CHUTE AÉREO– gritou Carol atingindo o rosto dele.
–CHUVA DE FLECHAS– gritou Luclock mandando a flecha pro alto e depois, muitas flechas caíram encima do MVP.
–LUZ DIVINA– gritaram Lily e Pricea que as luzes atingiram o MVP.
–CRUX DIVINUM– gritaram Dudu e Tom que as cruzes atingiram o MVP.
Lupe estava invocando uma magia quando as duas sacerdotisas aproveitaram e usaram a mesma habilidade que usaram antes:
–LEX AETERNA
As duas anjas apareceram de novo encima do MVP e jogaram as espadas brancas para deixar o MVP mais rápido.
–LUPE AGORA– gritaram todos.
Lupe levantou a mão direita pro céu, um raio caiu encima dele, depois ele olha pro MVP que um círculo de magia aparece marcando-o e Lupe gritou:
–RELAMPAGO!
Lupe joga o relâmpago que atinge o MVP que grita de dor e morre. Todos os sete comemoraram a morte do Cavaleiro da Tempestade, o MVP desaparece e deixa a carta dele, Dudu pega e lê.
–Essa carta conjura automaticamente a habilidade nevasca ao realizar um ataque físico e causa congelamento no inimigo, é quase o mesmo efeito da carta Hatii.
–Pessoal vamos embora daqui, eu não quero mais ficar aqui– disse Pricea.
–Nem eu, vamos no divertir na cidade de Lutie– disse Lily.
Todos concordam e saem da Fábrica de Brinquedos.

Lutie, 19h30min da noite.

Depois de jantarem, o grupo se divertiu na cidade, andando de trem, deitaram na neve pra fazer um anjo balançando os braços e as pernas, fizeram bonecos de neve, e brincaram de guerra de bolas de neve.
Depois de se divertir, eles foram pra praça onde fica a grande árvore, pra sentar no banco e descansar.
–Eu nunca me diverti tanto, depois que a gente derrotou o Cavaleiro da Tempestade– disse Carol.
–Eu queria ficar aqui o resto da vida– disse Luclock.
–Bem que a gente poderia se casar aqui não é amor?– perguntou Pricea.
–Sim querida, mas nós temos que convencer os outros a virem pra festa– disse Dudu.
–Está falando de Fábio, Lila e Kain?– perguntou Pricea.
–Sim, mas é melhor darmos um tempo a eles, já que estão abalados pelo que aconteceu em Morroc– disse Dudu.
–Eu num sei se vai ser uma boa idéia vocês convencerem eles a virem, mas vamos tentar e podem contar conosco– disse Lily.
–Eu também ajudo– disse Tom.
Uns adolescentes vestidos de duendes chegaram e um deles disse:
–Nós em nome do Papai Noel queremos dar obrigado, por acabarem com o MVP que estava causando problemas a Fábrica e trouxemos os presentes como recompensa, tem os nomes de cada um.
Cada um pegou o seu presente e abriram. Dudu e Tom receberam um elmo, Lily e Pricea receberam um rosário, Carol recebeu uma nova proteção pros pés, Luclock recebeu um novo violão e Lupe recebeu um chapéu que diz Mestre Arcano e é de cor azul. Todos ficaram felizes com o presente e Lily disse pros adolescentes:
–Em nome de todos aqui que receberam os presentes, muito obrigada.
–Nós é que agradecemos– disse o adolescente.
–Tem uma carta pra você Lupe– disse outro adolescente que entrega a carta a Lupe.
Os adolescentes saíram e Lupe abre a carta e lê o que está escrito:

Lupe,
Eu sei que você se tornou um mago, eu sei que você quer me encontrar para me matar, mas eu errei muito matando o meu filho e a minha nora, no caso os seus pais, venha para Lighthalzen pra a gente conversa de homem pra homem. Eu esperarei por você.
Arthur, presidente de Lighthalzen


Lupe parou de ler e Carol pergunta:
–É de quem essa carta?
–É do meu avô– respondeu Lupe.
–O seu avô, aquele que quer tanto te matar só por você ser filho de uma mulher que mora numa periferia?– perguntou Carol chocada.
–Sim é ele, e ele disse que errou muito ao matar meus pais e ele quer conversar comigo– disse Lupe.
–Lupe, por favor, não vá se encontrar com ele– disse Pricea.
–Isso está cheirando a armadilha, pelo que Necronx e Wampi falaram pra você, ele não quer ver você lá– disse Dudu.
–E se você for pra lá você vai morrer– disse Lily.
–Eles tem razão Lupe, não vá por favor– disse Carol.
–Vocês tem razão, então eu não vou– disse Lupe.
–Me dê essa carta– disse Carol que Lupe da à carta pra ela, ela rasga e joga no lixo.
–Tava pensando da gente passar a noite aqui, o que acham disso?– perguntou Tom.
–É uma boa idéia amor, eu topo– disse Lily.
–Eu também quero ficar aqui e me divertir mais– disse Luclock
–Eu estou cansada, melhor mesmo a gente passar a noite aqui– disse Pricea.
–Eu também estou cansado– disse Dudu.
–Eu também estou– disse Lupe.
–Então vamos aproveitar o resto da noite e se divertir– disse Tom.
O grupo se levantou do banco e foram se divertir. Lupe ficou em dúvida sobre a carta do avô, pensando se ele iria pra Lighthalzen ou não.

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A Jornada do Lupe - 2ª temporada Empty penúltimo e último capítulo da 2ª temporada

Mensagem por Lupe89 Ter Set 07, 2010 12:52 pm

Capítulo 13 – Indo para Lighthalzen

Lutie, 10h30min da manhã

Depois de passar a noite se divertindo, o grupo dormiu na estalagem de Lutie, Lupe começou a sonhar e viu o Mephysto que diz:
–Lupe, vá pra Lighthalzen, o seu avô lhe espera, confie em mim ele mudou mesmo.
Lupe acorda e foi se juntar aos outros.
–Bom dia dorminhoco como sempre, você é o último a sair da cama– disse Dudu.
–Já virou até rotina– disse Pricea.
–Você sempre é assim Lupe, acorda por último?– perguntou Lily.
–É o que todos dizem né? Mas fazer o que, já está virando hábito– respondeu Lupe que todos riram.
–Senta aqui amor e toma o seu café– disse Carol batendo na cadeira onde Lupe foi sentar, ela deu um beijo na boca dele e Lupe ficou comendo cereal com leite e pão.
–Sabe de uma coisa, eu gostei muito daqui, e eu estive conversando com o meu amor que a gente quer se casar aqui– disse Pricea.
–É verdade, apesar de que a gente vá agüentar o frio nós decidimos que vamos nos casar aqui– disse Dudu.
–Que bom e é lógico que a gente vai estar Dudu, porque eu e o Lupe somos seus padrinhos de casamento, mas ainda tem um problema– disse Carol.
–Nem precisa falar que eu já sei o que é: Fábio e Lila, eles são os meus padrinhos, vai ser muito difícil convencer eles a virem pro casamento– disse Pricea.
–Mas não se preocupe eu conheço muito bem o meu primo, ele um dia vai se arrepender e vai pedir desculpas– disse Dudu.
–A minha irmã também é assim, só dar tempo ao tempo, um dia eles vão voltar– disse Lily.
–Caramba até parece que nasceram um pro outro, o seu primo e a sua irmã tem os mesmos defeitos– disse Luclock.
–É mesmo, o Luclock tem razão, querida sua irmã e o primo de Dudu nasceram um pro outro, um motivo é ter os mesmos defeitos– disse Tom.
–Obrigada por me falar isso amor– disse Lily que beija a boca de Tom.
–E agora? Pra onde a gente vai?– perguntou Carol.
–Eu não sei– responde Dudu.
O barman estava ouvindo uma música que de repente a programação é interrompida pela Funcionária Kafra Gabi.
–Interrompemos a programação musical para dar uma notícia muito importante aos aventureiros de Rune Midgard.
O barman viu que todos olhavam pro seu rádio e resolveu aumentar o volume pra todos escutarem
– Aconteceu um problema na Torre do Relógio de Al De Baran, os monstros apareceram e modificaram os controles, pedimos aos aventureiros mais fortes que venham a Al De Baran destruir esses monstros, não cobraremos nada pelo teleporte pra Al De Baran, muito obrigada e continuem ouvindo a programação musical– disse Gabi que depois que falou voltou a passar a música.
–Agora já sabemos aonde temos que ir, não é?– perguntou Dudu.
–Com certeza– responderam Pricea, Lily, Tom, Luclock e Carol, mas Lupe estava comendo e não podia falar de boca cheia, ele só fez um sinal de sim com a cabeça.
Depois que acabaram o café da manhã eles arrumaram seus quartos, pagaram a estalajadeira 5k de Zenys e foram saindo da estalagem e falaram com a Kafra pra voltar pra Al De Baran, ela não cobrou nada pelo teleporte porque ela viu que todos queriam entrar na torre do relógio.

Al De Baran, 11h da manhã

O grupo apareceu na Praça de Al de Baran que ficava em frente à Torre do Relógio que os ponteiros ficaram malucos andava no sentido anti-horário e o sino batia direto e Dudu pergunta:
–E agora pessoal? Quem quer ir lá pra dentro pra derrotar os monstros e acabar com esse barulho?
–Eu quero– disseram Carol, Lily, Luclock, Pricea e Tom.
–Eu não vou– disse Lupe.
Os seis olham pra Lupe.
–Porque você não quer ir Lupe?– perguntou Dudu.
–Mas você precisa ajudar a gente, a sua magia é indispensável– disse Pricea.
–Por que você não que ir ajudar a gente cara?– perguntou Luclock.
–Porque eu decidi ir pra outro lugar– respondeu Lupe.
–Pra onde?– perguntaram os seis.
–Pra Lighthalzen– respondeu Lupe.
O grupo ficou chocado com a resposta, e Lily fala:
–Não acredito o que eu acabei de ouvir isso, você que ir pra Lighthalzen?
–Quero sim– respondeu Lupe.
–Não Lupe, não, não e não, não vá pra Lighthalzen pelo amor de Deus– disse Pricea.
–Se você for você vai morrer cara– disse Luclock.
–Acho que aquela carta afetou a memória do meu namorado, por favor, Lupe não vá pra Lighthalzen– disse Carol.
–Mas eu já me decidi, eu quero ir pra Lighthalzen– disse Lupe.
–Você tem certeza que quer ir Lupe? Porque se você for talvez você não vá mais voltar de lá– disse Tom.
–Mas eu já pensei e já me decidi, eu vou pra Lighthalzen falar com o meu avô– disse Lupe.
–Mas Lupe, o seu avô quer te matar, foi você mesmo que disse quando Necronx e Wampi falaram isso pra você lá em Geffen– disse Dudu.
–Escutem aqui todos vocês, a decisão é minha e vocês não mandam na minha vida, e se não quiserem ir comigo tudo bem, eu vou sozinho– disse Lupe.
–Lupe, por favor, não vá eu lhe imploro– disse Carol querendo chorar e segurando a mão de Lupe.
–Carol eu já me decidi se você quer ir comigo, pode ir– disse Lupe.
–Eu não quero que você vá, eu não quero perder você– disse Carol chorando.
Lupe tira a mão dele a força e diz:
–Eu já me decidi e eu vou para Lighthalzen, e boa sorte pra vocês na Torre do Relógio– disse Lupe que foi caminhando em direção a Funcionária Kafra Bianca e pede para ela abrir portal pra Juno ele entra e depois desaparece.
Quando Lupe foi pra Juno, Carol desatou a chorar e foi consolada pelos outros.
–Oi pessoal– disse Safira que acaba de chegar de teleporte.
–Oi Safira como vai– disse Pricea.
–Porque que a Carol está chorando?– perguntou Safira.
–Porque o Lupe foi pra Lighthalzen e ela acha que ele vai morrer, por causa do avô dele– disse Luclock.
–Eu quero mais é que esse assassino morra mesmo por ter matado a minha amiga que graças a você Lily, ela foi ressucitada– disse Safira.
Escutando isso Carol olha pra Safira com raiva e gritou:
–NÃO CHAME O MEU NAMORADO DE ASSASSINO.
Ela queria dar um chute na boca de Safira, mas ela foi segurada por Dudu e Tom.
–Me solta, eu quero dar nessa mercadora um chute nessa boca pra ela nunca mais chamar meu namorado de assassino– disse Carol se debatendo.
–Já vi que a coisa esta ficando feia aqui, me da licença que eu vou virar alquimista– disse Safira que foi na direção sudoeste de Al De Baran onde fica a Guilda dos Alquimistas.
Quando ela saiu os templários soltaram Carol que agora chora de raiva.
–Ai que raiva dela, ela bem que merecia esse meu chute na cara, pra calar essa boca e nunca mais chamar meu namorado assim.
–Carol deixa isso pra lá e vamos acabar com os monstros da Torre do Relógio– disse Pricea.
–Me desculpe gente, mas eu vou atrás do Lupe, eu vou com ele pra Lighthalzen– disse Carol.
–Mas você vai morrer também– disse Lily.
–Vocês num sabem que eu faço tudo por amor? Se for pra morrer, eu quero morrer junto com ele– disse Carol.
–Eu também quero ir, porque sem mim ele não consegue soltar uma magia mais rápida– disse Luclock.
–Vocês dois são doidos, querem arriscar a vida, uma é por amor e outro e por suporte– disse Tom.
–Amizade também conta Tom– disse Luclock.
–Ok, boa sorte e vê se vocês três voltem vivos, não sei se a gente vai ficar aqui depois que acabar esse problema na torre do relógio– disse Dudu.
–Boa sorte vocês também a gente vai dar um toque no seu celular– disse Carol.
–Boa sorte pra vocês na Torre do Relógio– disse Luclock.
Carol e Luclock foram rapidamente falar com a Kafra Bianca pra abrir portal pra Juno e eles foram teleportados.

Juno, 11h45minda manhã

Carol e Luclock foram correndo ao aeroplano e perguntaram pra assistente do aeroplano:
–Por favor, gostaria de saber se o aeroplano de vôos internacionais já saiu?– perguntou Carol.
–Já vai sair e se quiserem ir é bom ir logo, são 1,2k de zenys pra embarcar– disse a assistente.
–Eu pago– disse Luclock que tira a carteira e dá 2,4k e pega as passagens.
–Obrigada– disse Carol pegando a passagem.
Eles foram correndo e chegaram a tempo antes do aeroplano sai do local de embarque.

Aeroplano, 11h50min da manhã

Eles entraram e foram procurar Lupe pela multidão, eles o acharam que ele estava no canto olhando pras nuvens.
–Lupe até que enfim achei você– disse Carol abraçando ele.
–Porque vocês vieram?– perguntou Lupe.
–Eu quero ir com você aonde for, porque você é meu namorado– respondeu Carol.
–Ok tudo bem, você pode ir comigo– e Lupe olha pra o bardo– e você Luclock porque quis vir também?
–Porque eu achava que você vai precisar de mim quando for lançar magias e também pela nossa amizade– disse Luclock.
–Mas você mal me conhece direito e quer vir comigo, eu não entendo– disse Lupe.
–Eu estava lá em Geffen quando você contou a história que Necronx e Wampi contaram pra você, bem eu fiquei triste– disse Luclock.
–E por isso você veio?– disse Lupe.
–O que é que tem Lupe? Deixa ele vir com a gente, o bom que ele vai tocar enquanto a gente estiver viajando– disse Carol.
–É você tem razão, pode viajar com a gente Luclock– disse Lupe.
–Muito obrigado cara– disse Luclock estendendo a mão e Lupe estendeu a dele e os dois apertaram as mãos e seguiram viagem conversando, escutando as músicas que o bardo toca até chegar em Lighthalzen.

Lighthalzen, 13h50min da tarde.

Os três almoçaram no aeroplano e duas horas depois eles chegam a Lighthalzen. O aeroplano estacionou no local de desembarque pra que todos pudessem descer. Quando os três saíram do aeroplano eles viram olharam o lugar.
–Poxa como aqui é bonito– disse Carol.
–E bem cuidado ainda mais– disse Luclock olhando pra os garis varrendo as ruas e jardineiros cuidando das plantas.
–Mas não está bem cuidado ali– disse Lupe olhando pra o outro lado da grande cerca que vê uma periferia, Carol e Luclock foram pra onde Lupe estava e viram a parte pobre de Lighthalzen.
–Dá até pena de ver isso, se eu pudesse fazer alguma coisa por eles eu faria– disse Carol.
–Eu também ajudaria esse pessoal da periferia– disse Luclock.
–Bem Vindos a Lighthalzen, aqui onde estamos é a parte rica da cidade e do outro lado da cerca é a parte pobre da cidade– disse o guia de Lighthalzen.
Lupe olha pro guia e pergunta:
–Queria saber onde fica o Palácio, você sabe-me dizer onde é, por favor?
–É por aqui– responde o guia que ele foi na frente e eles acompanharam.
Minutos depois eles chegaram.
–Aqui é o Palácio de Lighthalzen, o presidente Arthur vive aqui, é uma segurança muito rígida para protegê-lo, tem câmeras e até televisão– disse o guia.
–Muito obrigado– disse Lupe dando 200 zenys para o guia.
–Eu é que agradeço– disse o guia que foi em direção ao aeroplano atender outros visitantes.
–Bem chegou a hora Lupe– disse Luclock.
–Você quer mesmo falar com ele Lupe?– perguntou Carol.
–Sim, mas antes quero dizer uma coisa pra vocês dois– disse Lupe.
–Pode falar– disseram Carol e Luclock.
–Se acontecer alguma coisa, fujam e me esperem na saída de Lighthalzen, eu acabei de ver que a partir daqui a gente pega a esquerda e depois pro norte e a saída é lá– disse Lupe.
–Que bom que você sabe onde é a saída– disse Luclock.
–Mas se eu não voltar vocês fogem mesmo assim entendido?– perguntou Lupe.
–Sim Lupe, entendido– disse Luclock.
–E você Carol?– perguntou Lupe.
Carol ficou um pouco triste, mas depois ela diz:
–Sim Lupe, então vamos lá– disse Carol.
Eles entraram no Palácio pra que Lupe pudesse falar com o seu avô, o Presidente Arthur.

Palácio de Lighthalzen, 14h00min da tarde

Carol, Lupe e Luclock entraram e se admiraram com a decoração, soldados gigantes, tapetes, quadros, um luxo. As pessoas que trabalham a maioria se vestem de preto. Lupe foi à mesa onde tinha escrito recepcionista que uma mulher estava no telefone e disse:
–Poxa amiga que babado– ela olha pra Lupe– amiga depois a gente se fala, tenho que trabalhar beijos.
Ela desliga o telefone e disse:
–Me desculpe, bom dia o que o senhor deseja?
–Eu vim falar com o presidente Arthur– respondeu Lupe.
–Bem o senhor vai ter que esperar, ele está numa reunião e ele não pode ser incomodado– disse a recepcionista.
–Mas é importante, eu preciso falar com ele– disse Lupe.
–O que é importante pra que eu fosse chamá-lo pra falar com o senhor?– pergunta à recepcionista.
–Diga que o neto dele, que ele tanto procurava há anos, acaba de chegar– disse Lupe.
A recepcionista fica chocada quando ela escutou isso e disse:
–Então você é o Lupe?
–Sim sou eu, vai chamar ele ou não?– disse Lupe.
–Espere lá na sala de espera que eu vou chamá-lo– disse à recepcionista que sai e vai pra sala de reunião.
Lupe foi pra sala de espera junto com Carol e Luclock para esperar ser chamado.

Capítulo 14 – Tudo pelo poder.

Palácio de Lighthalzen, 14h10min da tarde

Dez minutos depois a recepcionista que atendeu Lupe aparece na sala de espera e diz:
–Senhor Lupe, o seu avô que vê-lo na sala dele, poderia me acompanhar?
–Sim, eu já estou indo– responde Lupe.
Carol e Luclock chegam perto de Lupe e Carol diz:
–Você tem certeza que quer fazer isso Lupe?
–Eu preciso saber tudo sobre o meu passado Carol, mesmo que eu tenha que enfrentá-lo– respondeu Lupe.
–Boa sorte cara, nós estaremos aqui esperando por você– disse Luclock que aperta a mão de Lupe e abraça-o amigavelmente.
–Tenha cuidado amor– disse Carol que abraça Lupe e depois beija na boca dele.
–Aconteça o que acontecer aqui nesse palácio, vocês fujam e me esperem lá fora e se eu não voltar fujam mesmo assim– disse Lupe e os dois fizeram sim com a cabeça.
Lupe foi pra perto da recepcionista e diz:
–Me leve até a sala do meu avô.
–É só você me seguir– disse à recepcionista que os dois saem da sala de espera.
Carol começa a chorar de preocupação e Luclock a consola e disse:
–Se acalma Carol, eles só vão conversar.
–Mas eu estou com medo, tenho medo que ele morra– disse Carol chorando.
–Mas você ouviu o seu namorado, aconteça o que acontecer a gente foge e espera ele na saída e se ele não voltar a gente foge– disse Luclock.
–Eu também tenho medo de que ele faça alguma coisa de ruim com o avô– disse Carol chorando.
Enquanto Carol chorava e sendo consolada por Luclock, Lupe e a recepcionista subiram as escadas, e quando andavam pelo corredor, várias pessoas olhavam pra Lupe e cochichavam.
–Nossa como ele cresceu, achei que ele tivesse morrido– disse um homem.
–Ele é a cara do pai e do avô, que bonitinho– disse uma mulher.
–Mas os olhos são da mãe que morava na periferia– disse outra mulher.
–Mas porque será que ele veio falar com o avô, heim– pergunta o homem e todos fazem uma cara de “não sei”.
Depois de passar o corredor e ser olhado por várias pessoas que trabalhavam no local, enfim chegaram a sala onde o presidente fica, tem duas portas grandes, a recepcionista bate duas vezes na porta , entra e diz:
–Senhor presidente o seu neto está aqui.
Segundos depois ela sai da sala e diz:
–Ele quer vê-lo pode entrar.
Lupe respirou fundo e entrou. A sala do presidente é grande tinha fotos dele com a mulher e com os filhos um deles é o pai de Lupe, Ralf, tinha diplomas, certificados, troféus. O presidente estava sentado na cadeira enfrente a mesa, ele tinha cabelos brancos e olhos castanho-claros e disse:
–Ora, ora se não é o meu neto Lupe, venha aqui e de um abraço no seu avô, eu estava morrendo de saudades de você.
–Mas antes eu quero saber tudo, quero saber por que você matou os meus pais e porque você quer tanto me matar– disse Lupe.
–Pois bem eu contarei, sente-se ali– disse Arthur indicando a poltrona pra que Lupe se sentasse.
–Eu não vou sentar, prefiro ficar em pé– disse Lupe.
–Pois bem Lupe, eu vou contar, o meu filho Ralf era o meu braço direito aqui no palácio, ele me ajudava em tudo, resolvia várias coisas, era gentil com todo mundo, eu tinha muito orgulho dele, mas um dia a gente brigou e ele saiu– disse Arthur.
–Porque vocês brigaram?– perguntou Lupe.
–Ele ficou escutando besteiras que falam de mim e acabou acreditando nessas besteiras, e saiu furioso– disse Arthur.
–Aposto que eu até sei o porquê ele saiu– disse Lupe.
–Como é que é? O que você disse?– perguntou Arthur.
–Necronx e Wampi me contaram tudo sobre o que você fez– respondeu Lupe.
–Aqueles dois ainda estão vivos? Onde você os encontrou?– perguntou Arthur.
–Encontrei em Geffen, eles estavam comemorando 40 anos de casado– respondeu Lupe.
–E eles ainda vivem lá?– perguntou Arthur.
–Eles foram pra outro lugar, mas isso eu não vou falar– respondeu Lupe.
–Me diga agora, por que eu quero matar eles– disse Arthur.
–Eu não quero que eles morram, graças a eles agora eu sei de tudo sobre você– disse Lupe.
–Me obedeça, eu sou o seu avô– disse Arthur irritado.
–Você não é mais o meu avô, você matou o meu pai o seu próprio filho e matou a minha mãe– disse Lupe aumentando o tom de voz.
–E agora eu mato você– disse Arthur pegando uma arma e Lupe como foi rápido invocou uma magia.
–ESCUDO MÁGICO– gritou Lupe que um escudo rosa apareceu e ele entrou no escudo, o avô pegou a arma e ficou atirando até acabarem as balas.
–Droga, como você fez isso?– perguntou Arthur.
–Eu sou um mago esqueceu?– respondeu Lupe.
–Eu vou fazer de tudo para matar você, eu não quero ter descendentes vindo de uma periferia– disse Arthur.
O rubi do cajado de Lupe brilha e os olhos de Lupe ficam vermelhos e diz:
–Você não merece viver, você matou o meu pai, o seu próprio filho e matou a minha mãe, você não passa de um velho ambicioso e arrogante– disse Lupe.
–Eu vou mostrar pra você quem é velho ambicioso e arrogante– disse Arthur apontando outra arma pra Lupe.
–Você não tem coragem de matar o seu próprio neto– disse Lupe.
–Vamos ver se eu num tenho depois que eu atirar em você– disse Artur puxando a parte de trás da arma sem ser o gatilho.
Lupe segurou o cajado com a mão direita, e pôs a mão esquerda aberta na frente mirando no avô disse:
–PETRIFICAR
Arthur foi se petrificando e Lupe disse:
–Você vai ficar assim por um bom tempo.
Quando ele cai no chão ele consegue ativar o alarme e Lupe disse:
– Não adianta vovozinho, eu vou conseguir sair daqui, nem os seus seguranças de quinta categoria vão me deter.
Ele sai da sala rindo sarcasticamente e os seguranças aparecem pra tentar matar ele usando armas e Lupe rapidamente usa uma magia:
–ESCUDO MÁGICO!
Um escudo mágico cor de rosa envolve Lupe, os seguranças atiram a atinge o escudo mágico, ele rir e aproveita e usa outra magia:
–TEMPESTADE DE RAIOS!
Os raios atingem os seguranças e Lupe sai tranquilamente do palácio de Lighthalzen.

Lighthalzen, 14h40min da tarde.

Carol e Luclock esperaram Lupe do lado de fora do Palácio depois do portão e Lupe chega tranquilamente até eles:
–Lupe porque você está de olho vermelho?– perguntou Carol.
–E porque o rubi do cajado esta brilhando?– perguntou Luclock.
O rubi do cajado parou de brilhar e Lupe volta a si:
–O que aconteceu?
–O que você não se lembra de nada do que você fez?– perguntou Carol.
–Eu só me lembro que ele queria me matar e eu estava protegido com o Escudo Mágico depois eu não sei mais o que aconteceu– respondeu Lupe.
–Caramba e ainda bem que você disse que é pra gente fugir caso acontecesse alguma coisa, o alarme disparou e a gente saiu correndo da sala de espera– disse Luclock.
–O alarme disparou?– perguntou Lupe.
–Pessoal vamos fugir os seguranças estão vindo– disse Carol que vê todos os seguranças saindo do Palácio de Lighthalzen e os três correram.
–ATRÁS DELES– gritou um dos seguranças.
Carol, Lupe e Luclock correram desesperadamente até a saída de Lighthalzen, mas tinha seguranças guardando a saída.
–E agora Lupe?– perguntou Carol.
–Nós estamos cercados– disse Luclock.
Os seguranças preparam as suas armas pra atirar nos três, Arthur apareceu entre os seguranças e ficou na frente deles olhando pros três.
–Graças ao médico do Biolaboratório estou curado da sua petrificação– disse Arthur.
Ele continua olhando pros três e disse:
–Vejo que esses dois são seus amigos, né?
–Eu sou a namorada dele– disse Carol.
–Já até arranjou uma namorada, que bom pra você meu netinho, pena que isso não vai durar por muito tempo, vou matar vocês três– disse Arthur.
Ele comanda o pessoal que diz:
–PREPARAR– disse ele que junto com se seguranças carregam as armas.
–APONTAR– eles apontam a suas armas pros três.
Lupe foi rápido e invocou uma magia.
–ESCUDO MÁGICO– gritou que apareceram três escudos cor - de- rosa e os três entram no escudo.
–FOGO– gritou Arthur e eles atiram, mas atinge os escudos mágicos.
Minutos depois Arthur faz sinal para todos pararem de atirar.
–Se rende meu netinho, você não tem como escapar,eu acho que esse seu escudo mágico não vai durar muito tempo.
–Porque você quer tanto matar o Lupe? Ele não fez nada com você– disse Carol.
–Eu faço isso tudo pelo poder, eu não quero ter um descendente vindo de pessoas que moram na periferia e a mãe dele é da periferia– disse Arthur.
–Você acha que isso vai fazer de você um dono do mundo?– perguntou Lupe.
–Ainda não meu netinho, mas eu pretendo e quero que continue assim depois que eu morrer, pra que meus filhos e netos façam o mesmo– disse Arthur.
–E você não tem pena das pessoas que moram na periferia de Lighthalzen?– perguntou Luclock.
–Eu não estou nem aí pra aquele pessoal, eu sou muito ambicioso e não quero que nenhum de meus filhos e netos tenha casos com gente daquela laia, porque se tiverem assim como meu filho teve, ele, ela e junto com o filho morrem– disse Arthur.
–Agora eu entendi tudo, você pensa que se você morrer, você acha que eu vou querer alguma coisa sua sendo o seu descendente? É claro que não– disse Lupe.
–Eu não quero que você faça parte da minha geração, porque você é filho de uma mulher imunda– disse Arthur.
Dizendo isso Lupe fica com raiva, que o rubi do cajado brilha de novo, os olhos de Lupe ficam vermelhos e grita:
–NÃO CHAME A MINHA MÃE DE IMUNDA.
Lupe ficou com raiva que invocou uma magia fazendo subir uma poeira vermelha.
–TEMPESTADE DE RAIOS.
Os raios em vez de ser de cor branca ficaram vermelhos e atingiram todos os seguranças que cercavam os três, deixando só Arthur vivo.
–Lupe você consegui matar todos os seguranças– disse Luclock olhando impressionado pelos seguranças que morreram.
–Lupe, por favor, pare não faça isso de novo– disse Carol que começa a chorar.
Arthur começa a fica com medo e pergunta:
–Você matou todos os meus seguranças, porque você fez isso?
Lupe olha pro avô e responde:
–A mesma coisa que você acabou de falar.
–O que?– perguntou Arthur.
–Eu faço isso– disse Lupe levantando a mão direita pra cima pra que um raio vermelho caia sobre ele, e Lupe olha pra ele e grita– TUDO PELO PODER.
O círculo de magia marca Arthur como alvo, ele olha pro chão onde vê o círculo e corre, mas Lupe grita:
–RELAMPAGO.
Ele atira em direção ao avô que estava correndo, mas o raio vermelho o atinge que sente uma descarga elétrica e morre.
O rubi do cajado parou de brilhar e Lupe fica no chão cansado, minutos depois ele se levanta e olha pra os amigos.
–Ai que dor de cabeça, o que foi que aconteceu?
–Olha o que você fez Lupe– disse Carol chorando.
Ele olha em volta e vê os seguranças mortos e para quando olha o avô morto. Ele fica chocado.
–Eu...matei...o... meu...avô.
–Infelizmente Lupe você matou– disse Luclock.
De repente o rubi do cajado de Lupe brilha mais uma vez, os olhos de Lupe ficam vermelhos de novo e vê Mephysto.
–Meus parabéns Lupe, você matou o seu avô e ele tinha uma coisa que você não tem e é muito importante pra mim, receba mais um pouco de poder.
Lupe gritou.
–Lupe o que está acontecendo com você?– disse Carol chorando desesperada.
–Lupe, por favor, me diz o que está acontecendo com você cara?– pergunta Luclock desesperado.
O rubi parou de brilhar e Lupe volta ao normal e cai no chão.
–LUPE– gritaram Carol e Luclock que se ajoelharam e balançaram o corpo de Lupe.
–Lupe, por favor, acorda– disse Luclock.
–Lupe meu amor acorda, o que aconteceu com você?– disse Carol chorando.
Lupe acorda.
–Ai tou com muita dor de cabeça, por favor, me ajude.
–A gente vai te ajudar Lupe– disse Luclock ajudando ele a se levantar.
–Me diga amor, o que foi aquilo?– perguntou Carol.
–Eu não sei, o meu mestre falou comigo– disse Lupe.
–O que ele disse pra você?– perguntou Carol.
–Pessoal temos um problema– disse Luclock.
Os dois acompanham o olhar de Luclock e vê um dos filhos de Arthur chamado Marlos, acompanhado por mais seguranças que diz.
–Vocês três mataram o meu pai, e não merecem continuar vivos, MATEM ELES.
–CORRE– gritou Luclock que os três correram.
Lupe que estava com muita dor de cabeça não conseguia correr rápido e Carol pegou a mão esquerda de Lupe pra ajudá-lo a correr mais rápido e os seguranças atiraram, mas os três conseguem sair de Lighthalzen indo em direção aos campos Lighthalzen e de Rachel.

Fim da 2ª temporada

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